Mostrar registro simples

dc.contributor.authorAlbuquerque, Jeniffer Imaregna Alcantara dept_BR
dc.contributor.otherSilva, Adelaide Hercília Pescatori, 1971-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-06-19T22:14:33Z
dc.date.available2020-06-19T22:14:33Z
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/31753
dc.descriptionOrientadora : Profª Drª Adelaide H. P. Silvapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba, 22/08/2012pt_BR
dc.descriptionBibliografia: f. 166-181pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Linguística e Literaturapt_BR
dc.description.abstractResumo: A discussão sobre a Dessonorização Terminal (DT) ganhou força com os trabalhos de Eckman (1981, 1987) e Major (1987), os quais a descreveram como sendo a perda do traço [sonoro] em algumas obstruintes em posição final. Contudo, o fenômeno ganha novos desdobramentos quando alguns estudos passam a relatar dados de neutralização incompleta (e.g. Pye, 1986 - para o russo - e Slowiaczek e Dinnsen, 1985 - para o polonês). Do mesmo modo que os trabalhos de produção, Shrager (2002), Warner, Jongman, Sereno e Kemps (2004), Broersma (2005), Kleber, John e Harrington (2010) demonstraram que os aprendizes de L2 são capazes de perceber o contraste surdo-sonoro em posição final, a partir do reconhecimento de diferentes pistas acústicas, a saber: duração de vogal; duração de vozeamento; e burst. No entanto, apesar de os estudos de produção e percepção corroborarem o fato de que a DT não pode ser tratada como um fenômeno binário, como havia sido descrito por Eckman (op. cit.) e Major (op. cit.), como incorporar o detalhe fonético fino à representação fonológica? Alguns trabalhos, Zimmer (2004), Zimmer e Alves, (2007, 2008), Oostendorp (2007) e Albuquerque (2010) ofereceram um novo tratamento para a DT, sem descartar os achados fonéticos. Oostendorp (op.cit.) propõe uma nova representação da DT a partir da Teoria da Otimalidade (OT) e, com isso, reconhece a gradiência presente nos dados da DT, mas não a incorpora à representação. Ou seja, embora Oostendorp trabalhe com dados gradientes, o primitivo de base permanece categórico. Nesse sentido, foi realizado um experimento de percepção com falantes de PB como L1, aprendizes de inglês como L2, a fim de que se analisasse a gradiência a partir de modelos que tenham como primitivos simbólicos os gestos articulatórios, e a observação do fenômeno da Dessonorização Terminal (DT) para esses dados. O experimento contou com três grupos (com 20 sujeitos em cada) de diferentes níveis de proficiência do inglês (básico, pré-intermediário e intermediário) e um grupo de 8 falantes nativos da Carolina do Norte que realizaram dois testes perceptuais no Praat: discriminação e identificação. Os resultados do experimento mostraram fortes indícios para que uma relação entre ponto de articulação e parâmetro acústico (duração de vogal e vozeamento) seja estabelecida, tanto para informantes nativos como para aprendizes. Foram corroborados os achados de Warner et al. (2004) e Kleber et al. (2010), que relataram a possibilidade de um aprendiz perceber um contraste da L2 que não existe na sua L1. Além disso, o tempo de reação não foi significativo para que uma relação com o tipo de experimento fosse estabelecida. Contudo, observou-se uma correlação fraca com a variável repetição, uma vez que a cada repetição, o informante teve uma maior média de acertos. Os resultados de ambos os testes indicam que para que a DT receba um tratamento mais parcimonioso é necessário que esta seja analisada via modelos dinâmicos (Browman e Goldstein, 1986, 1989, 1990, 1992), uma vez que os informantes foram capazes de perceber as pistas necessárias para a distinção do contraste sonoro em posição final de modo gradiente. Além disso, os resultados parecem se encaixar nas categorias estabelecidas pelo Perceptual Assimilation Model L2 (PAM; Best and Tyler, 2007). Os resultados em geral apontam para uma aproximação entre a percepção de nativos e aprendizes, uma vez que as dificuldades e acertos no reconhecimento de alguns parâmetros foram semelhantes.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The discussion about Terminal Devoicing (TD) emerged with the studies of Eckman (1981, 1987) and Major (1987) who described it as the loss of a [voice] feature in some final stops. However, the phenomenon is revisited when incomplete neutralisation data is found (e.g. Pye, 1986 - for the Russian - and Slowiaczek and Dinnsen, 1985 - for the Polish). In addition to production studies, Shrager (2002), Warner, Jongman, Sereno and Kemps (2004), Broersma (2005), Kleber John and Harrington (2010) noticed that L2 learners are able to distinguish final sonorous contrast by using different acoustic cues: length of the vowel that precedes the obstruent, length of voicing and burst. Although production and perception studies observed that TD cannot be seen as a binary phenomenon, as it had been previously described by Eckman (op. cit.) and Major (op. cit.), how is it possible to incorporate the phonetic detail to phonology? Zimmer (2004), Zimmer e Alves, (2007, 2008), Oostendorp (2007) and Albuquerque (2010) shed light on TD by offering a new analysis when incorporating the phonetic data. Oostendorp (op. cit.) proposes a new representation for TD in the light of Optimality Theory (OT). By giving this step forward, the author recognizes the gradient TD data, but he does not incorporate gradience inside phonology. That is, although Oostendorp works with gradient data, his unit analysis remains categoric. By taking this discussion into account, a perception experiment with students who had PB as L1 and were learning English as L2 was conducted. It aimed to analyze the gradience from models which work with gestures as their unit analysis; also, this work had the objective of observing the TD phenomenon for the analyzed data. Three groups of Brazilian students from different proficiency levels - basic, pre-intermediate and intermediate (20 people in each group) - and one group of 8 native speakers from North Carolina participated in the experiment. Each group took both the discrimination and the identification tests in Praat. The experiments' results showed a strong relationship between the place of articulation and the acoustic cues (the vowel that precedes the obstruent and the length of voicing), both for native speakers and L2 learners. The findings were similar to the ones for Warner et al. (2004) and Kleber et al. (2010). These works have shown the possibility of a leaner to perceive a L2 constrast which does not exist in his/her L1. In addition, the reaction time measured in the perception study was not considered relevant for differentiating the experiment type, but it showed weak relevance to the repetition sequence, since in each repetition the learner was able to get more correct answers. Both tests results indicate that a more adequated approach to treat TD would be to analyse it though dynamic models (Browman and Goldstein, 1986, 1989, 1990, 1992). This may be stated once learners were able to perceive the necessary clues to distinguish the gradience in the sonorous contrast in final position. Moreover, the results seem to agree to the categories established by the Perceptual Assimilation Model L2 (PAM; Best and Tyler, 2007). The general results lead us to notice that native speakers and learners' perception is similar. Both groups of speakers presented the same difficulties and amount of correct answers.pt_BR
dc.format.extentxxi, 192 f. : il. (algumas color.).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDissertações - Letraspt_BR
dc.subjectLíngua inglesa - Estudo e ensino - Falantes estrangeirospt_BR
dc.subjectLingua inglesa - Fonologiapt_BR
dc.subjectLingua inglesa - Pronunciapt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleAspectos da percepção da dessonorização terminal do inglês por falantes nativos de português brasileiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples