dc.description.abstract | Resumo: Práticas de responsabilidade social e adoção de mecanismos de governança corporativa para minimizar os problemas de agência são aspectos que algumas organizações apresentam que podem contribuir para atrair e manter investidores. Especialmente em momentos de crise financeira, como a que se passou em 2008, tais práticas podem ser diferenciais no relacionamento empresa-investidor. Nesse contexto, a presente investigação tem como objetivo verificar se o Índice de Sustentabilidade Empresarial e(ou) nível de governança corporativa são fatores de diferenciação do risco das ações das empresas brasileiras de capital aberto negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo - BM&FBOVESPA. Metodologicamente, trata-se de um estudo exploratório, quantitativo, ex post facto, com o emprego de técnicas estatísticas e dados secundários. As cotações das ações das empresas pertencentes ou não ao ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e detentora de mecanismos diferenciados de governança corporativa (Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado) ou não (Sem Governança) foram obtidos nos períodos antes da crise (30/06 a 02/09 de 2008) e durante a crise (03/09/2008 a 05/11 de 2008), por meio do banco de dados Economática Softwares para Investimentos Ltda.. Os resultados apontaram que o Índice de Sustentabilidade Empresarial e os mecanismos diferenciados de governança corporativa, tanto investigando o período antes, quanto durante a crise, podem ser apontados como fatores de redução de risco. Contudo, considerando-se a comparação antes versus durante a crise, somente as empresas pertencentes ao Nível 2 de governança corporativa e listadas no ISE tiveram seu risco reduzido. | pt_BR |