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dc.contributor.authorHeyse, Halina Linzmeierpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Ecologia e Conservaçaopt_BR
dc.contributor.otherRocha, Rosana Moreira da, 1962-pt_BR
dc.date.accessioned2012-08-27T17:34:52Z
dc.date.available2012-08-27T17:34:52Z
dc.date.issued2012-08-27
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/27755
dc.description.abstractResumo: Espécies indicadoras podem ser definidas como aquelas características de um local e são empregadas para fornecer informações sobre as condições de um ecossistema. Os briozoários, ainda pouco conhecidos tanto em Santa Catarina quanto no Brasil, podem ser utilizados como indicadores. O objetivo deste trabalho foi identificar os briozoários da Baía da Babitonga sinalizando possíveis introduções e também as espécies indicadoras de condições ambientais peculiares através da relação entre a variabilidade espacial da abundância e as características ambientais dos locais de ocorrência das espécies. A Baía da Babitonga foi escolhida por ser o maior estuário de Santa Catarina e local de elevada biodiversidade e produtividade, que vem sofrendo com a degradação ambiental decorrente da ocupação humana e das atividades relacionadas à urbanização. Durante o inverno e verão, conjuntos experimentais compostos por seis pares de placas de polietileno de dimensões 12x12 cm foram submersos por três meses em onze locais. Para cada local foram registradas variáveis ambientais relacionadas à água, ao sedimento e à urbanização. Foram identificados 19 táxons de briozoários, sendo que 15 correspondem a novas ocorrências para o estado de Santa Catarina e quatro também são novas ocorrências para a região Sul. Somente Amathia brasiliensis foi considerada nativa, Hippoporina indica é provavelmente introduzida na costa brasileira e as demais espécies são criptogênicas. A Análise de Correspondência - DCA evidenciou uma separação entre os locais do inverno e verão em relação à abundância dos briozoários. Para o inverno foram consideradas indicadoras de abundância Bugula neritina e Bugula stolonifera e para o verão Alcyonidium sp., Victorella sp. e Hippoporina indica. No inverno a riqueza foi maior na entrada da Baía enquanto no verão, na região intermediária, sendo menor no interior da baía em ambos os períodos. A maioria dos táxons de briozoários encontrados foi considerada generalista em relação às condições ambientais, por estar bem distribuída ao longo da baía. Considerando as características ambientais e a abundância dos briozoários, foram encontrados três táxons indicadores. Victorella sp. foi considerada indicadora para o interior da baía que apresenta, principalmente, baixa salinidade e alta contaminação por metais pesados. Somente no verão, Electra tenella esteve associada a três locais da região intermediária da baía que apresentam características como a alta concentração de nitrato, baixas concentrações de alguns metais, dentre outras. Hippoporina indica foi considerada indicadora devido à sua intolerância às características ambientais do interior da baía, sendo ausente nesta região. Este estudo representa uma linha de base para avaliações dos efeitos das alterações ambientais futuras na Baía da Babitonga, sendo que a utilização de briozoários como indicadores pode ser uma ferramenta útil nos monitoramentos. Estudos que avaliem experimentalmente em campo e em laboratório a tolerância dos táxons indicadores a condições ambientais específicas seriam a próxima etapa no entendimento dos motivos da distribuição espacial dos briozoários observada na baía da Babitonga.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectBriozoariopt_BR
dc.subjectIndicadores ambientaispt_BR
dc.titleBriozoários como bioindicadores de qualidade ambiental na Baía da Babitonga, Santa catarinapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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