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dc.contributor.advisorTelles Filho, Flavio de Queiroz, 1952-
dc.contributor.authorCastoldi, Juliane Rosa
dc.contributor.otherSilveira, Monica Evelise
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna
dc.date.accessioned2015-12-11T09:47:59Z
dc.date.available2015-12-11T09:47:59Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/40309
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Flávio de Queiroz Telles
dc.descriptionCo-orientadora : Msc. Monica Evelise Silveira
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 11/12/2014
dc.descriptionInclui referências : f. 81-90
dc.description.abstractResumo: A sepse é responsável por um grande número de hospitalizações, sendo frequentemente associada à morte em ambiente hospitalar. Seu diagnóstico é por vezes difícil, considerando-se a inespecificidade dos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes e devido à ausência de marcadores específicos, muitas vezes a antibioticoterapia é feita empiricamente, podendo levar ao uso abusivo de antibióticos e consequentemente pode aumentar o risco do desenvolvimento da resistência bacteriana. Objetivo. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar a capacidade da procalcitonina (PCT), um pró-hormônio da calcitonina ao orientar a antibioticoterapia nos pacientes da Unidade de Terapia Intensiva Adulto do HCUFPR, reduzir dias de antibioticoterapia quando comparada à terapia empírica no grupo controle. A PCT é produzida por vários tipos de células e órgãos após estímulo pró-inflamatório, em especial de natureza bacteriana, apresenta uma longa meia vida in vivo, cerca de 20-24 horas após um único e agudo estímulo quando comparada a outros parâmetros e possui ainda um aumento rápido e altamente específico em resposta a infecções bacterianas sistêmicas e sepse. Método. Foram avaliados 32 pacientes randomizados em dois grupos, PCT e controle. Para o grupo controle a conduta foi a já existente na unidade, baseada em achados clínicos e laboratoriais e para o grupo PCT, o protocolo proposto nesse trabalho propôs o início da terapia baseado nos valores de PCT (>0,5ng/mL) e sua suspensão, manutenção ou troca no quinto dia de tratamento. Foram feitas dosagens na admissão (D0), D3, D5 e D10 para acompanhamento para todos os pacientes. Foram avaliados ainda scores de gravidade, valores de PCT e Proteína C Reativa para os pacientes sobreviventes e não sobreviventes. Resultados. Foi observada uma mesma mortalidade entre os grupos durante o seguimento do protocolo, uma mortalidade total de 46,8% até o 28º dia e não houve diferença estatisticamente significativa na sobrevida entre os dois grupos. Não foi observada correlação entre PCT x PCR e PCT x leucograma em nenhum dos dias avaliados (D0, D3, D5, D7 e D10). Na análise ITT, o tempo de tratamento para o grupo Controle foi de 11 dias (5-25) e para o Grupo PCT de 10 dias (4-16), porém sem significância estatística (p=0,65). Quanto ao tempo de internamento na UTI também não houve diferença entre os grupos, com mediana de 15,5 dias (9-30) para o grupo controle e 12,5 dias (7-28) para o grupo PCT, p=0,79. Quando comparados sobreviventes e não sobreviventes, houve diferença estatística significativa em PCT no D0, SOFA D0, APACHE II e IV, no Delta SOFA e no Highest SOFA. O custo do tratamento por paciente no grupo PCT foi de R$1.074,20 e no grupo controle de R$1.213,20. No grupo PCT foi observada uma economia de R$139,00 por paciente, aproximadamente 11,5% quando comparado ao o grupo controle. Conclusão. Não houve redução significativa em dias de tratamento, porém uma economia no tratamento no grupo PCT. Pacientes mais graves e que foram a óbito tinham valor de PCT mais elevados em D0, assim como os scores APACHE II e IV, SOFA, Delta SOFA e Highest SOFA. Palavras-chave: Sepse. Procalcitonina. Antibioticoterapia. UTI
dc.description.abstractAbstract: Sepsis is responsible for a large number of hospitalizations and it is often associated with cause of death in hospital environment. It is a disease eventually hard to diagnose, whether clinical or laboratory, due to nonspecific signs and symptoms in patients and the treatment with antibiotics is generally empiric since there are no specific markers for sepsis and may lead to abuse of antibiotics and therefore may increase the risk of developing bacterial resistance. Objective. This study aims to evaluate the ability of procalcitonin (PCT), a calcitonin prohormone to guide antibiotic therapy in patients of the Adult Intensive Care Unit of HC-UFPR, reducing days of antibiotic therapy when compared to empirical therapy in a control group. Procalcitonin (PCT) is a prohormone of calcitonin produced by several cells and organs after pro inflammatory stimulation, especially bacterial. After a unique and acute stimulation PCT presents long half-life in vivo, approximately 20-24h, compared to other parameters; moreover, PCT shows rapid and highly specific increase in response to bacterial systemic infections and sepsis. Method. We evaluated 32 patients randomized into two groups, PCT and control. For the group control the conduct was the same that were used in the ICU, based on clinical and laboratory findings and the PCT group, the protocol suggested in this study proposes to begin the therapy based on PCT levels >0,5ng/mL, and revaluation on fifth day. Patients will be assessed at admission (D0) and followed at D3, D5 and D10. Were also assessed severity scores, PCT values and C-reactive protein for survivors and non-survivors. Results. We observed the same mortality between both groups during follow-up protocol, an overall mortality of 46.8% by the 28th day and there was no statistically significant difference in survival between the two groups. There was no correlation between PCT x PCT and PCR x WBC in any of the evaluated days (D0, D3, D5, D7 and D10). In the ITT analysis, the treatment duration for the control group was 11 days (5-25) and the PCT Group 10 days (4-16), but the difference did not reach statistical significance (p = 0,65). As for the length of stay in the ICU there was no difference between the groups, with a median of 15.5 days (9-30) for the control group and 12.5 days (7-28) for the PCT group, p = 0, 79. When compared survivors and non-survivors, there was a statistically significant difference in PCT D0, D0 SOFA, APACHE II and IV, the Delta SOFA and Highest SOFA. The cost of treatment per patient in the PCT group was R$ 1,074.20 and in the control group of R$ 1,213.20. In the PCT group was observed savings of R$ 139.00 per patient, approximately 11.5% when compared to the control group. Conclusion. There was no significant reduction in days of treatment, but a saving in the PCT treatment group. Patients more critical and who died had higher value of PCT in D0, as well as scores APACHE II and IV, SOFA, Delta SOFA and Highest SOFA. Key-words: sepsis, procalcitonin, antibiotic, ICU
dc.format.extent97 f. : il., tabs., grafs., algumas color.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.relationDisponível em formato digital
dc.subjectClínica médica
dc.subjectAntibacterianos
dc.subjectSepse
dc.subjectUnidades de terapia intensiva
dc.subjectCalcitonina
dc.titleO uso da procalcitonina orientando a antibioticoterapia de pacientes com suspeita de sepse em uma UTI de hospital público : um projeto piloto
dc.typeDissertação


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