Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorBasso, Renatopt_BR
dc.contributor.authorSimão, Diogopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-05-04T20:53:44Z
dc.date.available2020-05-04T20:53:44Z
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/40930
dc.descriptionOrientador : Renato Miguel Bassopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 10/08/2015pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 72-80pt_BR
dc.description.abstractResumo: Palavras chave: semântica, semântica formal, semântica cognitiva, semântica dinâmica Fritz Hamm, Hans Kamp e Michiel Van Lambalgen (HKL) publicaram um texto chamado "There is no opposition between Formal and Cognitive Semantics", em 2006, no periódico Theoretical Linguistics. O objetivo do presente trabalho é analisar a proposta dos autores de que a semântica formal e cognitiva podem estabelecer relações entre si através da Discourse Representation Theory, do Cálculo de Eventos e de uma abordagem computacional para a cognição. No texto em questão, os autores assumem que, levando-se em conta os modelos propostos, não há oposição entre a semântica formal e a semântica cognitiva. A semântica é, nos estudos linguísticos, a área responsável por investigar as relações de sentido que se estabelecem entre as línguas - naturais, aqui - o mundo, a mente e o uso. Estas três maneiras de encarar com o quê uma dada expressão linguística se relaciona para estabelecer relações de sentido são muitas vezes conflitantes. Evocando os argumentos de Lewis (1972) e de Jackendoff (1994) para explicar o que seria uma abordagem - respectivamente - realista e conceptual na semântica, e para explicar de onde a ideia de oposição surgiu, HKL definem que há divergências na concepção e na metodologia do que seria cada modelo teórico. Nesse sentido, se, para a semântica formal, há uma relação de sentido que se estabelece entre sentença e mundo, para a semântica cognitiva, esta relação de sentido se estabelece entre a sentença e a mente. Para resolver o problema, HKL lançam mão da Discourse Representation Theory, teoria da semântica que é dinâmica por considerar o contexto e o entrelaçamento entre sentenças, do Cálculo de Eventos, teoria da inteligência artificial que busca formalizar as relações que estabelecem os eventos. Ambas as teorias lidam com a dependência e a relação causal entre sentenças e coisas no mundo. Essa dependência e relação causal, de certa maneira, é cerne da abordagem computacional na cognição. Entende-se que HKL, de certa maneira, não contemplam, no artigo que iremos analisar, todo o formalismo, e cognitivismo, semântico. O que, de algum modo, denuncia que há ainda muitas diferenças e oposições entre ambos os modelos teóricos.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Fritz Hamm, Hans Kamp e Michiel Van Lambalgen (HKL) published a text called "There is no opposition between Formal and Cognitive Semantics", 2006, in the journal Theoretical Linguistics. The main aim in our work is to analyze HKL's proposal: the possible relationship that can be established between cognitive and formal semantics. In order to do that, HKL uses both Discourse Representation Theory and Event Calculus. These two approaches are formal ones and HKL combines them with a cognitive computational approach. Semantics is a field in Linguistics concerned with meaning and its relation with some reference. If the reference is the world, we have formal semantics; if the reference is the mind, we have cognitive semantics; if the reference is the use we do of language, we have Pragmatics based Semantics. These three theoretical approaches have their differences and usually are not combined and are regarded as conflicting. Lewis (1972) and Jackendoff (1994) are used by HKL to explain these differences about how to do Semantics in Linguistics; Lewis represents a formalist approach and Jackendoff a cognitive one. To solve this conceptual problem, HKL used Discourse Representation Theory, a dynamic semantic theory in which utterances are interpreted in relation to one another and to a conversational background - in this kind of semantic theory, the context plays a fundamental role in the meaning of sentences. HKL also used the Event Calculus, a theoretical and formal model made used to formalize temporal and aspectual boundaries. Both these theories have context dependence; this dependence is causal and is the heart of the computational approach used in cognitive science. For us, the association that HKL suggests, in the article that we are going to analyze, between Formal and Cognitive Semantics doesn't sustain itself. Amongst other reasons, these associations show that between these two theoretical approaches are more questions than HKL shows at first sight. Keywords: semantics, formal semantics, cognitive semantics, dynamic semanticspt_BR
dc.format.extent80 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.subjectLinguistica - Linguagempt_BR
dc.subjectSemântica - Cogniçãopt_BR
dc.subjectLíngua portuguesa - Aspectos psicológicospt_BR
dc.titleNonada, ou uma travessia entre semânticaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples