Representações sociais ambientais dos frequentadores dos parques do município de Curitiba/PR
Resumo
Resumo : O presente estudo Representações Sociais Ambientais dos freqüentadores de Parques do Município de Curitiba/PR foi realizado em três localidades da cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil, durante o segundo semestre de 2011, a saber: Jardim Botânico, Parque Barigui e Parque São Lourenço. A investigação de natureza quali-quantitativa teve como principais referenciais teóricos: Moscovici (2003) e Reigota (1995) para a Análise das Representações Sociais e do Meio Ambiente e Bardin (2002) para a Análise dos Conteúdos. Questionários com questões de múltipla escolha e com questões abertas foram aplicados aos freqüentadores dos parques, totalizando 80 entrevistados. Os resultados revelaram que os entrevistados pertencem a diferentes faixas etárias, sendo que a maioria possui ensino médio completo. Verificou-se que os frequentadores vão aos parques, em sua maioria, para realizar alguma atividade física, ou por lazer. 85% deles conhecem mais do que um parque na cidade, demonstrando que se deslocam muitas vezes longe de suas residências para frequentar os mesmos. Quando questionados sobre diferentes aspectos relacionados à temática meio ambiente verificou-se que a grande maioria dos freqüentadores possui uma concepção antropocêntrica. Todos os entrevistados citaram que Curitiba possui problemas ambientais e os mais lembrados foram: poluição, lixo e a contaminação dos rios e que o único responsável pelos mesmos é o ser humano. A resolução desses problemas ambientais está na esperança depositada em cada cidadão fazendo a sua parte auxiliada com a responsabilidade ambiental dos meios de comunicação. A tristeza, o medo e a angústia são alguns dos sentimentos mais lembrados quando o assunto foi "problemas ambientais". Essa amostra da população está consciente que ações como desmatar, jogar lixo na rua e provocar queimadas prejudicam o meio ambiente. A maioria dos entrevistados também revelou que diminui o consumo de água e eletricidade e que separam o lixo regularmente em suas residências, mas que nunca denunciaram agressões ao meio ambiente e nunca participaram de projetos ambientais e de mobilizações comunitárias. A falta de informação, a falta de conhecimento e a falta de consciência foram os principais motivos citados como inibidores das possíveis atitudes sustentáveis da população. Atitudes políticas a nível individual e global devem ser tomadas para uma real mudança nos hábitos e uma efetiva melhora ao planeta
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