Desempenho e características de carcaça de bovinos jovens terminados com diferentes níveis de concentrado na dieta

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Date
2012-12-04Author
Bren, Leandro
Metadata
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Bovino de corte - Alimentação e raçõesNovilho - Alimentação e rações
Nutrição animal
Teses
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-type
DissertaçãoAbstract
Realizado na Estação Experimental Fazenda Modelo - IAPAR, Ponta Grossa -PR, entre junho e novembro de 2001, o presente estudo avaliou o desempenho e as características da carcaça de novilhos terminados em confinamento, alimentados com níveis crescentes de concentrado na dieta. Foram utilizados 18 animais meio sangue Purunã / Canchim com idade média inicial de 12 meses e peso médio inicial de 278 quilos, confinados por 160 dias em baias individuais. A alimentação foi silagem de milho a vontade, mais um concentrado composto por 73% de grãos de milho moído, 25% de farelo de soja e 2% de minerais, fornecido segundo os tratamentos: T1 = 0,8% do peso vivo; T2 = 1,1% do peso vivo e T3 = 1,4% do peso vivo. Durante a fase de confinamento, foi avaliado o ganho de peso médio diário, o consumo de matéria seca e a conversão alimentar. Os animais foram abatidos com idade média de 17 meses. Nas carcaças foram realizadas mensurações de pH e temperatura no dianteiro, lombo e posterior. Também foram realizadas mensurações de comprimentos de carcaça e perna, espessura de coxão, coloração, textura, marmoreio e área de olho de lombo. Ainda foram feitas análises de maciez, suculência, palatabilidade e análise química da carne. Foram pesados os órgãos internos, gorduras renal, interna e rabo. O consumo de matéria seca aumentou linearmente (P<0,01) com o aumento de concentrado na dieta. A conversão alimentar e o peso final não foram influenciados (P>0,05) pelo nível de concentrado na dieta. Houve efeito dos tratamentos sobre o ganho de peso médio diário e ganho de peso total (P<0,01 ). As avaliações das características de carcaça revelaram efeito do tratamento (P<0,05) sobre o peso de carcaça quente, que foi maior no tratamento 1 ,4% do PV, não havendo diferença estatística (P>0,05) entre este e 1,1% do PV, sendo que o tratamento 0,8% do PV apresentou o menor (P<0,05) peso de carcaça quente. Contudo, o aumento de concentrado não teve efeito (P>0,05) sobre o rendimento de carcaça quente. Os comprimentos de carcaça, perna e espessura de coxão não foram influenciados (P>0,05) pelo nível de concentrado na dieta. Da mesma forma, a área de olho de lombo e a espessura de gordura subcutânea não sofreram efeito (P>0,05) dos tratamentos. O mesmo verificou-se para as porcentagens de osso, músculo e gordura. Não houve diferença significativa (P>0,05) para peso dos órgãos internos. O nível de concentrado não teve efeito (P>0,05) sobre o pH final da carcaça. Por outro lado, o aumento de concentrado na dieta propiciou uma maior temperatura final da carcaça (P<0,05). Não foram verificados efeitos (P>0,05) dos níveis de concentrado sobre a conformação da carcaça, coloração, textura e marmoreio da carne. Não houve efeito (P>0,05) dos níveis de concentrado sobre perdas no descongelamento, cocção, maciez e palatabilidade da carne. Entretanto, a carne de animais alimentados com níveis mais altos de concentrado (1,1 e 1,4% do PV) apresentou maior (P<0,05) suculência do que o menor nível de concentrado. Os níveis de concentrado das dietas não tiveram efeito (P>0,05) sobre as características químicas da carne
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