dc.description.abstract | Resumo: Diferentemente da maior parte da literatura científica que se debruça sobre a temática da pichação, em suas diversas perspectivas, o presente trabalho procura, através do viés da filosofia estética, enveredar-se pelos principais alicerces que sustentam a pichação enquanto forma autônoma de arte e manifestação social. Entender a pichação para além de uma interpretação objetivamente artística e ideologicamente jurídica, de maneira, sobretudo, filosófica, tem como escopo a realização do picho de forma crítica e dialógica. O sentido pelo qual entendemos a pichação, dessa forma, guarda intrínseca relação do fenômeno com o seu entorno: a cidade, o sujeito, o expectador, o agredido e o seu poder simbólico. Repensar a unilateralidade do discurso criminalizante da pichação é, também, repensar a própria pichação argumentada através de dualismos inexistentes. Longe de posicionarmo-nos em necessária defesa do nosso objeto de estudo, procuramos apenas oferecer uma outra postura em relação à prática do vandalismo de modo que a sua criminalização pelo sistema jurídico não seja a única faceta percebida pelo Outro da pichação | pt_BR |