dc.contributor.advisor | Duarte, André Macedo | pt_BR |
dc.contributor.author | Santos, Rodrigo Ponce | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-12-03T16:27:38Z | |
dc.date.available | 2019-12-03T16:27:38Z | |
dc.date.issued | 2013 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/30565 | |
dc.description | Orientador: Prof. Dr. André de Macedo Duarte | pt_BR |
dc.description | Autor não autorizou a divulgação do arquivo digital | pt_BR |
dc.description | Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 26/03/2013 | pt_BR |
dc.description | Bibliografia : fls. 115-118 | pt_BR |
dc.description | Área de concentraçao: Ética e política | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: Considerando o conflito entre filosofia e política, apresentado e discutido pela autora em diversos contextos, bem como sua recusa em oferecer um sistema teórico que possa se aplicar sobre a totalidade dos assuntos humanos, trata-se de perguntar se existe de fato uma filosofia ou uma teoria sobre a política na obra de Hannah Arendt e o que esta presença ou ausência significam. Mais precisamente, tentaremos compreender como a autora articula essas duas experiências ou formas de vida (teoria e ação), ou seja, como ela pensa a política. O texto organiza-se em três ensaios independentes, cujo nexo reside na tentativa de nos aproximarmos do problema e de formulá-lo adequadamente. O primeiro ensaio argumenta que na tese sobre Agostinho, considerada por muitos um trabalho puramente filosófico, surge uma questão que se manterá relevante nas posteriores considerações da autora sobre a política, a saber, a contradição entre o ser-isolado diante de Deus e o ser-conjunto dos homens. O segundo estudo lida com a descrição arendtiana do caráter antipolítico da tradição filosófica e com a tarefa de repensar a relação entre a experiência solitária do filósofo que busca a Verdade e a convivência dos cidadãos em meio à relatividade de suas opiniões. Finalmente, no terceiro estudo abordamos alguns aspectos do debate contemporâneo a respeito das distinções conceituais de Arendt, argumentando que elas não instauram uma cisão ontológica entre o que pertence ou não à vida política, mas que elas se apresentam como uma ontologia ambígua, revelando dois modos de ser contraditórios mas intrinsecamente relacionados. No decorrer deste percurso, veremos que se Arendt procura conciliar filosofia e política, isto não ocorre nem pela submissão de uma a outra, nem por sua completa assimilação, mas sob a figura de uma tensão insuperável entre ambas. | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: Whereas the conflict between philosophy and politics is discussed by the author in various contexts, and considering as well her refusal to offer a theoretical system that could be applied to all human affairs, this research asks whether there was a political philosophy or a theory about politics in Hannah Arendt's work and what does this presence or absence means. More precisely, we will try to understand how the author articulates these two experiences or ways of life, that is, how she thinks politics. The text is organized in three independent essays, whose connection lies in an attempt to approach the problem and to properly formulate it. The first study argues that the thesis on Augustine, considered by many as a purely philosophical work, presents a question that will remain relevant in her later political thought, namely the contradiction between being-alone before God and being-together with men. The second essay deals with the Arendtian description of the anti-political character of the philosophical tradition and with the task of rethinking the relationship between the solitary experience of the philosopher who seeks the Truth and the coexistence of citizens among the relativity of their opinions. Finally, we discuss some aspects of the contemporary debate about Arendt's conceptual distinctions, arguing that they do not open an ontological split between what belongs or not to the political life, but present themselves as an ambiguous ontology which reveals two contradictory but intrinsically related ways of being, the theoretical and the political. Along this path, we shall see that if Arendt seeks to reconcile philosophy and politics, that does not occur by submitting one to another, nor by its complete assimilation, but under the figure of an insurmountable tension. | pt_BR |
dc.format.extent | 119f. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.relation | Disponível em formato digital | pt_BR |
dc.subject | Arendt, Hannah, 1906-1975 - Crítica e interpretação | pt_BR |
dc.subject | Dissertações - Filosofia | pt_BR |
dc.subject | Ciência política - Filosofia | pt_BR |
dc.subject | Filosofia | pt_BR |
dc.title | Tres estudos sobre a tensão entre filosofia e política em Hannah Arendt | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |