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dc.contributor.advisorCunha, Claudio Leinig Pereira dapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúdept_BR
dc.creatorNercolini, Deborah Christinapt_BR
dc.date.accessioned2022-11-25T19:48:35Z
dc.date.available2022-11-25T19:48:35Z
dc.date.issued1996pt_BR
dc.identifier(Broch.)pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/28505
dc.descriptionOrientador: Claudio Leining Pereira da Cunhapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciencias da Saudept_BR
dc.description.abstractResumo: A estenose mitral é a doença cardíaca valvar mais freqüente em mulheres em idade reprodutiva e, devido às importantes alterações hemodinâmicas que ocorrem na gestação, a mulher gestante com estenose mitral torna-se uma paciente de alto risco, onde freqüentemente a insuficiência cardíaca é refratária ao tratamento clínico. A valvoplastia mitral percutânea por cateter-balão (VMPCB) tem sido proposta como método eficaz para o tratamento da estenose mitral. O objetivo deste estudo é demonstrar a aplicabilidade da VMPCB em pacientes gestantes com estenose mitral. Trinta e seis pacientes gestantes consecutivas portadoras de estenose mitral foram submetidas a VMPCB. A idade média das pacientes foi de 29±6 anos. Na avaliação clínica inicial, 3 pacientes (8,3%) encontravam-se na classe funcional (New York Heart Association) (CF) II; 28 pacientes (77,7%) encontravam-se na CF III e 5 pacientes (13,8%) encontravam-se na CF IV. A idade gestacional média no momento da valvoplastia foi de 23±5 semanas. Trinta e cinco pacientes (97,3%) encontravam-se em ritmo sinusal e 1 paciente (2,7%) encontrava-se em ritmo de fibrilação atrial. O estudo ecocardiográfico foi realizado em todas as pacientes no período pré VMPCB, e no período pós procedimento para avaliação dos resultados. Imediatamente antes da VMPCB, todas as pacientes foram submetidas a estudo hemodinâmico, o qual foi repetido no período pós procedimento. Na VMPCB utilizou- se a técnica de duplo balão em 33% dos casos (12 pacientes = p.) e a técnica de Inoue em 67% (24 p.). Previamente à VMPCB a Doppler ecocardiografia demonstrou área valvar mitral média de 1,19±0,28 cm² que aumentou significativamente para 2,09±0,43 cm². O gradiente transvalvar médio variou de uma média pré VMPCB de 16,14±5,87 mmHg para média de 7,75±3,67 mmHg no pós procedimento. A distribuição por escore ecocardiográfico foi de 26p. (74,5%) com escore < 8 e 9p. (25,5%) com escore > 8 ( variando de 9 a 11). De acordo com a ecocardiografia, 8p.(22,2%) apresentavam refluxo mitral (RM) leve e 3p. (8,3%) apresentavam RM moderado no período pré, sendo que no período pós, 15p. (41,6%) apresentavam RM leve e 5p. (13,8%) apresentavam RM moderado. A pressão sistólica de artéria pulmonar apresentou variação significativa entre os períodos pré e pós VMPVB (médias de 56,54±25,02 e 37,0±14,36 mmHg respectivamente). Da mesma forma, a pressão média de átrio esquerdo (PMAE) e o gradiente transvalvar mitral (GTM) apresentaram redução significativa entre os períodos pré e pós procedimento. A PMAE variou de 23.08±7.35 mmHg para 10.47±4.23 mmHg e o GTM variou de 17.5±6.29 mmHg para 5.22±3.59 mmHg. Na avaliação cineangiocardiográfica observou-se que 3p. (8,4%) apresentava RM leve no período pré valvoplastia mudando para 4p.(86%) com refluxo RM leve e 1p.(2,8%) com RM moderado no período pós. O tempo total médio do procedimento foi de 63±20 minutos. Obteve-se sucesso em 100% dos casos, observando-se melhora clínica significativa das pacientes, observando-se 84% (27p.) na CF I e 17% (6p.) na CF II. Não houve complicações maiores relacionadas ao procedimento. Das 30 pacientes avaliadas no acompanhamento até o parto, 25p.(83%) chegaram ao termo, 3 p. (10%) evoluíram com trabalho de parto prematuro resultando em 1 óbito e 2 p. (6,6%) apresentaram óbito fetal. As complicações obstétricas ocorreram pelo menos 3 semanas após a VMPCB, não estando, portanto, relacionadas com o procedimento. Conclui-se que a VMPCB é um procedimento seguro para o tratamento da estenose mitral na paciente gestante, promovendo alívio sintomático significativo e condições de chegar ao termo em melhores condições clínicas.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Mitral stenosis is the most frequent valvular heart disease in women. Pregnant women with mitral stenosis constitute a high-risk group of patients that frequently presents with severe heart failure. Percutaneous balloon mitral valvuloplasty (PBMV) has been proposed as a helpful tool in the management of mitral stenosis. To assess the value of this procedure during pregnancy we studied 36 consecutive patients, which underwent PBMV. The mean age was 29±6 years. Three patients (pt) (7.6%) were in New York Heart Association functional class (FC) II; 28 pt. (77.7%) were in FC III and 5 pt. were in FC IV. The mean gestational age at the time of PBMV was 23±5 weeks. Thirty-five (97.3%) patients were in sinus rhythm and 1 patient (2,7%) was in atrial fibrillation. Echocardiographic study and cardiac catheterization were performed in all patients before and after PBMV. PBMV was performed with double balloon technique in 12 pt. (33%) and with Inoue technique in 24pt. (67%). As assessed by Doppler echocardiography, mean mitral valve area (MVA) before PBMV was 1.19±0.28 cm² and had a significant increase to 2.09±0.43 cm² after the procedure. The mean mitral valve gradient decreased from 16.14±5.87 mmHg before, to 7.75±3.67 mmHg after PBMV. The echocardiographic score was < 8 in 26 pt. (74.5%) and > 8 (from 9 to 11) in 9 pt. (25.5%). Mitral valve regurgitation (MVR) assessed by echocardiography before PBMV showed 8 pt. (22.2%) with mild MVR and 3 pt. (8.3%) with moderate MVR. After PBMV there were 15 pt. (41.6%) with mild MVR and 5 pt. (18.8%) with moderate MVR. According to left ventriculography, 3 pt. (8,4%) mild MVR before PBMV changing to 4 pt. (11.1%) with mild MVR and 1 pt. (2,8%) with moderate MVR after PBMV. The systolic pulmonary artery pressure decreased significantly from 56.54±25.02 mmHg to 37.0±14.36 mmHg. There was also a significant reduction in the mean left atrial pressure (MLAP) and transmitral gradient (TG). MLAP decreased from 23.08±7.35 mmHg to 10.47±4.23 mmHg and TG decreased from 17.5±6.39 mmHg to 5.22±3.59 mmHg. The mean total time of the procedure was 63±20 minutes. PBMV was performed successfully in all patients. There was immediate symptomatic improvement after PBMV, with 27 pt. (84%) in FC I and 6 pt. (17%) in FC II. There were no major complications related to the procedure Regarding labor and delivery, we evaluated 30 patients: 25 pt. (83%) reached term and delivered normal infants; 3pt. (10%) delivered prematurely resulting in 1 infant death. Two pt. (6,6%) had fetal death. These obstetrical complications occurred at least 3 weeks after PBMV, and should not be related to the procedure. We concluded that PBMV is a safe procedure for the treatment of mitral stenosis in pregnant patients providing significant symptomatic relief and better clinical conditions for labor and delivery.pt_BR
dc.format.extent104f. : il., grafs., tabs. ; 30cm.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDilatação com balãopt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleValvoplastia mitral percutanea por cateter-balão na gestante com estenose mitralpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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