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dc.contributor.authorModanesi, Paulo Victor Gomespt_BR
dc.contributor.otherCândido, Lys Mary Bileskipt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias da Saúde. Programa de Pós-Graduaçao em Segurança Alimentar e Nutricionalpt_BR
dc.date.accessioned2013-10-10T13:47:55Z
dc.date.available2013-10-10T13:47:55Z
dc.date.issued2013-10-10
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/32358
dc.description.abstractResumo: A transição nutricional é um sério problema, pois traz consigo o aumento no número de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT's), onerando a saúde pública. Visto que a população brasileira é composta por diversas etnias, é necessário estudá-las para subsidiar políticas adequadas a cada etnia. Neste estudo a população selecionada foi a japonesa, pois o Estado do Paraná concentra a segunda maior comunidade japonesa do país. O objetivo foi identificar as mudanças no modelo alimentar de nipodescendentes, residentes em Curitiba, que possam levar à transição a uma alimentação que pré-disponha a riscos de doenças cardiovasculares. O estudo foi aprovado no CONEP sob o parecer no 50309, realizado um sorteio entre famílias convidadas a participar da pesquisa, e após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), aplicou-se um Questionário de Frequencia Alimentar (QFA). Foram mensurados a circunferência abdominal, estatura e peso. A amostra foi composta por 51 famílias, sendo 35 indivíduos do sexo masculino e 70 do sexo feminino com um n total de 105 participantes, distribuídos em três faixas etárias: ?40 (idade média em anos ± DP = 26,7 ± 5,7), de 41 a 59 (idade média em anos ± DP = 52,5 ± 4,8) e ?60 (idade média em anos ± DP = 74,8 ± 9,5). Foram classificados em isseis: 1a geração - nascidos no Japão (12,26%), niseis: 2a geração (32,08%), sanseis: 3a geração (42,45%) e yonseis: 4a geração (13,21%). Foi observado que grande parte da população estudada é solteira (47,2%) e dos casados apenas 15,1% são casados com não nikkeis. Quanto ao IMC, a média da população não idosa encontrou-se acima dos limites preconizados para a população japonesa, já para a população idosa a média do IMC encontrou-se adequada. Houve diferença estatisticamente significativa nas variáveis antropométricas peso, altura e IMC entre os sexos e para altura e circunferência abdominal entre as faixas etárias. Contudo, não foi observada correlação entre o consumo de macronutrientes e o perímetro do abdome, com tendência de maior circunferência relacionada ao consumo de carboidratos. Verificou-se alto consumo de gordura saturada, com ingestão superior a três vezes o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. O consumo de alimentos incluídos no grupo de fatores de risco foi maior para o sexo masculino do que para o feminino: 22% dos entrevistados relataram consumir cinco ou mais porções de frutas e/ou hortaliças, contra 37% que relataram consumo de carnes gordas, ou seja, há maior prevalência de fatores de risco do que de proteção. Observou-se diferença estatística significativa no consumo de hortaliças em geral entre as faixas etárias, sendo expressivamente baixo na população mais jovem. Em contrapartida o consumo de fibras e de ômega-3 encontra-se adequado em todas as faixas, segundo recomendações nutricionais, o que pode atuar como um contrapeso neste desequilíbrio nutricional. Observou-se diferença significativa entre o consumo de alimentos típicos japoneses pela geração mais jovem quando comparada à geração mais idosa, mostrando uma tendência à ocidentalização nas camadas mais jovens.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.titleInfluência da ocidentalização nas práticas alimentares de nipodenscendentes residentes em Curitiba - PRpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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