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dc.contributor.advisorSilvado, Carlos Eduardo Soarespt_BR
dc.contributor.authorVolkmann, Ana Fátimapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Internapt_BR
dc.date.accessioned2018-01-04T18:50:48Z
dc.date.available2018-01-04T18:50:48Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/42518
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Carlos Eduardo Soares Silvadopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 18/12/2014pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 48-53pt_BR
dc.description.abstractResumo: Aproximadamente 30% das pessoas com epilepsia (PCE) não controlam as crises epilépticas apenas com medicação antiepiléptica, necessitando realizar uma avaliação para confirmação diagnóstica e eventual tratamento cirúrgico de epilepsia (ADCE). O ponto crucial da ADCE é o registro com vídeo-eletrencefalograma (VEEG) das crises típicas e a definição da região cerebral onde se iniciam as crises epilépticas (zona de início ictal - ZII). Porém a definição sobre a duração, número de crises necessárias para uma adequada localização da ZII e as possíveis intercorrências durante o VEEG não estão bem determinadas, o que tem implicações óbvias no planejamento das avaliações das epilepsias refratárias. Com o objetivo de: a) identificar o valor do VEEG na classificação das crises epilépticas e na localização da ZII; b) identificar a duração mínima do VEEG para registrar um número suficiente de crises epilépticas típicas; c) avaliar o risco de intercorrências durante o VEEG; d) definir o período do dia com maior ocorrência de crises epilépticas e e) comparar as características acima entre os diversos grupos de epilepsia de ADCEs realizados durante a avaliação para tratamento cirúrgico de epilepsia no Serviço de Epilepsia e EEG do Hospital de Clínicas UFPR. Foram revisados as fichas técnicas, laudos e prontuários de 1.044 VEEGs, sendo incluídos aqueles com duração superior a 24 h contínuas e excluídos os com dados incompletos, com registro exclusivo de eventos não epilépticos; que utilizaram eletrodos intracranianos e os registros com mais de 10 crises epilépticas. As ADCE foram classificadas em 5 grupos conforme a classificação final do tipo de epilepsia (anterior - ANT, temporal - TEMP, posterior - POST, não definida - ND e generalizada - GEN). Foram incluídos 655 exames de VEEGs, sendo que 57% deles em homens. A duração média do registro foi de 56,7 ± 46,5 h nas GEN e de 99,9 ±16,4 nas epilepsias localizadas, sendo de 102,5 ± 62,5 h no grupo TEMP (524 VEEGs). Durante o VEEG a medicação antiepiléptica foi reduzida em 50,6% das TEMP; 48,6% das ANT, 33,3% das POST e em 50% das GEN. As intercorrências ocorreram com maior frequência no grupo GEN com 5,2% de crises não registras e no grupo POST 0,9% das crises com estado de mal/crise prolongada. A duração média até o registro da primeira crise considerada ideal foi de 56,6 ± 52,1 h nas ANT; 53,2 ± 48,5 h nas TEMP; 39.7 ±32,4 nas POST. A definição da localização da zona de início ictal foi possível em 67,7% das TEMP, 63% das POST, 40% das ANT. Entre as epilepsias localizadas 70,1% ocorreram durante a vigília, com 24,4% pela manhã; 33,7% à tarde e 41,9% à noite. Pelos resultados estima-se que para a localização da ZII deve-se realizar VEEG com duração variando de 53 h (1ª crise ideal) a 79 h (última crise), incluindo o período noturno (42% das crises). Esses dados serão úteis no planejamento das avaliações para o diagnóstico e tratamento cirúrgico de epilepsia. Palavras-chave: Epilepsia, Vídeo-eletrencefalograma, Vídeo-EEG, Zona de Início Ictal, Tratamento Cirúrgico de Epilepsia. Diagnóstico de Epilepsia.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Approximately 30% of people with epilepsy (PWE) cannot control their seizures only with antiepileptic medication, needing to perform an evaluation to confirm the diagnosis and possible surgical epilepsy treatment (DSET). DSET's crucial point is recording the typical seizures with video-EEG (VEEG) and defining the cortical area where the episodes begin (ictal onset zone - IOZ). However, the definition around the duration and number of necessary seizures necessary for an adequate location of the IOZ and possible complications during the VEEG are not well determined, and this has obvious implications in planning the evaluation of refractive epilepsies. With the goals of identifying the a) value of VEEG in the classification of epileptic seizures and location of the IOZ; b) identifying the minimum duration of VEEG to record a sufficient number of typical epileptic seizures; c) assess the risk of intercorrências during the VEEG; d) define time of day with the largest occurrences of epileptic seizures; and e) compare the characteristics above between the diverse groups of epilepsies of DSETs performed during evaluation for epilepsy surgery in the Division of Epilepsy and EEG Hospital Clinical UFPR. We reviewed medical and VEEG records of 1044 VEEGs, these we included the ones with duration over 24 continuous hours and excluded those with incomplete data, with exclusively nonepileptic events, those with intracranial electrodes and VEEG with more than 10 epileptic seizures. They were classified the DSET according to localization into five groups (frontal- ANT, temporal - TEMP, posterior quadrant - POST, undetermined definida - UD e generalized - GEN). We included 655 VEEGs, 57% of them of male patients. Mean duration of VEEG recordings was 56.7± 46.5 hr for GEN and 99.9±16.4 for localized onset; with a mean duration of 102.5 ± 62.5 hr for temporal onset (524 VEEGs). Antiepileptic drugs were tampered down in 50.6% of TEMP, in 48.6% of ANT, 33.3% of POST and in 50% of GEN. Complications were more frequent in the GEN group with 5,2% unrecorded seizures and the POST group 0.9% of seizures with prolonged seizures or status. Mean duration of VEEG recording until the first ideal seizures was 56.6 (± 52.1) hr for ANT; 53.2 (± 48.5) hr for TEMP; 39.7 (±32.4) for POST. The zone of ictal onset was adequately localized in 67.7% of TEMP, in 63% of POST, in 40% of ANT. For the group of localized epilepsies,70.1 % of seizures occurred during arousal, 24.4 % of seizures occurred in the morning; 33.7 % in the afternoom and 41.9 % at nigth. The minimum recording time of VEEG for determining the zone of ictal onset should range from 53 hr (1st ideal seizures) to 79 hr (last recorded seizures). VEEGs recordings should include all night and day, as much as 42% of all seizures occurred only during night time. These data will be useful in planning evaluations for diagnosis and surgical treatment of epilepsy Key Words: Epilepsy, Video-eletrencephalograma, Video-EEG, Ictal Onset Zone, Surgical Treatment of Epilepsy, Diagnosis of Epilepsy.pt_BR
dc.format.extent59 f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectClínica médicapt_BR
dc.subjectEpilepsia - Diagnósticopt_BR
dc.subjectEpilepsia - Cirurgiapt_BR
dc.subjectEletroencefalografia - Instrumentaçãopt_BR
dc.titleO valor da video-eletrencefalografia na localização da zona de início ictal durante a avaliação para o diagnóstico e tratamento cirúrgico de epilepsias refratárias ao tratamento medicamentosopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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