dc.description.abstract | Foram analisados os efeitos de quatro densidades iniciais (2 mil, 4 mil, 8 mil e 25,15 mil plantas/ha) e de três classes de sítio (índices de 10,2; 13,5 e 16,8 m de altura dominante aos 7 anos de idade) sobre as variáveis DAR, volume (v), área transversal (g) e altura (h) médios, altura dominante (Hdom), área basal (G), volume por hectare (V) e mortalidade de povoamentos de bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) na Região Metropolitana de Curitiba. Equações de produção foram desenvolvidas para a estimativa presente e futura das variáveis DAR, altura e volume individual médios. Parcelas de um experimento de densidades e medições de outras 124 parcelas temporárias geraram os dados necessários. As parcelas permanentes foram medidas nas idades de 1; 2; 4,1; 5,1; 6,3 e 7,6 anos. Os efeitos da densidade inicial e do sítio foram examinados através de análises de variância. A comparação entre os tratamentos (densidades) foi feita através de análise de tendências, e o confronto entre os blocos (sítios) foi realizado através do teste de Tukey. Detectou-se efeito significativo, e uma relação inversamente proporcional, das densidades iniciais sobre as variáveis DAP, v e g, em todas as idades. A densidade inicial de 4 mil plantas/ha gerou os maiores valores de h, G e V, nas últimas idades de medição. A altura dominante não foi influenciada pela densidade inicial, enquanto que a mortalidade apresentou relação diretamente proporcional com densidade. Sítios melhores favoreceram o crescimento das variáveis DAP, volume e altura médios e altura dominante, em todas as idades, mas não influenciaram a área basal nem a mortalidade. O volume/ha sofreu influência dos sítios até a idade de 6,3 anos. O modelo de Chapman-Richards ajustou-se bem aos dados de DAP, altura e volume em função da idade, mas o número de dados após a estratificação para cada combinação de densidade inicial e sítio foi muito pequeno, o que exige cuidado no uso das equações na estimativa dessas variáveis. | pt_BR |