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dc.contributor.authorBorsato, Regianept_BR
dc.contributor.otherLima, Myrian Regina del Vecchio dept_BR
dc.contributor.otherAndriguetto Filho, José Milton, 1961-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimentopt_BR
dc.date.accessioned2013-02-26T19:24:05Z
dc.date.available2013-02-26T19:24:05Z
dc.date.issued2013-02-26
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/27869
dc.description.abstractResumo: Diante da deflagração de uma crise ambiental global, anunciada a partir da década de 1960, emergiu a necessidade e a oportunidade de criação de novos instrumentos de gestão e de autogestão, que resultaram nas certificações e nos selos ambientais. Porém, apesar do aumento no uso de selos ambientais, há pouco entendimento sobre as dinâmicas sociais das quais eles emergem, o seu significado perante uma governança global e sua influência na gestão ambiental empresarial. Novas formas de organização social resultaram em novos espaços de diálogo e aproximação entre os atores do movimento ambientalista e os protagonistas do desenvolvimento econômico. Esta tese se insere neste contexto e investiga a capacidade do movimento ambientalista em alterar paradigmas de gestão ambiental empresarial. O recorte estabelecido foi a participação do movimento no desenvolvimento de padrões privados de certificação. Um resgate histórico permitiu compreender a evolução da gestão ambiental privada e a participação do movimento ambientalista na governança ambiental por meio da atuação do terceiro setor. Foram analisados três sistemas internacionais de certificação ambiental: a ISO 14.001, o FSC (Forest Stewardship Council) e o LIFE (Lasting Initiative for Earth), interpretados a partir da análise documental. A influência de instrumentos privados na alteração de práticas produtivas foi avaliada por meio da percepção de gestores ambientais. A interface dos instrumentos privados com a governança e a gestão ambiental foi investigada através de entrevistas com informantes qualificados. Identificou-se que a participação do movimento ambientalista vem legitimando novos padrões de certificação e influenciando instrumentos privados de gestão ambiental por meio da inserção de novos elementos aos seus conteúdos convencionalmente técnicos e ambientais, como novos critérios ecológicos, sociais e culturais. A aplicação dos instrumentos privados apresenta na percepção dos gestores três tipos de alcance: a) técnicos/ambientais: reduzindo a poluição gerada pelos processos produtivos, aumentando a ecoeficiência, reduzindo o uso de recursos naturais e conservando a biodiversidade; b) de sensibilização do público interno: visando o engajamento individual e coletivo em relação à causa ambiental; e c) de cunho econômico: por meio do reconhecimento público da empresa no mercado, junto aos acionistas, clientes e fornecedores, e da redução de custos. Em relação à governança ambiental a valorização da participação na legitimação de padrões privados de gestão reforça o fenômeno do envolvimento dos atores civis e privados na arena global, como característica da transição de governo para governança.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectPolitica ambientalpt_BR
dc.subjectLicenças ambientaispt_BR
dc.subjectGestão ambientalpt_BR
dc.titleGovernança ambiental e as certificaçõespt_BR
dc.typeTesept_BR


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