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dc.contributor.advisorGerminiani, Helio, 1933-pt_BR
dc.contributor.authorHaurani, Semipt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Cardiologiapt_BR
dc.date.accessioned2017-10-10T19:47:23Z
dc.date.available2017-10-10T19:47:23Z
dc.date.issued1997pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/48607
dc.descriptionOrientador: Helio Germinianipt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cardiologiapt_BR
dc.description.abstractResumo: Para avaliar a presença de substrato arritmogênico, os pacientes com infarto agudo do miocárdio foram submetidos a análise do potencial tardio ventricular obtido pela eletrocardiografía de alta resolução. Foram selecionados para o estudo quarenta pacientes, internados no Serviço de Cardiologia do Hospital das Nações, Curitiba-PR, atendidos na fase aguda do infarto do miocárdio. Todos os pacientes eram acometidos por um primeiro infarto, sem evidência de outras cardiopatias e ou bloqueios de ramo do feixe de His. Todos os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, estudo hemodinâmico e cineangiocoronariográfico durante a fase hospitalar (4,95 + 5,39 dias), e eletrocardiograma de alta resolução próximo a data da alta hospitalar (11,52 + 2,80 dias). A prevalência global do potencial tardio ventricular foi de 32,5%: 13 pacientes com potencial tardio positivo (PTP) e 27 pacientes sem potencial tardio, isto é, negativo (PTN). A análise dos três parâmetros do eletrocardiograma de alta resolução (QRST, SBA40 e VM40) apresentaram médias com diferenças significativas entre os grupos PTP e PTN (p= 0,0001). Os grupos PTP e PTN eram semelhantes quanto a idade, sexo e classificação Killip para o estado clínico (KILLIP & KIMBALL, 1967). Durante a fase hospitalar apenas 01 paciente foi acometido por episódios de taquiarritmia ventricular sustentada, sendo que na evolução este paciente veio a apresentar potencial tardio ventricular. Os pacientes que foram submetidos a terapêutica trombolítica apresentaram uma menor prevalência de potencial tardio ventricular, quando comparados com os pacientes submetidos apenas ao tratamento convencional (17,4% vs 52,9%; p=0,02). As médias dos três parâmetros do eletrocardiograma de alta resolução apresentaram diferenças significativas (p= 0,03). Os pacientes que apresentavam a artéria relacionada ao infarto patente mostraram menor prevalência de potencial tardio ventricular, quando comparados aos que apresentavam a artéria ocluída (20% vs 53,33%; p=0,03). Apenas as médias do parâmetro QRST não evidenciaram diferença significativa (p= 0,23). A possível interferência do sexo neste parâmetro foi analisada. Não houve diferença significativa do QRST, apenas no sexo feminino, entre os pacientes com artérias patente e ocluída.A comparação entre as regiões acometidas pelo infarto (anterior ou inferior) não mostrou diferenças significativas na prevalência do potencial tardio ventricular e entre as médias dos parâmetros. Houve um maior número de potencial tardio positivo nos pacientes com infarto inferior, atribuído a maior sensibilidade do método para detecção de potenciais tardios oriundos desta parede. O comprometimento ventricular esquerdo, seja por dilatação ou por disfunção, não interferiu na prevalência do potencial tardio ventricular. Entretanto, a análise das médias dos parâmetros mostrou uma diferença significativa apenas para o QRST (p=0,01 para dilatação e p=0,04 para disfunção), sugerindo que nestas circunstâncias o aumento do QRST pode não estar relacionado, apenas com a presença de potenciais tardios ventriculares.pt_BR
dc.description.abstractabstract: To evaluate arrhythmogenic substract, patients with acute myocardial infarction were submitted to analysis of ventricular late potential obtained from signalaveraged electrocardiogram (SAECG). Forty in-hospital patients in acute phase of their first myocardial infarction without evidence of other heart diseases or bundle branch blocks were studied through clinicai evaluation, hemodynamic and coronariographic studies during hospital phase (4,95 + 5,39 days) of infarction, and SAECG near hospital discharge (11,52 ± 2,8 days). Overall prevalence of ventricular late potential was 32,5%: 13 of them had positive late potential (PLP group) while 27 had no late potential, being considered negative (NLP group). Analysis of the three parameters of SAECG (QRST, LAS40 and RMS40) showed highly significant differences between the averages of PLP and NLP groups (p=0,0001). Both groups had no differences related to age, sex and Killip clinicai classification. During hospital phase only one patient had episodes of sustained ventricular tachyarrhythmias, and he tumed out to have positive ventricular late potential. Patients who had been submitted to thrombolytic therapy showed a significantly lower prevalence of ventricular late potential, in comparison to those under conventional therapy (17,4% vs 52,9%; p=0,02). Besides, these two groups also showed significant differences related to the three SAECG parameters (p=0,03). Patients who had patent infarction-related artery showed a significantly lower prevalence of ventricular late potential when compared to those with occluded artery (20% vs 53,3%; p=0,03). QRST average values, however, showed no significant difference (p=0,23); possible influence of sex in this parameter was analysed, and there was no significant difference of QRST between women with patent and occluded arteries. Comparisons between anterior and inferior infarctions showed no significant difference in prevalence of ventricular late potential or parameter avarages. Inferior infarctions had more positive ventricular late potential, probably due to a greater sensitivity of the method in detecting late potentials originated in the wall. Left ventricular involvement, whether by dilation or disfunction, did not interfere in the prevalence of ventricular late potential. Nevertheless, analysis of parameter averages showed a significant difference in QRST (p=0,01 for dilation and p=0,04 for disfunction), suggesting that in these situations the increase of QRST may be related to other factors than the mere presence of ventricular late potential.pt_BR
dc.format.extent87 f. : grafs., tabs. ; 30 cm.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectFunção ventricularpt_BR
dc.subjectEnfarte do miocardiopt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleEstudo do potencial tardio ventricular pós-infarto agudo do miocardiopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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