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dc.contributor.advisorAzevedo, Valderilio Feijópt_BR
dc.contributor.authorSchade, Lilian, 1979-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúdept_BR
dc.date.accessioned2022-07-06T17:47:31Z
dc.date.available2022-07-06T17:47:31Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/43622
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Valderilio Feijó Azevedopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 26/072016pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 56-61pt_BR
dc.description.abstractResumo: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo, que apresenta maior incidência em mulheres em idade reprodutiva e apresenta uma ampla diversidade de manifestações clínicas. Estudos mostram um maior risco de complicações materno-fetais em gestantes com LES. Este maior risco está atrelado especialmente à atividade de doença, hipertensão e associação com anticorpos específicos. Realizou-se um estudo descritivo, observacional, transversal e parte retrospectivo, em que se pretendeu descrever o histórico clínico e obstétrico preconcepção, aspectos clínicos durante a gestação e o desfecho materno-fetal. Participaram do estudo 30 gestantes portadoras de LES, atendidas no ambulatório de Pré-natal de Alto Risco do Hospital de Clínicas da UFPR, entre o período de março de 2012 a novembro de 2015. Verificou-se que a idade média das gestantes foi de 29,4 anos, a maioria apresentava manifestação cutânea e articular e 46,7% manifestação renal. Anti-Ro positivo estava presente em 40% das gestantes, mas não houve casos de lúpus neonatal, bem como 23% tinham anticorpos antifosfolípides (AFL) positivos. Na preconcepção 13,3% estavam com LES ativo e 26,7% apresentaram LES ativo durante a gestação. Hipertensão crônica foi verificada no histórico de 26,7% das gestantes e 13,3% tinham diagnóstico de hipotireoidismo. Histórico de complicações materno-fetais foi verificado em 50% das pacientes. A percentagem de complicações materno-fetais (hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, perdas gestacionais, retardo do crescimento intrauterino (RCIU), prematuridade e baixo peso ao nascer) foi de 46,7%. Dentre as complicações verificadas no estudo, houve associação estatisticamente significativa apenas entre prematuridade e a presença de anticorpos AFL, síndrome antifosfolípide (SAF) e hipotireoidismo e entre RCIU e baixo peso ao nascer com hipotireoidismo. Avaliando as complicações materno-fetais como um todo, houve associação com atividade de doença do LES na preconcepção, uso de doses maiores do que 10mg/dia de prednisona e hipotireoidismo. Também houve relevância estatística entre a associação de atividade de doença do LES durante a gestação e atividade de doença preconcepção. A média do índice de atividade do LES, SLEDAI, foi maior nas gestantes que apresentaram complicações gestacionais. Todas as gestantes que evoluíram com complicação materno-fetal apresentavam pelo menos um dos seguintes fatores: histórico de LES grave, histórico de complicação obstétrica, LES ativo na preconcepção, atividade de LES na gestação, presença de anticorpo AFL ou SAF. Recomenda-se que a gravidez de no LES seja planejada e acompanhada por profissionais com conhecimento no manejo da doença de base e que toda paciente seja orientada a engravidar somente se a doença estiver controlada por pelo menos seis meses. Palavras-chave: Lúpus eritematoso sistêmico, Gestação, Auto-anticorpos.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune connective tissue disease with a higher incidence in women of reproductive age and presents a wide range of clinical manifestations. Studies show an increased risk of maternal and fetal complications in pregnant women with SLE. This increased risk is linked especially to disease activity, hypertension and association with specific antibodies. We conducted a descriptive, observational, cross-sectional and partially retrospective study intended to describe the clinical and preconception obstetric history, clinical aspects during pregnancy and maternal and fetal outcome. The study included 30 pregnant women with SLE attended at High Risk Prenatal Clinic of the Hospital de Clínicas of the UFPR, between March 2012 and November 2015. It was found that the mean age of the pregnant women was 29.4 years; most of them presented cutaneous and articular manifestations and 46.7% renal manifestation. 40% had anti-Ro positive, but there were no cases of neonatal lupus. 23% had positive antiphospholipid antibodies. 13.3% had preconception active disease and 26.7% presented disease activity during pregnancy. 26.7% had chronic hypertension and 13.3% hypothyroidism. History of maternal and fetal complications was observed in 50% of patients. The percentage of fetal and maternal complications (gestational hypertension, preeclampsia, pregnancy loss, delayed intrauterine growth, prematurity and low birth weight) was 46.7%. Among the complications observed in the study, statistically significant association was found only between prematurity with antiphospholipid antibodies, antiphospholipid syndrome and hypothyroidism and between delayed uterine growth and low birth weight with hypothyroidism. Evaluating maternal and fetal complications as a whole, they were associated with preconception active disease, the use of doses above 10 mg daily of prednisone and hypothyroidism. There was also statistical significance between disease activity during pregnancy and preconception active disease. The score of the SLE activity index, SLEDAI, was higher in pregnant women with pregnancy complications. All pregnant women who developed maternal and fetal complications had at least one of the following factors: history of severe SLE, history of previous obstetric complications, preconception disease activity, active disease during pregnancy, presence of antiphospholipid antibodies or antiphospholipid syndrome. It's recommended that pregnancy in SLE patients should be planned and monitored by professionals who are experts in the disease management and that all patients should be oriented getting pregnant only if the disease is controlled by at least six months. Key-words: Systemic Lupus Erythematosus, Pregnancy, Autoantibodiespt_BR
dc.format.extent91 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectClínica médicapt_BR
dc.subjectGrávidaspt_BR
dc.subjectLupus eritematoso sistemicopt_BR
dc.title"Perfil clínico de gestantes portadoras de lúpus eritematoso sistêmico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná"pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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