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dc.contributor.authorSoares, Juliana Zimerman Cieslinskipt_BR
dc.contributor.otherUtiyama, Shirley Ramos da Rosa, 1955-pt_BR
dc.contributor.otherMessias, Iara José Taborda de, 1958-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticaspt_BR
dc.date.accessioned2020-07-16T14:30:50Z
dc.date.available2020-07-16T14:30:50Z
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/41724
dc.descriptionOrientadora : Profª. Drª. Shirley Ramos da Rosa Utiyamapt_BR
dc.descriptionCoorientadora : Profª. Drª. Iara Taborda de Messias-Reasonpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Defesa: Curitiba, 14/12/20105pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. [79-91]pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Análises clínicaspt_BR
dc.description.abstractResumo: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune multifatorial com amplo espectro de manifestações clínicas, que acomete predominante mulheres em idade reprodutiva. O Sistema Complemento (SC) tem importante contribuição na fisiopatogenia do LES através de suas 3 vias de ativação. A lectina ligante de manose (MBL) é a proteína central da via das lectinas e tem mostrado relação com as manifestações clínicas do LES. A concentração sérica de MBL é determinada por polimorfismos no gene MBL 2 (cromossomo 10). O presente estudo teve por objetivo determinar as concentrações de MBL em pacientes com LES e compará-las com as de indivíduos do grupo controle, visando avaliar se há associação entre concentrações de MBL e a presença da doença. Buscou-se, ainda, avaliar a relação entre as concentrações de MBL com manifestações clínicas, atividade de doença e dano acumulado observado no LES. Foram analisadas amostras de soro de 195 pacientes com LES (180 mulheres e 15 homens) e de 145 indivíduos sadios (126 mulheres e 19 homens). Os grupos foram compostos por indivíduos afro e eurodescendentes, oriundos do Sul do Brasil, com média de idade de 39 anos. As concentrações séricas de MBL foram determinadas por ensaio de ELISA. A atividade da doença foi avaliada por meio do escore SLEDAI e o índice SLICC/ACR DI foi calculado para indicar o grau de dano tecidual irreversível. Na análise estatística foram empregados testes não paramétricos, teste exato de Fisher, qui-quadrado e regressão logística binária. Considerando os indivíduos com altas concentrações de MBL (? 2000 ng/mL), os pacientes apresentaram mediana significativamente superior àquela encontrada nos controles (3350 vs. 3000 ng/mL; p= 0,038). Em relação ao gênero e etnia não houve diferença significativa entre os grupos. Dentre os pacientes com concentrações elevadas de MBL verificou-se aumento significativo na frequência daqueles com plaquetopenia (p= 0,007, OR= 2,71, 95% IC= 1,32-5,55) e convulsão (p= 0,034. OR= 2,61, 95% IC= 1,07-6,37). Por sua vez, nas concentrações intermediárias de MBL (100-2000 ng/mL), a ocorrência de plaquetopenia (p=0,013; OR= 0,40, 95% IC= 0,20-0,83) e convulsão p=0,031; OR= 0,35, 95% IC= 0,14-0,91) foi significativamente menor, porém um risco aumentado para o aparecimento de rash malar (p= 0,013; OR= 2,23, 95% IC= 1,18-4,21) foi detectado. Não foi encontrada associação entre as concentrações de MBL, o perfil sorológico e demais manifestações clínicas dos pacientes. Uma correlação positiva discreta entre a atividade da doença e as concentrações de MBL dos pacientes foi demonstrada. O maior grau de correlação foi obtido com concentrações acima de 3000 ng/mL (p= 0,016 r= 0,373). As concentrações de MBL também apresentaram discreta correlação com o dano acumulado irreversível observado nos pacientes com LES (p= 0,021, r= 0,232). Concluindo, as variações nas concentrações de MBL podem estar relacionadas com o desenvolvimento do LES na população em estudo e com a presença de manifestações clínicas como plaquetopenia, convulsão e rash malar. A proteína MBL ainda se mostrou promissora como marcador de atividade de doença e de dano acumulado observado no LES. Palavras-chave: Lúpus Eritematoso Sistêmico, MBL, concentração, convulsão, plaquetopenia, rash malar, SLEDAI, SLICC/ACR DI.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a multifactorial autoimmune disease with a wide spectrum of clinical manifestations, which affects predominantly women of reproductive age. The Complement System (SC) has an important contribution to the pathogenesis of SLE through its three activation pathways. The mannose-binding lectin (MBL) plays a central role in lectin pathway and has been shown relation with the clinical manifestations of SLE. The serum concentration of MBL is determined by polymorphisms in the MBL2 gene (chromosome 10). The present study aimed to determine the MBL levels in SLE patients and healthy controls, and to evaluate whether there is an association between these levels and the presence of the disease. In addition, we have also evaluated the relationship between the concentrations of MBL with clinical manifestations, disease activity and cumulative damage observed in SLE patients. Serum samples were analyzed in 195 SLE patients (180 women and 15 men) and 145 healthy individuals (126 women and 19 men), african and euro-descendants from Southern Brazil, with 39 years mean age. MBL levels were determined by ELISA. Disease activity and organ damage were measured using the indices SLEDAI and SLICC/ACR DI, respectively. Statistical analysis was performed with nonparametric tests, Fisher's exact test, chi-square and binary logistic regression. Considering individuals with high MBL concentrations (? 2000 ng / mL), patients had significantly higher median value than controls (3350 vs. 3000 ng / mL, p = 0.038). In relation to gender and ethnicity, we have not found significant difference between groups. Among patients with high concentrations of MBL, it was observed a significant increase in frequency of thrombocytopenia (p= 0.007, OR= 2.71, 95% IC= 1.32-5.55) and seizure (p= 0.034. OR= 2.61, 95% IC= 1.07-6.37). On the other hand, the occurrence of thrombocytopenia or seizure were significantly lower in patients with intermediate MBL levels (p=0.013; OR= 0.40, 95% IC= 0.20-0.83; e p=0.031; OR= 0.35, 95% IC= 0.14-0.91, respectively), but an increased risk for the development of malar rash (p= 0.013; OR= 2.23, 95% IC 1.18 - 4.21) was detected. No association was found between MBL levels, serological profile and other clinical manifestations of lupus. A slight positive correlation between disease activity and concentrations of MBL has been demonstrated - The highest degree of correlation was obtained with concentrations up to 3000 ng/ml (r = 0.016 p = 0.373 ). The MBL concentrations also had weak correlation with irreversible cumulative damage observed in SLE patients (r = 0.232, p = 0.021). In conclusion, changes in MBL concentrations may be related to development of SLE in the study population and with presence of clinical manifestations such as thrombocytopenia, seizures and malar rash. MBL protein seems be a disease activity and cumulative damage marker in SLE. Keywords: Systemic Lupus Erythematosus, MBL, concentration, thrombocytopenia, seizure, malar rash, SLEDAI, SLICC/ACR DI.pt_BR
dc.format.extent121 f. : il. algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectFarmáciapt_BR
dc.subjectLupus eritematoso sistemicopt_BR
dc.titleConcentrações séricas de lectina ligante de manose em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico : associação clínico-laboratorialpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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