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dc.contributor.advisorBicalho, Maria da Graça, 1947-pt_BR
dc.contributor.authorSilva, José Samuel dapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.date.accessioned2022-08-30T13:10:48Z
dc.date.available2022-08-30T13:10:48Z
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/30224
dc.descriptionOrientadora: Maria da Graça Bicalhopt_BR
dc.descriptionMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.description.abstractResumo : Estudos anteriores sugerem que o fenótipo HLA pode influenciar na escolha de parceiros sexuais humanos, assim como os fenótipos do sistema H2 determinam a escolha preferencial por parceiros em camundongos. Nestes roedores, moléculas voláteis, direta ou indiretamente resultantes da degradação dos antígenos MHC, conferem ao animal um odortipo característico que é reconhecido pelo possível parceiro. Os animais tendem a evitar acasalamentos com outros de odortipo MHC semelhante, uma evidência da similaridade MHC entre ambos. Esta tendência além de favorecer a heterozigose reduz a taxa de endogamia nas populações. A hipótese explicativa é que, a união entre tipos geneticamente diferentes resultaria numa condição de hererozigose também nos loci MHC o que maximizaria a função apresentadora das moléculas codificadas por esses gênes, conferindo à prole heterozigota uma maior capacidade de apresentação de antígenos, logo um melhor desempenho na sua resposta imune (maior valor adaptativo). As evidências em humanos são indiretas e foram obtidas experimentalmente utilizando conjuntos de voluntários que procuravam identificar o odor de sua preferência em roupas ou sachês utilizados por indivíduos de sexo oposto, cuja identidade lhes era desconhecida. Foi possível demonstrar que, nestas circunstâncias as mulheres preferem o odor relacionado a tipos HLA diferentes de seu próprio tipo. Outro campo de investigação são as interações materno-fetais, ou relacionadas a formação dos embriões, onde os genes HLA também podem estar envolvidos com processos relacionados ao sucesso da reprodução. No presente trabalho, o objetivo foi a busca de novas evidências sobre a influência do MHC humano, ou seja, o HLA na formação de casais, e também em processos pós-copulatórios de seleção MHCdependente. Para tanto foi delineado um estudo usando-se como amostra casais e famílias do Estado do Paraná. Todos os indivíduos presentes no estudo, possuem tipagem genética para os locos HLA-A, HLA-B e HLA-DR e os resultados estão arquivados nos registros do Laboratório de Imunogenética e Histocompatibilidade (LIGH), do Departamento de Genética da UFPR. Os resultados do presente trabalho foram sugestivos de que os casais se estruturam com menos semelhanças HLA do que seria de se esperar pelo acaso, corroborando a hipótese de que os antígenos HLA, especialmente os de classe I, possam influenciar na seleção de parceiros sexuais e, mais ainda, na formação de casamentos humanos. No entando não foi encontrado evidências de seleção pós-copulatória MHC-dependente. Este trabalho apresentou uma abordagem original, abrindo novas perspectivas de pesquisa e de discussões, pois uma das metodologias usadas baseia-se numa ferramenta utilizada na prática clínica, sendo usada agora também para o estudo de evolução.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relation.requiresExigências do sistema: Adobe Acrobat Readerpt_BR
dc.subjectSeleção naturalpt_BR
dc.subjectGenéticapt_BR
dc.titleInfluência dos genes MHC na seleção natural em humanospt_BR
dc.typeMonografia Graduação Digitalpt_BR


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