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dc.contributor.authorKremer, Laura Piolipt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservaçãopt_BR
dc.contributor.otherRocha, Rosana Moreira da, 1962-pt_BR
dc.date.accessioned2014-08-08T17:22:07Z
dc.date.available2014-08-08T17:22:07Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35761
dc.description.abstractResumo: A bioinvasão e uma das maiores ameaças aos ecossistemas marinhos, sendo de fundamental importância compreender quais fatores regulam a introdução de espécies nesses ambientes. Sabe-se que a predação e a disponibilidade de recursos alteram a resistência biótica das comunidades. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi compreender como a predação e a disponibilidade de recurso (substrato livre) atuam para a determinação da invasão em áreas de risco, bem como avaliar o efeito destes fatores na determinação dos padrões latitudinais de bioinvasão por invertebrados da comunidade incrustante. Para isto dois experimentos foram realizados em quatro pontos ao longo da costa brasileira: Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Ceara, incluindo uma faixa de latitudes entre 3o e 27oS. O primeiro capitulo da tese visou compreender como a predação regula as comunidades incrustantes em áreas de substrato artificial ao longo da costa brasileira, enfatizando a capacidade dos predadores presentes nestas áreas em limitar a colonização e estabelecimento exitoso de espécies exóticas. Para isso um grupo de unidades amostrais foi submetida a predação, enquanto em outro grupo houve a exclusão de predadores. Foi observado que a predação é um fator-chave para a determinação das comunidades incrustantes, selecionando espécies com uma melhor estrutura de defesa. Ainda, a predação atuou como um importante fator controlador de espécies exóticas, já que houve diminuição da abundancia dessas espécies nas placas sujeitas a predação. O objetivo do segundo capitulo foi entender como a perturbação não seletiva atua para a estruturação da comunidade. O experimento consistiu na liberação de espaço pela remoção dos organismos presentes de modo a disponibilizar espaço para a colonização de espécies. Após três meses de desenvolvimento da comunidade, foram aplicados os tratamentos que consistiram na liberação de 6, 12, 25 e 50% da área da placa. Foi observado que comunidades de substratos artificiais são bastante resilientes à perturbação, voltando rapidamente ao estagio anterior. Ainda, a intensidade de perturbação não influenciou a porcentagem de cobertura de espécies exóticas ou nativas. O terceiro capitulo teve como objetivo avaliar a presença de espécies exóticas e testar mecanismos de resistência biótica em uma perspectiva latitudinal. Não foi observado declínio do numero de espécies exóticas nas regiões tropicais. Também não foi observado aumento das interações bióticas nas menores latitudes, já que a intensidade de predação e a utilização do recurso limitante espaço não foi maior em sentido as menores latitudes. Desta forma, observa-se que comunidades marinhas incrustantes de substratos artificiais ao longo da costa brasileira são fortemente controladas por predadores, porem bastante resilientes à liberação de espaço, independentemente da latitude estudada. Assim a predação, apesar de não apresentar um padrão latitudinal, pode limitar a abundância de espécies exóticas, enquanto processos de interações entre as espécies durante a ocupação do espaço não foram capazes de controlar bioinvasão.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectBioinvasãopt_BR
dc.subjectEcologia marinhapt_BR
dc.titleO efeito dos fatores bióticos sobre a distribuição de espécies exóticas marinhas, um estudo latitudinalpt_BR
dc.typeTesept_BR


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