Mostrar registro simples

dc.contributor.authorRossi, Luciano Pavanpt_BR
dc.contributor.otherGomes, Anna Raquel Silveirapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.date.accessioned2018-04-09T11:58:00Z
dc.date.available2018-04-09T11:58:00Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/33903
dc.descriptionOrientadora : Profª. Drª. Anna Raquel Silveira Gomespt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 30/08/2013pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentraçao: Exercício e esportept_BR
dc.description.abstractResumo: Após perturbações inesperadas (i.e. tropeço ou escorregão), a capacidade de readequar o controle postural está notadamente diminuída em idosos, devido a deficiências cumulativas relacionadas ao envelhecimento, podendo acarretar aumento da incidência de quedas. Devido a isto, são necessárias intervenções que ajam sobre o controle postural de idosos com a finalidade de aumentar a capacidade de recuperação do equilíbrio frente a essas perturbações. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de equilíbrio e destreinamento, sobre o controle postural reativo de idosas da comunidade, por meio de um teste de perturbação abrupta. Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, no qual participaram idosas ativas, saudáveis, não institucionalizadas (n=41), que foram divididas em 2 grupos: grupo exercício (GE, n=21, 67,0 ± 2,0 anos) que realizou o treinamento de equilíbrio, 3 vezes por semana, durante 6 semanas e grupo controle (GC, n=20, 67,9 ± 3,1 anos) que participou de palestras sobre prevenção de quedas e hábitos de vida saudáveis. O protocolo de exercícios utilizado foi composto por um circuito de seis dispositivos instáveis, sendo eles: disco proprioceptivo, balancim, Bosu®, Bosu invertido® prancha de equilíbrio e mini-trampolim. Foram realizadas 4 repetições de 1 minuto de duração em cada dispositivo. A amplitude de deslocamento do centro de pressão (CP) e a atividade eletromiográfica (EMG) (tempo de reação muscular, tempo ao pico de ativação EMG e amplitude EMG (0-200, 201-400 e 401-600ms) dos músculos reto femoral (RF), vasto medial oblíquo (VMO), tibial anterior (TA), semitendinoso (ST), gastrocnêmio medial (GM) e sóleo (SO) foram avaliados durante um teste de perturbação abrupta nos sentidos anteroposterior e posteroanterior. A falha de ativação central (CAR) dos músculos dorsiflexores e flexores plantares de tornozelo e o tempo do teste de mobilidade funcional Timed Up & Go Test (TUG) também foram avaliados. Todas as variáveis foram analisadas antes, imediatamente após o treinamento e 6 semanas após o treinamento (destreinamento). A ANOVA mista, ANOVA one-way e ANOVA de medidas repetidas foi usada para comparar as variáveis paramétricas e a ANOVA de Friedman e o teste U de Mann Whitney foram usados para comparação das variáveis não paramétricas. Os resultados mostraram, somente para o grupo exercício, redução do deslocamento do centro de pressão anteroposterior (pré 14,91±2,11cm; pós 13,58±2,37cm), redução do tempo de reação dos músculos TA (pré 94,00±11,22ms; pós 88,19±14,52ms), GM (pré 101,33±11,78ms; pós 94,19±14,21ms) e SO (pré 92,00±12,16ms; pós 84,66±14,48ms) e redução do tempo ao pico EMG dos músculos TA (pré 144,71±23,73ms; pós 127,71±20,21ms) e GM (pré 128,52±14,65ms; pós 111,71±13,55ms), (p<0,05). Foi encontrado aumento da amplitude da atividade eletromiográfica nos músculos TA (pré 150,04±32,61?V; pós 166,85±30,06?V), GM (pré 74,57±18,83?V; pós 87,52±16,24?V) e SO (pré 66,90±20,25?V; pós 84,47±16,13?V) na fase inicial (0-200ms) e no músculo SO (pré 40,00±12,91?V; pós 49,90±19,99?V) na fase intermediária (201-400ms) após o teste de perturbação (p<0,05). Houve redução do tempo de execução do TUG (pré 10,19±1,31s; pós 9,46±1,24s) no GE e aumento da relação de ativação central (CAR) nos músculos dorsiflexores (pré 0,871±0,02; pós 0,891±0,02) e flexores plantares de tornozelo (pré 0,875±0,02; pós 0,896±0,02) após o treinamento de equilíbrio (p<0,05). Após o período de destreinamento, apenas o músculo TA manteve seu ganho no tempo de reação muscular (pós 88,19±14,52?V; pós6 89,23±13,94?V) e tempo ao pico EMG (pré 127,71±20,21; pós 130,09±17,08) (p<0,05). O protocolo de treinamento de equilíbrio proposto aumentou a capacidade muscular reativa, o nível de ativação muscular e o controle postural em idosas ativas da comunidade. Porém, essa melhora não foi mantida após o período de destreinamento para a maioria das variáveis.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: After unpredictable perturbation (i.e. trip and slip), the ability to readjust the postural control is notably decreased in the elderly, due to aging-related cumulative impairments which may lead to increased incidence of falls. For this reason interventions focused on the postural control of the elderly with the purpose to increase the capability of recovering balance against this perturbation and to prevent falls are necessary. In this way, the aim of this study was to evaluate the effects of a balance training on community-dwelling older women reactive postural control, by means of an abrupt perturbation test and the remain effect after a detraining period. It is a randomized controlled trial, involving active, not institutionalized, healthy elderly women, (n = 46), which were divided into 2 groups: exercise group (EG, n = 23, 67.0 ± 2.0 years) that held the balance training 3 times a week for 6 weeks and the control group (CG, n = 23, 67.9 ± 3.1 years) who participated in lectures on prevention of falls and healthy lifestyle habits. The exercise protocol used included six unstable devices for balance training as proprioceptive disk, rocker, Bosu®, inverted Bosu® balance board and mini-trampoline. Four repetitions of 1 minute duration each were performed in each device. The amplitude of displacement of center of pressure (CP) and the electromyography (EMG) activity (muscle reaction time, time to peak EMG and EMG amplitude (0-200, 201-400 and 401-600ms) of rectus femoris (RF), vastus medialis oblique (VMO), tibialis anterior (TA), semitendinous (ST), medial gastrocnemius (MG) and soleus (SO) muscles were evaluated during an unpredictable perturbation test in both anteroposterior and posteroanterior directions. The central activation failure (CAR) of ankle dorsiflexor and plantar flexor muscles and the time of functional mobility Timed Up & Go Test (TUG) were also evaluated. All variables were analyzed at baseline, immediately after training and 6 weeks after training (detraining). The mixed-model ANOVA, One-way ANOVA and Repeated measures ANOVA were used to compare outcomes with a normal distribution, while non-parametric data were analyzed by Friedman ANOVA and U Mann Whitney test. The main results showed, only for the group exercise, reduced anteroposterior displacement of the center of the pressure (pre 14.91±2.11cm; post 13.58±2.37cm), reduced TA muscle reaction time (pre 94.00±11.22ms; post 88.19±14.52ms), MG (pre 101.33±11.78ms; post 94.19±14.21ms) and SO (pre 92.00±12.16ms; post 84.66±14.48ms), reduced the time to peak EMG of TA muscle (pre 144.71±23.73ms; post 127.71±20.21ms) and MG muscle (pre 128.52±14.65ms; post 111.71±13.55ms) (p<0.05). Electromyography activity increase was found in muscles TA (pre 150.04±32.61?V; post 166.85±30.06?V), MG (pre 74.57±18.83?V; post 87.52±16.24?V) and SO (pre 66.90±20.25?V; post 84.47±16.13?V) in the early phase (0-200ms) after the perturbation test and the muscle SO showed an increase (pre 40.00±12.91?V; post 49.90±19.99?V) in intermediate phase (201-400ms) (p<0.05). Functional mobility was also improved as shown by a decrease (pre 10.19±1.31s; post 9.46±1.24s) in time to execute the test after training (p<0.05). At last there was an increase of central activation ratio (CAR) in dorsiflexor (pre 0.871±0.02; post 0.891±0.02) and plantar flexor muscles (pre 0.875±0.02; post 0.896±0.02) of the ankle after the balance training (p<0.05). After the detraining period, only the TA muscle sustained the gain in muscle reaction time (post 88.19±14.52?V; post6 89.23±13.94?V) and time to peak EMG (pre 127.71±20.21; post 130.09±17.08) (p<0.05). The balance training protocol proposed increased the reactive muscle capacity, increased the level of muscle activation, postural control and functional mobility in active community elderly women. However, this improvement was not maintained after the detraining period for most variables.pt_BR
dc.format.extent106f. : il. algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectMulheres idosaspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectEducação físicapt_BR
dc.titleEfeitos do treinamento de equilíbrio baseado em pertubação sobre o controle neuromuscular reativo de idosas ativas da comunidadept_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples