Sensibilidade da taxa de câmbio às variáveis macroeconômicas : caso brasileiro entre 1999 e 2014
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Data
2015Autor
Leludak, Carolina Carvalho Assade
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Resumo: A discussão em torno da taxa de câmbio ganhou muita importância na economia internacional após a implementação do sistema de câmbio flutuante, ocorrida na maior parte do mundo. A partir da década de 80, quando as diversas taxas cambiais começaram a variar, estudiosos viram a necessidade de entender mais a fundo sua dinâmica, seu comportamento e seus determinantes. Por ser uma variável que impacta diversos aspectos da economia, muito trabalhos abordaram o tema com uso de teorias e modelos econométricos diversos. Sem que haja um consenso entre especialistas, persiste-se o desafio de mapear o seu comportamento em contextos de mudanças no cenário político e ambientes em crise. Neste trabalho apresento um estudo sobre a sensibilidade da taxa de câmbio R$/USD no Brasil frente a variáveis macroeconômicas importantes: PIB nacional, oferta de moeda doméstica, taxa de juros internacional e taxa de inflação internacional. A amostra partiu de 1999, quando da introdução do regime cambial flutuante no país, e se estendeu até 2014. É uma pesquisa quantitativa, com uso de dados mensais e com a aplicação de modelos bivariados de séries de tempo. Os resultados revelam que existe uma relação entre as variáveis macroeconômicas utilizadas e a taxa de câmbio, onde a relação entre taxa de câmbio com PIB e taxa de inflação internacional foi a esperada conforme a literatura. Porém, a relação da taxa de câmbio com oferta de moeda e taxa de juros internacional apresentou sinal contrário do esperado pela regressão proposta por Cagan (1956)
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- Ciências Econômicas [2072]