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dc.contributor.advisorPie, Marcio Robertopt_BR
dc.contributor.authorSoares, Stela de Almeidapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Entomologiapt_BR
dc.date.accessioned2013-04-15T17:48:23Z
dc.date.available2013-04-15T17:48:23Z
dc.date.issued2013-04-15
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/29929
dc.description.abstractResumo: O gênero Pheidole é conhecido por sua hiperdiversidade, com mais de 1000 espécies distribuídas em todo o planeta. Conhecer melhor a ecologia deste gênero representa um considerável avanço, não só para o estudo da biologia destas formigas, mas também para o entendimento da organização de comunidades hiperdiversas, pois apesar de sua grande importância ecológica, pouco se sabe sobre os mecanismos que permitem a coexistência local de espécies de Pheidole. Uma abordagem importante para elucidar estes mecanismos é a análise da distribuição espaço/temporal de suas colônias. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi investigar a distribuição de colônias de Pheidole em escala local em um fragmento da floresta Atlântica do sul do Brasil. As coletas em 10 mil unidades amostrais com 0,25 x 0,25m foram realizadas na Reserva Natural Morro da Mina, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de aproximadamente 3 mil hectares localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) de Antonina-PR e pertencente à Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS). A vegetação na área corresponde à Floresta Ombrófila Densa e é muito bem preservada, o que permitiu um estudo de uma comunidade altamente diversa de formigas. Análises dos índices de dispersão (razão variância média (I), índice de Morisita ( ) e expoente k da distribuição binomial negativa) evidenciaram uma distribuição agregada para a maioria das espécies. Entretanto, houve espécies cuja distribuição variou de acordo com a época do ano e com os demais métodos possíveis utilizados, tais como diferentes tamanhos de quadrat. Entre as três distribuições de probabilidades estudadas, a distribuição binomial negativa apresentou o melhor ajuste à distribuição espacial das espécies, como P. fallax, P. punctithorax, P. flavens e P. tristis, que apresentaram uma maior dominância e elevado nível de agregação. O Índice de Moran indicou que o padrão de ocorrência da maioria das espécies estudadas possui uma autocorrelação espacial positiva. Quando estes dados foram submetidos à análises de co-ocorrência através de matrizes de presença e ausência por evento coleta, foram encontrados competição interespecífica. Em particular, análises de co-ocorrência entre os pares de espécies (par a par) indicaram uma tendência das espécies evitarem a sobreposição de ocorrência com outras espécies. Desta forma, a distribuição agregada em escala local diminui a oportunidade de competição promovendo a coexistência local. Além disso, esses resultados sugerem que as espécies ecologicamente dominantes possuem uma distribuição espacial agregada, a qual poderia aumentar a competição intraespecífica, mas poderia facilitar a coexistência com espécies subordinadas. Esse fator pode desempenhar um papel importante para a manutenção da alta diversidade do gênero Pheidole.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectFormigapt_BR
dc.subjectGuildaspt_BR
dc.titleMecanismos de coexistência interespecífica em guildas de formigas do gênero Pheidole westwood (Formicidae: Myrmicinae)pt_BR
dc.typeTesept_BR


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