Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMoraes, Pedro Rodolfo Bodê de, 1960-2021pt_BR
dc.contributor.authorCarriel, Paola Carolinept_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.date.accessioned2022-07-06T15:51:47Z
dc.date.available2022-07-06T15:51:47Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/36189
dc.descriptionOrientador: Dr. Pedro Rodolfo Bodê de Moraespt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa: Curitiba, 30/03/2014pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Sociologiapt_BR
dc.description.abstractResumo: Este trabalho buscou estudar a experiência de privação de liberdade entre jovens de um Centro de Socioeducação paranaense (Cense). Nossa pergunta de pesquisa consistia em compreender como essa experiência altera a sociabilidade e trajetória desses adolescentes. Para isso foram realizadas entrevistas com roteiro semiestruturado com sete adolescentes, além de informações coletadas durante um período de voluntariado. Entre as perguntas, havia questionamentos sobre a rotina no Cense, a vida pregressa e familiar e o motivo da privação de liberdade. As indagações que geraram esta dissertação surgiram após um extenso período de voluntariado em instituições de acolhimento, em que pudemos examinar as tensões protetivas e punitivas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990). Antes do ECA, eram atendidos da mesma forma tanto crianças e jovens pobres, vítimas de maus-tratos ou em perigo moral, como aqueles que haviam cometido um "crime". Com a nova legislação, eles foram separados em dois grupos: aqueles que recebem medidas protetivas, porque tiveram direitos violados; e aqueles que recebem medidas socioeducativas, porque cometeram um "crime", agora chamado de "ato infracional". Nossa análise partiu de Goffman (1982, 1995, 2001), Elias (2000) e Bourdieu (1990, 2001, 2003, 2009, 2010). Consideramos o Cense como uma instituição total e mostramos, com o habitus e a microssociologia do poder, como uma estrutura desigual (de falta de políticas públicas básicas e acesso à Justiça) materializa-se na vida dos jovens vulneráveis, levando parte deles a viver em instituições com viés punitivo. Assim, chegamos naquilo que Coelho (2005) chama de profecia auto-cumprida e como o controle social perverso é usado como forma de criminalização da pobreza.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In this dissertation it was aimed to investigate the experience of deprivation of liberty among adolescents in a juvenile detention center of Paraná, called Cense. Our goal was to learn how this experience changes their histories and sociability. For that, we conducted a semi-structured interview with seven adolescents, as well as collected information during a period of volunteering. Among the questions, there were some about the Cense routine, the previous and family life and the deprivation of liberty cause. The questions that led to this dissertation emerged after an extensive period of voluntary work in temporary shelters in which we examine the protective and punitive tensions contained in the Child and Adolescent Statute, called ECA (1990). Before ECA, both poor youth and those who had committed a crime were treated in the same way. With the new legislation, they were separated into two groups: those receiving protective measures and those who receive punitive measures. Our analysis was based on Goffman (1982, 1995, 2001), Elias (2000) and Bourdieu (1990, 2001, 2003, 2009, 2010). We considered Cense as a total institution and showed, with the habitus and micro sociology of power, as an unequal structure (lack of adequate public policy and access to justice) is materialized in the lives of vulnerable young people, leading some of them to live in institutions with punitive bias. Consequently we got what Coelho (2005) calls self-fulfilling prophecy and how the perverse social control is used as a form of criminalization of poverty.pt_BR
dc.format.extent146f : tabs., color., grafs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectAssistência a menorespt_BR
dc.subjectPunição (Psicologia)pt_BR
dc.subjectJovenspt_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.title"Aqui é cada um por si e todos por todos" : jovens e a experiência de privação de liberdadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples