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dc.contributor.authorMafra, Tiago Vernizept_BR
dc.contributor.otherAbsher, Theresinha Monteiropt_BR
dc.contributor.otherPierri Estades, Naínapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografiapt_BR
dc.date.accessioned2013-10-24T15:46:34Z
dc.date.available2013-10-24T15:46:34Z
dc.date.issued2013-10-24
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/32786
dc.description.abstractResumo: No município de Guaratuba a ostreicultura é realizada em diferentes escalas, tanto por empresários que resolveram investir no ramo, como por pescadores que viram na ostreicultura uma forma de aumentar a renda familiar. A atividade teve início na década de 1990 e desde então o número de produtores aumentou. Visando caracterizar os aspectos técnico-produtivos, sócio-econômicos e institucionais da ostreicultura do município, foram entrevistados os produtores de ostras de Guaratuba e feito um levantamento do histórico de atuação das instituições envolvidas nesta atividade. Para isso foram feitas visitas aos pontos de cultivo e de trabalho das instituições. Seis instituições foram consideradas significativas para o contexto do trabalho, sendo as principais: EMATER/PR, CPPOM, GIA/UFPR com o projeto CULTIMAR e AGUAMAR. No total foram entrevistados 13 produtores de ostra, porém, o número de pessoas que praticam essa atividade é de 23 indivíduos. A maior parte dos ostreicultores entrevistados faz parte da associação de maricultores (AGUAMAR). Foram considerados produtores de ostra aqueles que realizam o ciclo completo de cultivo ou apenas a engorda ou manutenção de ostras adultas. Os entrevistados foram classificados em 3 grupos: Grupo 1 - ostreicultores com produção constante e comércio próprio; Grupo 2 - ostreicultores com produção inconstante e sem ponto de escoamento fixo (realizam o extrativismo, mas não dependem dele); e Grupo 3 - ostreicultores extratores ou atravessadores com dificuldades de venda e produção. Constatou-se que a maioria dos produtores utiliza a técnica de long-line para o cultivo e todos realizam técnicas de manejo periodicamente. A produção de ostras de Guaratuba estimada pela pesquisa, excluindo as ostras adquiridas por atravessadores e mantidas na engorda, foi de 55 mil a 60 mil dúzias/ano. Na maior parte dos casos, a ostreicultura é levada como uma atividade secundária que ajuda a complementar a renda familiar. O principal problema da atividade é a falta de sementes para uma produção contínua. Essa adversidade pode ser superada com a produção de sementes das espécies de ostras nativas (Crassostrea rhizophorae e C. brasiliana) em laboratórios ou incentivos à utilização de coletores artificiais. Para os dois casos é necessário investimento em pesquisas e estrutura. O mercado restrito e pontual em épocas de maior movimento no litoral e a falta de um programa governamental que auxilie o produtor são algumas dificuldades enfrentadas pelos ostreicultores. As instituições envolvidas têm um papel importante na atividade, porém, segundo os entrevistados, falta integração entre as mesmas e muitos dos projetos realizados não se mantém por muito tempo. Para se fomentar a atividade é necessário integrar governo, pesquisa, assistência técnica e produção. Esses problemas podem ser solucionados com a implantação de programas e políticas públicas que visem o desenvolvimento da ostreicultura e maricultura do município de Guaratuba. Palavras-chave: Ostreicultura. Guaratuba. AGUAMAR.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectOstreiculturapt_BR
dc.subjectAquiculturapt_BR
dc.subjectOstra - Criaçãopt_BR
dc.titleCaracterização da atividade de ostreicultura no Município de Guaratuba, Paraná, Brasilpt_BR
dc.typeMonografia Graduaçãopt_BR


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