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dc.contributor.advisorMonteiro Filho, Emygdio Leite de Araujo, 1957-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservaçãopt_BR
dc.creatorIngberman, Biancapt_BR
dc.date.accessioned2022-12-15T15:43:47Z
dc.date.available2022-12-15T15:43:47Z
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/40499
dc.descriptionOrientador : Emygdio Leite de Araujo Monteiro Filhopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 02/06/2015pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: O muriqui ou mono (Brachyteles spp.), é o maior primata do Novo Mundo e endêmico da Floresta Atlântica no Brasil. Atualmente, duas espécies são reconhecidas: o muriqui-do-norte, Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820), e o muriqui-do-sul, B. arachnoides (É. Geoffroy, 1806), ambas são ameaçadas de extinção principalmente pela perda de habitat e caça. O conhecimento da distribuição histórica e atual de espécies é crucial para delinear seu estado de conservação, no entanto, os limites de distribuição de B. hypoxanthus e B. arachnoides ainda são insuficientemente conhecidos. Através de dados de literatura e de campo, procuramos compreender os limites da distribuição dessas espécies e avaliar seus status de conservação atual em duas escalas, regional e da Floresta Atlântica. Em escala regional, o estudo foi realizado no Estado do Paraná, limite sul da distribuição de B. arachnoides. Por meio de entrevistas com moradores locais, nós coletamos dados de ocorrência atual e histórica desta espécie. Nossos resultados mostraram que a distribuição histórica do mono foi limitada a oeste pelo bioma Campo e a sul pelo Rio Ribeira de Iguape. Nós sugerimos que o status de ocupação atual de B. arachnoides nesta região do Estado do Paraná seja reflexo da intensa fragmentação e de um incêndio histórico de larga proporção que ocorreu em 1963, sendo atualmente encontradas populações somente em dois fragmentos. Este cenário mostra que a situação da espécie no Estado do Paraná é muito delicada e se nenhuma ação de conservação for realizada é possível que haja sua extinção local. Estudos com informações detalhadas para a realização de avaliações de conservação em uma escala maior, geralmente são escassos. Ainda assim, frequentemente, tais avaliações se baseiam na restrição ou redução da distribuição histórica das espécies. A Modelagem de Distribuição de Espécies (MDE) tem se tornado uma ferramenta extremamente útil nesses casos, uma vez que modela a distribuição potencial das espécies mesmo com pouca informação. Neste contexto, nós modelamos a distribuição potencial de B. hypoxanthus e B. arachnoides, a fim de estimar a sua distribuição geográfica histórica e analisar seu status de conservação frente a fragmentação atual da Floresta Atlântica. Combinando o resultado da MDE com os dados de literatura, nós evidenciamos que, embora a distribuição das duas espécies sejam em grande parte delimitada pela adequabilidade ambiental, os rios representaram importantes barreiras de dispersão. Com base nos ajustes propostos para a definição dos limites de distribuição histórica das espécies de muriqui, atualmente, restam 7,6% para B. hypoxanthus e 12,9% para B. arachnoides de áreas florestadas capazes de suportar uma população. Nossos resultados também identificaram áreas de importância para a conservação onde novas populações de muriqui podem ser encontradas. Este estudo oferece um indicativo sólido para encontrar novas populações de muriquis. Adicionalmente, ele complementa os dados de ocorrência histórica os quais forneceram novas compreensões relativas à distribuição geográfica destas duas espécies ameaçadas de extinção, implicando diretamente em seu planejamento de conservação. Palavras-Chave: Brachyteles, conservação, distribuição geográfica, Modelagem de Distribuição de Espécies, Brasil.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The muriqui or wooly spider monkey (Brachyteles spp.) is the largest New World primate and endemic to the Brazilian Atlantic Forest. Currently, there are two recognized species: the northern muriqui, Brachyteles hypoxanthus (Kuhl, 1820), and the southern muriqui, B. arachnoides (É. Geoffroy, 1806), both threatened due habitat loss and poaching. Learning the current and historical distribution of the species is crucial to outline their conservation status; however, knowledge about the distribution limits of B. hypoxanthus of B. arachnoides is still uncertain. Through literature and field data, we tried to understand these species distribution limits and assess their conservation status into two scales, regional and Atlantic Forest. In a regional scale, the study was conducted in the Paraná State, which is the southern distribution limit of B. arachnoides. By interviews with local residents, we collected current and historical occurrence data of this species. Our results showed that the Campo biome limited the western and the Ribeira de Iguape River limited the southern historical distribution of this species. We suggest that the current occupancy status of B. arachnoides in the Paraná State region reflects its encroachment, as well as a large historical fire that occurred in 1963, with populations nowadays found in only two fragments. This scenario shows that in the Paraná State this species is very fragile; if no conservation action is performed, a local extinction event for B. arachnoides might occur. Studies with detailed information for carrying out conservation assessments on a wider scale are usually scarce. Nevertheless, such assessments are often conducted based on the restriction or reduction of the historical distribution of species. The Species Distribution Modeling (SDM) has become an extremely useful tool in these cases, since it models the potential distribution of the species, even with little information. Thus, we modeled the potential distribution of B. hypoxanthus and B. arachnoides, aiming to estimate their historical geographic distribution, as well as to analyze their conservation status across the current fragmentation of the Atlantic Forest. Combining the SDM results with the literature data, we evidenced that although the distribution of the two species is largely bounded by environmental suitability, rivers also represent important dispersion barriers. Based on the proposed adjustments for the definition of the historical distribution limits of the muriqui species, the remaining forested areas capable of supporting viable populations represent 7.6% for B. hypoxanthus, and 12.9% for B. arachnoides. Our results also identified areas of conservation concern where new populations of muriquis might be found providing a solid indicative for finding new populations. It also complements historical occurrence data, giving new insights regarding the geographical distribution of these two endangered species, which implies directly in their conservation planning. Key words: Brachyteles, conservation, geographic distribution, Species Distribution Modeling, Brazil.pt_BR
dc.format.extent85 f. : il. algumas color., mapas.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectPrimatas - Distribuição geograficapt_BR
dc.titleFatores ecológicos de influência na distribuição geográfica de Muriqui (Brachyteles Spix 1823) e bases para formulação de uma estratégia de conservação para o sul do Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR


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