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dc.contributor.authorSantin, Gabriela Cristinapt_BR
dc.contributor.otherFerreira, Fernanda de Moraispt_BR
dc.contributor.otherFraiz, Fabian Calixto, 1963-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologiapt_BR
dc.date.accessioned2020-08-27T17:37:05Z
dc.date.available2020-08-27T17:37:05Z
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/27363
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Fernanda de Morais Ferreirapt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Fabian Calixto Fraizpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Área de concentração: Saúde Bucal durante a Infância e Adolescencia.. Defesa: Curitiba, 27/02/2012pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 63-68pt_BR
dc.description.abstractResumo: Indivíduos em situação de insegurança alimentar (IA), pela sua instabilidade nutricional, apresentam maior vulnerabilidade da saúde. Esta dissertação teve dois objetivos. O primeiro foi realizar uma revisão sistemática (RS) sobre a possível relação entre IA e saúde bucal. O segundo foi avaliar a associação entre IA e cárie não tratada (CNT) através de um estudo transversal com amostra aleatória multiestágio representativa dos escolares de 12 anos de uma cidade do sul do Brasil. Para a RS, realizou-se busca eletrônica nas bases de dados Pubmed, Web of Science, Scopus, Lilacs, BBO e Cochrane Library, sem restrição a data de publicação ou idioma, limitando-se a estudos realizados em humanos. A estratégia de busca resgatou 455 trabalhos. Destes, selecionou-se três estudos transversais. A extração de dados e avaliação da qualidade dos artigos foram realizadas por dois revisores através da Escala Newcastle-Ottawa. Para o estudo transversal, examinou-se clinicamente 538 crianças para diagnóstico de cárie (CPOD) por um examinador calibrado. A IA foi determinada usando a versão da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar específica para famílias com crianças. Outras variáveis foram analisadas para estratificação dos resultados (renda domiciliar per capita) ou por representarem variáveis de confusão (níveis salivares de estreptococos do grupo mutans e lactobacilos, ingestão de açúcar, frequência de escovação dental e escolaridade materna). Modelos multivariados de regressão de Poisson com variância robusta foram costruídos para avaliar a associação entre IA e CNT em cada estrato de renda. De acordo com os artigos avaliados na RS, os seguintes desfechos estiveram associados à IA: dor dental noturna ou no mês anterior, uso de prótese e experiência prévia de restaurações e extrações. Dos três estudos, dois são do mesmo grupo de pesquisadores e utilizaram a mesma amostra, possibilitando um viés de citação. A condição bucal dos indivíduos das pesquisas foi avaliada por auto-relato e não por exames clínicos. Os estudos utilizaram entre três e oito perguntas para avaliação da IA e os questionários para diagnóstico de IA não tiveram sua validação mencionada. Não foi avaliado o tempo de duração da IA nos estudos, sendo difícil sua associação com doenças crônicas. No estudo transversal, a prevalência de CNT e IA foi de 45%(IC95%=41-50) e 39%(IC95%35-44), respectivamente. Os modelos multivariados mostraram que a associação entre IA e CNT ocorreu de maneira diferente de acordo com os estratos de renda. Crianças com renda familiar per capita até R$128,00 que estavam em situação de IA tiveram maior prevalência de CNT que aquelas que não estavam em situação de IA (RP=1,52; IC95%=1,01-2,29), quando ajustado por níveis microbiológicos salivares, ingestão de açúcar, frequencia de escovação dental e escolaridade materna. Em outros estratos de renda, não houve associação entre IA e CNT. A partir da RS, concluiu-se que há heterogeneidade e diferenças metodológicas entre os estudos, comprometendo a força da evidência científica da associação entre IA e saúde bucal. Como conclusão do estudo transversal, tem-se que IA associou-se com maior prevalência de CNT em escolares de baixa renda. Para as demais crianças, a IA não apresentou impacto significativo sobre experiência de CNT.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Due to nutritional instability, individuals in a situation of food insecurity (FI) experience greater health vulnerability. This thesis had two aims. The first was to carry out a systematic review (SR) of the scientific literature addressing the possible association between FI and oral health. The second was to assess the association between FI and untreated dental caries (UDC) through a cross-sectional study carried out with a multistage random sample representative of 12-year-old schoolchildren of a southern city in Brazil. For the SR, an electronic search limited to studies conducted with humans was performed in databases Pubmed, Web of Science, Scopus, Lilacs, BBO and Cochrane Library, with no language or publication date restrictions. The search strategy resulted in 455 articles. Three cross-sectional studies were selected from this total. Data extraction and quality assessments of the articles were performed by two evaluators using the Newcastle-Ottawa Scale. For the cross-sectional study, 538 children were clinically examined for dental caries experience (DMFT) by a single examiner, previously calibrated. FI was determined using the version of Brazilian Food Insecurity Scale specific for families with children. Other variables were analyzed for being of interest to the results stratification (per capita household income) or acting as potential confounding variables (salivary levels of mutans streptococci and lactobacilli, sugar intake, tooth brushing and maternal schooling). Multiple Poisson regression models with robust variance were performed to assess the association between FI and UDC in each income strata. According to the articles evaluated in the SR, the following outcomes were associated with FI: dental pain at night or in the previous month, the use of a prosthesis and prior experience with restorations and extractions. Two of the three selected studies were conducted by the same group of researchers using the same sample, which may have led to citation bias. The oral status of the individuals was assessed by self-reports. The studies used between three and eight questions to assess FI. Validations of the FI questionnaires were not addressed. The duration of FI was not determined in the studies, which makes it difficult to associate FI with chronic diseases. In cross-sectional study, the prevalence of UDC and FI was 45% (IC95%=41-50) and 39% (IC95%35-44), respectively. The multiple models showed that association between FI and UDC occurred differently according to income strata. Children with per capita family income of up to R$128.00 (US$70.71) who were with FI had a greater prevalence of UDC than those that were free of FI (PR=1.52; 95%CI=1.01-2.29), when adjusted for salivary microbiologic levels, sugar intake, tooth brushing and maternal schooling. In other income strata, there was no significant association between FI and UDC. From the SR, it was concluded that there is heterogeneity and methodological differences among the studies, which compromises the strength of the scientific evidence of an association between FI and oral health. As a conclusion of the cross-sectional study, we have that FI was associated with a higher prevalence of UDC in low-income schoolchildren. For other children, the FI had no significant impact on the experience of UDC.pt_BR
dc.format.extent84f. : il., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectSaúde bucalpt_BR
dc.subjectCárie dentáriapt_BR
dc.subjectSegurança alimentarpt_BR
dc.subjectPediatriapt_BR
dc.titleAssociação entre insegurança alimentar e cárie dentáriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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