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dc.contributor.authorCordeiro, Juliana Cochenskipt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Genéticapt_BR
dc.contributor.otherBicalho, Maria da Graça, 1947-pt_BR
dc.date.accessioned2014-08-28T12:27:06Z
dc.date.available2014-08-28T12:27:06Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35948
dc.description.abstractResumo: A infecção pelo Papilomavírus humano (HPV), que tem tropismo por mucosas e que se aloja no epitélio escamoso pluriestratificado que reveste o colo do útero, pode induzir o desenvolvimento de lesões intra-epiteliais de alto grau (NIC II e NIC III). Quando não tratadas, essas lesões podem progredir ao Câncer Cervical (CC). O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum, e a maior causa de mortalidade em mulheres no mundo. Genes HLA não clássicos, em especial o gene HLA-G, por seu papel na imunotolerância, tem sido investigados quanto à proteção e/ou susceptibilidade a uma série de doenças causadas por vírus, câncer, entre outras. De acordo com evidências recentes, a expressão de HLA-G, na superfície da célula tumoral, teria efeito imunomodulador sobre as células Natural Killer, linfócitos T, além de inibir a resposta imune. O objetivo desse estudo de associação caso-controle, foi investigar a influência dos SNPs localizados na região promotora do gene HLA-G em mulheres com lesões intraepitelias cervicais de Grau II e Grau III e mulheres controle. As configurações haplotíplicas para os 8 SNPs (-1306, -1179, -1155, -1140, -1138, -1121, -990, -964) investigados na região promotora de HLA-G foram comparadas entre os grupos "pacientes” e "controles”. O estudo foi conduzido numa amostra constituída por 194 mulheres, sendo que 70 apresentavam NIC II e 51 apresentavam NIC III ambas HPV positivas. O grupo controle foi constituído por 73 mulheres sem lesão epitelial cervical e sem a presença do vírus HPV. O DNA foi extraído de amostras do sangue periférico pela técnica de Salting out, e a genotipagem foi realizada por seqüenciamento com ABI Prism Big Dye Terminator Cycle Sequencing Kit v.3.1 (Applied Biosystems, CA, USA). Para as análises estatísticas utilizou-se o software BioEstat v.5.0. Aplicou-se o teste exato de Fisher em tabelas 2x2, considerando-se significância estatística quando p=0,05. A estimativa das frequências haplotípicas foi executada com o software Phase 2.1. Notou-se uma maior freqüência, do Haplótipo LCR H1.1 (GAGAACGG) em mulheres controles (CLS) tanto na comparação estratificada NIC III x CLS (p=0,0130; OR=1,87; IC=1,10-3,17) quanto na comparação entre grupos CLS x PAC (NIC II + NIC III;p=0,0471; OR=1,5; IC=0,98-2,27). Agrupando-se as principais configurações haplotípicas dos grupos H1 e H2, observou-se um aumento significativo na freqüência dos haplótipos agrupados em H2, nas comparações NIC III x CLS (p=0,0281; OR=1,7; IC=1,01-2,84) e CLS x PAC (NIC II + NIC III; p=0,0192; OR=1,5; IC=1,04-2,42).Esses resultados são sugestivos de uma provável participação da Região Controladora de Locus (LCR) com o desenvolvimento do CC, tornando o HLA-G um gene candidato a ser melhor investigado como biomarcador de resistência (Haplótipo H1.1) e susceptibilidade (Haplótipo H2) na progressão das lesões intraepiteliais cervicais e o desenvolvimento do CC.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.subjectVirus do papilomapt_BR
dc.subjectTolerancia imunologicapt_BR
dc.subjectInfecções tumorais por viruspt_BR
dc.titleSNPS da região controladora de Locus (LCR) na região reguladora 5' do gene Hla-g em mulheres com neoplasia intraepitelial cervical.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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