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dc.contributor.advisorSantamaría, Jesus Rodriguezpt_BR
dc.contributor.authorShwetz, Guilherme Athanasiopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Curso de Especialização em Dermatologiapt_BR
dc.date.accessioned2022-07-20T12:40:46Z
dc.date.available2022-07-20T12:40:46Z
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/32925
dc.descriptionOrientador: Jesus Rodriguez Santamariapt_BR
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Especialização em Dermatologiapt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: INTRODUÇÃO: Psoríase, doença inflamatória crônica mediada por linfócitos T afeta predominantemente a pele e as articulações. A doença moderada a grave correspondem a cerca de 30% da população psoriásica. O tratamento desse grupo é desafiador devido aos efeitos a longo-prazo: toxicidade e inconveniência dos tratamentos convencionais. Avanços recentes no entendimento da patogênese levaram à adição dos agentes imunobiológicos ao arsenal terapêutico da psoríase. Estudos avaliando a eficácia e segurança da terapia imunobiológica por um período prolongado e na prática clínica diária são escassos. A maioria dos estudos envolve pacientes selecionados, com critérios de inclusão, exclusão e descontinuidade específicos, avaliados por um período curto (3-6 meses). OBJETIVO: Avaliar a eficácia e segurança dos imunobiológicos para tratamento da psoríase grave e refratária na prática clínica; estudar as características demográficas, gerais e da doença dos pacientes incluídos na pesquisa; comparar as características principais dos pacientes que obtiveram uma resposta ótima com os tratamentos biológicos (PASI 75), após 24 semanas, com as dos pacientes que não alcançaram essa resposta; revisar o tempo decorrido desde a solicitação das medicações até o início do tratamento dos pacientes. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo de 18 pacientes com psoríase grave e refratária, acompanhados no ambulatório de psoríase do serviço de dermatologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, os quais utilizam ou já utilizaram previamente imunobiológicos por seis meses ou mais, particularmente os agentes anti-TNF. RESULTADOS: O tratamento imunobiológico apresentou eficácia, segurança e tolerabilidade semelhantes aos dados provenientes de ensaios clínicos e estudos abertos revisados. Uma exceção importante no que diz respeito à segurança do tratamento, o aumento na incidência de infecções na amostra estudada, particularmente de tuberculose doença e tuberculose latente, provavelmente ocorreu devido à alta frequência desta infecção em nosso meio, associado à imunização com a vacina BCG na população brasileira e à limitação do PPD como exame de rastreamento e acompanhamento. Outro resultado distinto da literatura, a maior eficácia do infliximabe no início e durante a manutenção do tratamento (nove meses de avaliação dos 20 tratamentos, realizados nos 18 pacientes), não pode ser validada para a realidade geral da terapia imunobiológica na psoríase, devido ao pequeno número da amostra e curto período de avaliação da eficácia dos tratamentos (9 meses). A comparação das características entre o grupo de pacientes que apresentou uma resposta ótima (PASI 75) com 24 semanas de tratamento e o grupo de pacientes que não atingiu essa resposta demonstrou que o PASI mais alto dos pacientes respondedores foi a única variável estatisticamente significativa para predizer uma resposta ótima com o tratamento nesse período. A avaliação da obtenção de imunobiológicos demonstrou uma maior dificuldade e tempo mais prolongado de espera para os pacientes com quadro cutâneo isolado, sem acometimento articular, denotando necessidade da intervenção dos dermatologistas e seus representantes para conscientizar os grupos responsáveis sobre o impacto da doença cutânea em vários aspectos da vida do paciente. CONCLUSÃO: Apesar das limitações do estudo, ele retrata de maneira realista a experiência de um serviço terciário de atenção à saúde do sul do Brasil no tratamento imunobiológico de pacientes com psoríase grave e refratáriapt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectPsoríasept_BR
dc.subjectImunologiapt_BR
dc.titleAvaliação dos pacientes em uso de imunobiológicos do ambulatório de psoríase do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paranápt_BR
dc.typeMonografia Especialização Digitalpt_BR


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