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dc.contributor.authorFernández, Virginia Laurapt_BR
dc.contributor.otherCurado, Marcelo Luiz, 1972-pt_BR
dc.contributor.otherMeirelles, Jose Gabriel Porcilept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômicopt_BR
dc.date.accessioned2015-03-20T18:43:17Z
dc.date.available2015-03-20T18:43:17Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/37358
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Marcelo Luiz Curadopt_BR
dc.descriptionCo-orientador : Prof. Dr. José Gabriel Porcile Meirellespt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ecônomico. Defesa : 15/12/2014pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: As economias latino-americanas são caracterizadas historicamente por possuir estruturas produtivas heterogêneas, nas quais coexistem setores altamente qualificados e setores primários artesanais de baixa produtividade. Essas estruturas também se caracterizam por baixa diversificação produtiva, dependência do capital estrangeiro, baixa participação dos trabalhadores na renda nacional e uma balança comercial, independentemente de ser deficitária ou superavitária, baseada na exportação de produtos primários e commodities. Para um conjunto de autores latino-americanos (Raúl Prebisch, Celso Furtado, Aldo Ferrer e Fernando Fajnzylber, dentre outros), que contribuíram com o desenvolvimento do pensamento estruturalista da região e que influenciaram em grande medida a constituição e o fortalecimento da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), essas características das economias latino-americanas limitaram o potencial de crescimento e desenvolvimento da região, já que sua inserção internacional e lugar na divisão internacional do trabalho se definiram pela dependência externa. Essa dependência se deu em função da demanda externa, já que a exportação de produtos primários e a determinação do preço das commodities locais são definidas no mercado internacional – altamente volátil e instável. Além disso, essa dependência se torna ainda mais aguda com os fluxos de capital externo, que atuam como restrição externa ao crescimento do investimento e financiamento das economias da América Latina. Assim, o objetivo principal é analisar o padrão de exportações da Argentina, aplicando a Matriz de Competitividade de Fajnzylber e Mandeng, tendo como foco o período de 1985 a 2010. Mais especificamente, buscar-se-á identificar as interações existentes entre a estrutura de exportações do país e a evolução da estrutura de diferentes mercados – países industrializados, asiáticos em desenvolvimento, MERCOSUL e mercado mundial. Adicionalmente, estuda-se o Índice de Comércio Intra-Indústria da Argentina com os principais sócios comerciais desses mercados – Estados Unidos da América, Brasil, China e MUNDO, o que permite fazer inferências sobre a integração comercial e produtiva entre os países. Finalmente, pretende-se estabelecer alguns nexos de causalidade entre um padrão de exportações com preponderância nos recursos naturais, e a competitividade internacional. A hipótese central da pesquisa é que apesar de os países industrializados terem forçado historicamente a primarização do padrão de exportações dos países da América Latina, em especial da Argentina, observa-se que nas últimas décadas os países em desenvolvimento vêm influenciando em maior medida o comércio internacional e, por conseguinte, tal padrão de exportações. Destarte, enquanto os países da Ásia em Desenvolvimento aprofundaram o processo de primarização, reinserindo a Argentina como exportadora de commodities e bens primários no começo do século XXI; o MERCOSUL favoreceu um padrão de exportações mais sofisticado, com preponderância de exportações de manufaturas não baseadas em recursos naturais. Palavras-chave: Padrão de Exportações Argentino. Matriz de Competitividade Fajnzylber e Mandeng. Índice de Comércio Intra-Indústria. Recursos Naturais.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The Latin American economies are historically characterized by having heterogeneous productive structures in which coexist highly skilled sectors and craft primary sectors of low productivity. These structures are also characterized by low production diversification, dependence on foreign capital, low participation of employees in national income and a trade balance, whether surplus or deficit, based on the export of primary products and commodities. For a set of Latin American authors (Raúl Prebisch, Celso Furtado, Aldo Ferrer and Fernando Fajnzylber, among others), which contributed to the development of structuralist thought in the region and influenced largely the creation and strengthening of the Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLAC), these characteristics of Latin American economies have limited the potential for growth and development of the region, as its international position and place in the international division of labor is defined by the external dependency. This dependence was due to external demand, since the export of primary products and the determination of the local commodity prices are set in the international market - highly volatile and unstable. In addition, this dependence is even more acute with the external capital flows, which act as external constraint to the growth of investment and financing of the Latin American economies. Thus, the main objective is to analyze the pattern of exports from Argentina, applying the Competitiveness Matrix of Fajnzylber and Mandeng, focusing on the period from 1985 to 2010. More specifically, we will try to identify the interactions between the structure of the country's exports and trends in the structure of different markets - industrialized countries, Asian developing, MERCOSUR and the world market. In addition, we study the Intra- Industry Trade Index of Argentina with major trading partners such markets - United States, Brazil, China and WORLD, allowing inferences about the commercial and productive integration between countries. Finally, we intend to establish some causal links between a pattern of exports with a preponderance on natural resources, and the international competitiveness. The central hypothesis of the research is that while industrialized countries have historically forced the commodities in the pattern of exports from Latin American countries, especially Argentina it is observed that in recent decades, developing countries have been influenced to a greater extent trade international and therefore such a standard export. Thus, while Asian countries in development deepened the process, reinserting Argentina as an exporter of commodities and primary goods in the early twenty-first century; MERCOSUR favored a pattern of more sophisticated exports, with a preponderance of exports of manufactures not based on natural resources. Keywords: Export Pattern of Argentine. Competitiveness Matrix Fajnzylber Mandeng. Intra- Industry Trade Index. Natural Resources.pt_BR
dc.format.extent167f. : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectCrescimento e desenvolvimento econômicopt_BR
dc.titleA inserção externa da Argentina : um estudo sobre a relevância dos recursos naturais no padrão de exportações, a competividade e o comércio intra-industrial, no período de 1985 a 2010pt_BR
dc.typeTesept_BR


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