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dc.contributor.authorPrestes, Susana Pinheiro da Cruzpt_BR
dc.contributor.otherSilva, Adelaide Hercília Pescatori, 1971-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2019-11-28T13:41:13Z
dc.date.available2019-11-28T13:41:13Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/35649
dc.descriptionOrientadora : Profª Drª Adelaide Hercília Pescatori Silvapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 06/12/2013pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Estudos linguísticospt_BR
dc.description.abstractResumo: Na presente pesquisa, investigamos a produção de consoantes oclusivas surdas e sonoras do inglês em início de palavra por falantes de português brasileiro (PB). Para tanto, analisamos dados de sujeitos de três grupos diferentes: falantes nativos de inglês norte-americano, brasileiros falantes proficientes de inglês e brasileiros aprendizes de inglês em nível intermediário. Utilizou-se como parâmetro acústico o VOT (Voice Onset Time) em sua duração relativa a fim de testar as seguintes variáveis: nível de proficiência, ponto de articulação, altura da vogal seguinte e posição ântero-posterior da vogal seguinte. Para as oclusivas surdas, foi atestada uma associação positiva entre o nível de proficiência do aprendiz e sua capacidade crescente em aproximar-se dos sons da L2, corroborando pesquisas anteriores (ZIMMER, 2004; FRANÇA, 2011). Já a premissa de que quanto mais posterior o ponto de articulação, mais longa é a duração de VOT nas oclusivas surdas (LISKER; ABRAMSON, 1964; CHO; LADEFOGED, 1999; YAVAS, 2008; FRANÇA, 2011; SCHWARTZHAUPT, 2012) foi confirmada apenas para os grupos de informantes brasileiros. A duração de VOT das oclusivas surdas diante de vogal alta foi, na maior parte dos casos, mais longa do que diante de vogal baixa na produção dos grupos, corroborando em parte estudos anteriores (PORT; ROTUNNO, 1979; OHALA, 1981; YAVAS, 2007). Quanto à influência da posição ântero-posterior da vogal seguinte, nossos resultados coincidem em parte com aqueles verificados por Schwartzhaupt (2012), pois foi apurado VOT mais longo para oclusivas diante de vogal posterior nos pontos bilabial e alveolar, mas diante de vogal anterior no ponto velar. As oclusivas sonoras tiveram sua realização variando basicamente de duas maneiras: ora o início do vozeamento antecedia o burst, resultando em VOT de valores negativos; ora o início do vozeamento ocorria concomitantemente ao momento da soltura ou alguns segundos depois dela, resultando em VOT zero ou de valores positivos próximos a zero, o que é considerado VOT de intervalo curto. Observamos haver uma associação entre o nível de proficiência e a proporção de dados produzidos com VOT de intervalo curto. Além disso, encontramos evidências de que as oclusivas com VOT de intervalo curto comportam-se de maneira diversa daquelas com VOT de intervalo longo no que diz respeito à influência do ponto de articulação e altura da vogal seguinte. Em outras palavras, embora ambas exibam valores positivos de VOT, estratégias articulatórias diferentes parecem estar em jogo em sua produção.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In this study, we investigated the production of voiced and unvoiced stops of English in word-initial position by speakers of Brazilian Portuguese. In order to do so, we analyzed data from subjects belonging to three different groups: native speakers of American English, Brazilian proficient speakers of English and Brazilian learners of English at intermediate level. The acoustic parameter used in the analyses was the VOT (Voice Onset Time) in its relative duration to test the following variables: level of proficiency, place of articulation, height and frontness of the following vowel. For voiceless stops, we found positive relationship between the level of proficiency of learners and their increasing ability to approach the sounds of L2, which corroborates previous studies (ZIMMER, 2004; FRANÇA, 2011). The assertion that the farther back the closure, the longer the VOT (LISKER; ABRAMSON, 1964; CHO; LADEFOGED, 1999; YAVAS, 2008; FRANÇA, 2011; SCHWARTZHAUPT, 2012) was confirmed only for the Brazilian subjects. The VOT for voiceless stops before a high vowel was, in most cases, longer than before a low vowel, which partially corroborates previous studies (PORT; ROTUNNO, 1979; OHALA, 1981; YAVAS 2007). Regarding the influence of the frontness of the following vowel, our results partially coincide with those found by Schwartzhaupt (2012), as we found the longest VOTs before a back vowel for bilabial and alveolar stops, but before a front vowel for velar stops. The voiced plosives occurred basically in two ways: either the onset of voicing preceded the burst, resulting in negative VOT values or the start of voicing occurred concurrently with the time of release or a few seconds after it, resulting in short lag VOT. We observed a positive relationship between the level of proficiency and the proportion of data produced with short lag VOT. Moreover, we found evidence that short-lag plosives behave differently from long-lag ones with respect to the place of articulation and the height of the following vowel. In other words, even though they both exhibit positive VOT, different articulatory strategies seem to be at stake in their production.pt_BR
dc.format.extent125f : il., tabs., grafs., algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.subjectLingua inglesa - Pronuncia estrangeirapt_BR
dc.subjectLíngua inglesa - Falantes estrangeirospt_BR
dc.subjectConsoantespt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleProdução de consoantes oclusivas iniciais do inglês por falantes nativos de PBpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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