Contribuições sobre a variabilidade genética em Tayassu pecari utilizando loci de microssatélites em animais provenientes de criadouros de estado do Paraná
Date
2013Author
Alcantara, Jaqueline Cristina Rodrigues de
Metadata
Show full item recordSubject
MamíferoAnimais silvestres em cativeiro
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-type
Monografia Graduação DigitalAbstract
Resumo : Tayassu pecari é uma espécie de porco do mato, também conhecida como queixada, que é encontrada na América do Sul e está ameaçada de extinção devido à caça e destruição do seu habitat natural. Pelo fato de serem utilizados na alimentação e também de sua carne ser muito saborosa, estes animais vem sendo criados em cativeiros. Pouco se sabe sobre as características genéticas desta espécie, portanto é importante realizar um estudo sobre sua variabilidade genética, procurando meios para minimizar possíveis alterações na diversidade genética causada pela condição de cativeiro. A análise da variabilidade pode ser estudada através da utilização de loci de microssatélites, e neste trabalho foram compilados dados de vários experimentos do laboratório de Citogenética Animal, os quais utilizaram iniciadores desenvolvidos para Sus scrofa domestica (porco doméstico), em animais provenientes de dois criadouros do Paraná. Amostras de sangue foram coletadas e o DNA extraído foi amplificado através da PCR, em seguida visualizado em gel de poliacrilamida e revelado em nitrato de prata. Após este procedimento, foram utilizados dois softwares: GDA (utilizado para calcular a Heterozigosidade Esperada e Observada, e o coeficiente de endocruzamento) e Arlequin (utilizado para calcular o Fst, para dizer se há estruturação dentro da população). Assim verificou-se que a maioria dos indivíduos estudados amplificou alelos em homozigose, sendo que a Heterozigosidade Esperada foi 0,64 (média das duas populações) enquanto que a Heterozigosidade Observada foi de 0,16, resultando no número de indivíduos homozigotos maior que o esperado. Em relação à estatística F obteve-se Fis=0,21, resultado que indica que está ocorrendo endocruzamento. O presente trabalho verificou que a taxa de indivíduos homozigotos é elevada nas duas populações, o que pode ser explicado pelo fato de serem animais criados em cativeiro, sendo importante estabelecer medidas de manejo nos criadouros, como a permuta de indivíduos, para permitir a troca de alelos nas sub-populações e evitar a perda da variabilidade genética.
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