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dc.contributor.advisorBorba, Victoria Zeghbi Cochenski
dc.contributor.authorPereira, Cristiane Pavan
dc.contributor.otherCampos, Denise Johnsson
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna
dc.date.accessioned2017-02-17T19:20:09Z
dc.date.available2017-02-17T19:20:09Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/45481
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Victória Z. C. Borba
dc.descriptionCoorientador : Nutricionista Ms. Denise Johnsson Campos
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 15/10/2015
dc.descriptionInclui referências : f. 43-47
dc.description.abstractResumo: O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de diminuição de massa magra (pré-sarcopenia) e as alterações na densidade mineral óssea (DMO) no pós-TCTH tardio. Foram avaliados pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, submetidos a TCTH alogênico no Hospital de Clínicas da UFPR, com no mínimo 1 ano pós-TCTH. Os indivíduos do grupo de estudo (GE) foram pareados por sexo, raça, idade e índice de massa corporal (IMC) com grupo de controles saudáveis (GC). As avaliações foram realizadas durante o período de maio de 2012 a outubro de 2013. A avaliação da composição corporal foi realizada através da densitometria por dupla emissão de raio X (DXA) e a DMO avaliada em coluna, fêmur e corpo total. O consumo alimentar foi realizado através do recordatório alimentar de 24 horas . A avaliação bioquímica foi realizada através dos exames de cálcio, PTH e vitamina D. Noventa e sete pacientes (52 homens, idade 37,2 ± 12,7 anos, IMC 25 ± 4,5 kg/m2), foram avaliados, sendo comparados com 68 controles (31 homens, idade 35,4 ± 15,5, IMC 25,05 ± 3,7 kg/m2). Cinquenta e seis pacientes (58,9%) não realizavam nenhum tipo de atividade física desde o TCTH e 57 (60%) apresentavam baixa exposição solar. O consumo alimentar de cálcio e de vitamina D foram considerados insuficientes em 96,4% e 83,5% dos pacientes respectivamente. Não houve diferença entre o consumo alimentar do GE e do GC. A média da vitamina D sérica no GE foi 23,5±10,3 ng/ml, sendo 48 pacientes (68,6%) classificados como insuficientes e 6 (8,6%) como deficientes. O GE apresentou maior prevalência de DMO alterada 24 (25%) comparado ao GC, 12 (19,1%), (p <0,001). O nível médio do PTH foi 85,7 ng/ml e a média do cálcio sérico foi 9,4 ± 0,5 mg/dl. A vitamina D sérica apresentou correlação inversa ,com os parâmetros de gordura corporal avaliados, porcentagem de gordura corporal (%GC) (r= -0,49; p<0,001),porcentagem de gordura andróide (%GA) (r= -0,51; p<0,001) porcentagem de gordura ginóide (%GG) (r= -0,48; p<0,001) e positiva com a porcentagem de massa magra (%MM) (r= 0,49; (p<0,001). Já o nível sérico de PTH apresentou relação inversa com a %MM (r= -0,49; p=0,001) e positiva com os parâmetros de gordura corporal, sendo %GC (r= 0,43, p=0,001), %GA (r= 0,43; p=0,001) e %GG (r= 0,39; p=0,003). Considerando o critério diagnóstico da Foundation for the National Institutes of Health (FNIH), encontramos pré-sarcopenia em 14 (14,4%) pacientes do GE e em nenhum do GC (p= 0,05). Os pacientes com maior severidade da Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH) (graus III e IV) apresentaram mais diagnóstico de pré-sarcopenia (66%) comparados àqueles sem DECH ou de menor severidade (10,9%) (p=0,004). Os fatores relacionados ao TCTH como diagnóstico, tipo de TCTH, condicionamento e imunoprofilaxia não mostraram relação com as alterações da DMO e presença de pré-sarcopenia. Conclui-se que os pacientes que realizam TCTH apresentavam maior prevalência de pré-sarcopenia e maior alterações na DMO, sendo que os pacientes com DECH grave apresentaram maior prevalência de pré-sarcopenia.
dc.description.abstractAbstract: The aim of this study was to evaluate the prevalence of decreased lean body mass (pre-sarcopenia) and changes in bone mineral density after late HSCT. Patients over 20 years of age undergoing allogeneic HSCT at the Clinical Hospital of UFPR, being at least 1 year post HSCT were evaluated. Patients were matched by sex, race, age and BMI with healthy controls . The evaluations were conducted during the period of May 2012 to October 2013. The assessment of body composition and bone densitometry was performed by dual energy x-ray absorptiometry (DXA) at the total body, lumbar spine, femural neck and total femur. The food consumption report was performed using the 24-hour food recall and food frequency survey. The biochemical evaluation included calcium, PTH and vitamin D measurements. Ninety-seven patients (52 men, age 37.2 ± 12.7 years, BMI 25 ± 4.5 kg / m2) were evaluated and compared to 68 controls (31 male, aged 35.4 ± 15.5 (p = 0.467), BMI 25.05 ± 3.7 kg / m 2 (p = 0.927)). Fifty-six patients (58.9%) did not do any physical activity since the HSCT and fifty-seven (60%) presented low sun exposure. Dietary intake of calcium and vitamin D were deficient in 96.4% and 83.5% patients respectively. There was no difference at the dietary intake between patients and control group. The mean levels of vitamin D were 23.5 ± 10.3 ng / ml, 48 patients (68.6%) were insufficient and 6 (8.6%) deficient. The patients group had a higher prevalence of low BMD, 24 (25%) compared to the CG, 12 (19.1%) (p <0.001). The average level of PTH was 85.7 ng / ml and the mean serum calcium was 9.4 ± 0.5 mg / dl. Vitamin D levels showed an inverse correlation with the body fat parameters such as % total fat (r = -0.49; p <0.001), % android fat (r = -0.51; p <0.001) and % gynoid fat (r = -0.48; p <0.001) and a positive correlation with the % lean mass (r = 0.49; (p <0.001). On the other hand, serum PTH were related negatively with the % lean mass (r = -0.49;. P = 0.001) and positively with the parameters of body fat as % total fat (r = 0.43, p = 0.001) and % android fat (r = 0.43; p = 0.001) and % gynoid fat (r = 0.39; p = 0.003 ). Considering the criteria of the Foundation for National Institutes of Health (FNIH), pre-sarcopenia was diagnosed in 14 (14.4%) patients and none from the control group (p = 0.05). Patients with higher severity of GVHD (grades III and IV) had higher prevalence of pre-sarcopenia (66%) compared to those without GVHD or with a less severe GVHD (10.9%) (p = 0.004). Factors linked to the bone marrow transplantation like type of HSCT, conditioning and immunoprophylaxis had no relation with the BMD results and presence of pre-sarcopenia. In conclusion, patients undergoing HSCT had a higher prevalence of pre-sarcopenia and greater changes in BMD compared to controls; the severity of the GVHD had impact in the prevalence of pre-sarcopenia.
dc.format.extent61 f. : il., grafs., tabs.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.relationDisponível em formato digital
dc.titlePré-sarcopenia e densidade mineral óssea no pós transplante de células tronco hematopoiéticas
dc.typeDissertação


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