Procedimentos percutaneos na regurgitação mitral
Resumo
É um estudo de revisão bibliográfica em que obteve a preocupação no pior
prognostico dos paciente com insuficiência cardíaca associada a regurgitação
mitral, comparados, aqueles com insuficiência cardíaca sem regurgitação
mitral. Esclarecendo alguns possíveis métodos inovadores e menos invasivos
para a correção da regurgitação mitral com menor risco ao paciente.
Publicações disponíveis na rede da Sociedade Brasileira de Cardiologia e
revistas internacionais de 2009 a 2013. As publicações que investigaram os
possíveis métodos, e, os colocaram em estudos são recentes, e têm realizado
seu uso em pacientes de alto risco cirúrgico, ou comorbidades onde o risco
cirúrgico se torne elevado. Lembrando sempre que o tratamento padrão ouro
para regurgitação mitral nos dias atuais é a cirurgia de plastia mitral ou troca
valvar mitral por próteses. Entretanto, os resultados dos novos dispositivos, se
mostram inovadores e com ampla técnica de solução, ainda que, muito cedo
para uma conclusão efetiva final para tratamento em seres humanos, exceto o
Clipe Mitral de fixação das cúspides, cujo já disponível em pratica clinica atual,
com resultados mostrando eficácia e segurança pelo estudo EVEREST II,
publicado em 2011 pelo New England Journal of Medicine. Percebemos que os
estudos mostram evidências de que alguns dispositivos ainda precisam de
aprimoramento de engenharia, enquanto outros já estão em fase de aprovação
para estudos de tratamento clinico efetivo, onde mostrarão sua eficácia e
segurança, como é o caso do dispositivo Carillon®, da empresa Cardiac
Dimension. É percebido pelos estudos preliminares que, os efeitos colaterais
mais abordados pela técnica mais promissora (anuloplastia indireta) é a
compressão da artéria circunflexa. Também nota-se um privilégio do dispositivo
Carillon®, que é a remoção do mesmo em qualquer momento do tratamento,
seja por simplesmente não cumprir o papel de redução da regurgitação mitral,
ou de compressão da artéria circunflexa. Outras técnicas de abordagem, ainda
em desenvolvimento e estudos ainda preliminares, também tem sugerido, ao
menos que, em protótipos e em ovinos bons resultados, como é o caso do
dispositivo Mitralign®, sendo estudado pelo Dr. Christopher Lee no St. Jude
Hospital. Estes estudos mostram diversas novas técnicas menos invasiva para
o tratamento da regurgitação mitral, porém ainda faltam aprimoramento
técnicos e de estudos que mostram realmente sua segurança e eficácia. Estes
dispositivos não vieram para a mudança do tratamento padrão ouro de cirurgia
, e sim como uma opção terapêutica a mais, para um melhor prognósticos e
qualidade de vida naqueles doentes com insuficiência cardíaca associada a
regurgitação mitral e alto risco cirúrgico.
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