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dc.contributor.authorLeão, Raquel Álvarespt_BR
dc.contributor.otherArce, Julio Eduardopt_BR
dc.contributor.otherSilva, Arinei Carlos Lindbeck da, 1960-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestalpt_BR
dc.date.accessioned2012-08-28T17:50:17Z
dc.date.available2012-08-28T17:50:17Z
dc.date.issued2012-08-28
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/27806
dc.description.abstractResumo: A conversão de uma árvore em toras é uma etapa importante na cadeia produtiva de madeira, pois é a primeira de uma série de etapas que resultarão por fim em produtos como lâminas, madeira serrada, celulose e outros. As decisões tomadas no traçamento afetarão, portanto, toda a sequência de etapas seguintes no processamento. Muitas técnicas de otimização vêm sendo aplicadas às operações de traçamento, especialmente para madeiras de coníferas. Alguns trabalhos foram desenvolvidos para madeiras duras de florestas temperadas, mas muito pouco ainda para madeira tropical, em especial no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar as operações de traçamento num estudo de caso numa empresa florestal de manejo de florestas nativas, no estado do Amazonas, Brasil. As operações de traçamento da empresa foram descritas identificando as variáveis de decisão e o aproveitamento efetivo da operação. O aproveitamento do traçamento de 141 toras foi medido em 6 lotes de espécies distintas. Para as mesmas toras, foi simulado o traçamento otimizado por meio do software Trozador®, que utiliza basicamente dois algoritmos: 1) algoritmo gerador de números úteis, que identifica os cortes potenciais (números úteis) a serem avaliados ao longo da tora; e 2) algoritmo de programação dinâmica, que determina a combinação ótima de produtos a serem obtidos que maximize o aproveitamento da tora. O programa executa a otimização para cada tora. O aproveitamento e os tipos de produtos resultantes do traçamento real e traçamento otimizado foram comparados. A diferença do aproveitamento em metros foi convertida em volume e em preço para estimar quanto a empresa poderia deixar de perder ao otimizar o traçamento. O aproveitamento no traçamento real foi superior a 95% e no traçamento otimizado foi de cerca de 100%. Com o ganho de aproveitamento no traçamento otimizado nos lotes avaliados a empresa deixaria de perder cerca de 4 milhões de euros em resíduos. O aproveitamento das toras no traçamento real é prejudicado pelas altas taxas de não conformidade dos produtos em relação às dimensões estabelecidas pela empresa. As toras das menores classes de comprimento têm um ganho maior de aproveitamento no traçamento otimizado, já que toras menores exigem combinações de produtos de menores comprimentos, tornando o processo decisório mais complexo para o traçador, pois tem de ser feito rápida e mentalmente, sem auxílio de ferramenta computacional. Outra evidência para esta dificuldade é o maior número de produtos de maiores comprimentos resultante do traçamento real, sendo os de menores comprimentos por vezes até negligenciados. Ainda assim, o traçamento no cenário real apresenta alta taxa de aproveitamento, indicando que aliando a habilidade do traçador ao auxílio de ferramentas matemáticas e computacionais, pode-se atingir um melhor aproveitamento da matéria-prima.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.titleAvaliação e otimização do traçamento de madeira tropicalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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