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dc.contributor.authorPiancini, Laercio Dante Steinpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Genéticapt_BR
dc.contributor.otherCestari, Marta Margarete, 1959-pt_BR
dc.date.accessioned2011-06-16T12:16:59Z
dc.date.available2011-06-16T12:16:59Z
dc.date.issued2011-06-16
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/25708
dc.description.abstractResumo: A maioria dos recursos biologicos da Terra estao localizados em ambientes costeiros e nos grandes sistemas de bacias fluviais. No entanto, mais de 3 bilhoes de pessoas vivem em estreita proximidade desses locais. Como consequencia dessa situacao, grande parte dos residuos gerados, tanto industriais como domesticos, ocorrem nessas areas. A atrazina e utilizada desde os anos 50, sendo desde entao um dos herbicidas mais utilizados no mundo, com estimativas de aplicacao entre 70.000 e 90.000 toneladas por ano. Esse produto foi banido na Uniao Europeia em 2004, no enquanto continua sendo o segundo herbicida mais utilizado no mundo. O cobre e um micronutriente para a vida, presente em todos os ambientes aquaticos naturais e sedimentos. No entanto, ele pode se tornar prejudicial quando sua concentracao ultrapassa certos limites naturais, sendo considerado um dos metais mais toxicos para peixes. Os sais de cobre sao intencionalmente introduzidos nos corpos d'agua como herbicidas, algicidas e moluscicidas em todo o mundo. Resultados controversos sobre a toxicidade da atrazina foram obtidos por diferentes autores nos ultimos anos, e poucos trabalhos tem sido desenvolvidos utilizando o sal cloreto de cobre (II) para se avaliar os efeitos desse metal sobre organismos aquaticos. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial genotoxico da Atrazina e do Cloreto de Cobre em tres concentracoes, em biensaios estatico (BE) e semi-estatico (BSE), utilizando o teste do micronucleo pisceo (MNP) e o ensaio cometa em branquias (ECB) e eritrocitos (ECE). Nossos resultados mostram efeitos deleterios ao DNA de Rhamdia quelen, expostos a todas as concentracoes de atrazina, atraves do teste do micronucleo pisceo. ECE, em ambos experimentos, mostra um efeito dose-dependente do contaminante sobre o bioindicador, no entanto para branquias apenas foram observados danos nas concentracoes de 2 e 100 ƒÊg.L-1 no BSE. Danos ao DNA de eritrocitos foram observados atraves do MNP em concentracoes de 9 e 18 ƒÊg.L-1. Tanto o ECE quanto o ECB foram capazes de detectar danos ao material genetico das celulas em todas as concentracoes teste. Apenas no BE a concentracao de 2 ƒÊg.L-1 nao causou danos significativos em relacao ao controle pelo ECB. Nossos resultados apontam para um efeito genotoxico dose-dependente de ambos contaminantes, sendo que existem indicos que a ATZ causa danos ao DNA de Rhamdia quelen mesmo na concentracao permitida pela legislacao brasileira (2 ƒÊg.L-1). O mesmo pode ser dito para o cobre, sendo que os resultados obtidos pelo ensaio cometa, para ambos os tecidos, evidenciaram efeitos genotoxicos do metal na concentracao de 9 ƒÊg.L-1, que e o limite estipulado pela legislacao do pais.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectMarcadores biologicospt_BR
dc.subjectMutação (Biologia)pt_BR
dc.subjectAtrazinapt_BR
dc.subjectBagre (Peixe)pt_BR
dc.titleUtilização de biomarcadores genéticos na avaliação aguda do efeito mutagênico dos contaminantes atrazina e cloreto de cobre em Rhamdia quelen (Siluriformes, Heptapteridae)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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