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dc.contributor.authorSilva, Francisco Bento dapt_BR
dc.contributor.otherLima, Carlos A. M. (Carlos Alberto Medeiros), 1965-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.date.accessioned2019-11-18T12:58:44Z
dc.date.available2019-11-18T12:58:44Z
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/25502
dc.descriptionOrientadora : Prof. Dr. Carlos Alberto Medeiros Limapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 16/12/2010pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: A temática envolvendo os desterros republicanos é algo, senão ausente, pouco abordado na historiografia brasileira. O meu interesse por esse tema surgiu exatamente após não encontrar nada mais aprofundado sobre tais medidas tomadas pelo Governo Federal, quando li a literatura que lida com a temática das Revoltas da Vacina (1904) e Chibata (1910), ambas ocorridas no Rio de Janeiro, então capital da República. Procuro neste trabalho intitulado Acre, a "pátria dos proscritos": prisões des erros para as regiões do Acre em 1904 e 1910, expor alguns aspectos obscuros relacionados a essas duas revoltas que marcaram a nascente República brasileira no alvorecer do século XX. Parte desses aspectos está relacionada com o desterro de cerca de duas mil pessoas para a Amazônia acreana, medida que foi adotada como punição pelo Estado brasileiro após o fim desses eventos que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro. O que permanece obscuro é o porquê daqueles homens e mulheres serem condenados ao desterro e o que levou o Estado brasileiro a enviálos para o Território Federal do Acre, ou regiões do Acre, na Amazônia. O objetivo é situar, dentro das normas e enquadramentos legais e tolerados, adotados e vigentes na época, os significados e sentidos de tais medidas. Discutindo também os significados e as percepções das punições impostas aos desterrados na perspectiva da ordem republicana, bem como os sentidos — imbólicos e práticos — de serem enviados para os "confins" da Amazônia, especificamente para os "sertões" do Acre. Sucintamente, a conclusão parcial da pesquisa aponta para o desterro como medida de "limpeza" da capital da República dos seus indesejados sociais. O estado de sítio foi o instrumento que possibilitou tal medida. A escolha do Acre como local para internação dos desterrados estava ligada a fatores de ordem simbólica, geográfica e de status político dessa recente unidade federativa brasileira. Em suma, foram embarcados à força para os sertões da Amazônia para que desaparecessem – física e metaforicamente – da cidade que se civilizava, nos dizeres de um cronista da época chamado Alberto Pimentel.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The issue involving the Republican transportation is something rarely addressed or even absent in Brazilian history. My interest in this subject arose just after finding nothing further on the measures taken by the Federal Government, when I read the literature that deals with the topic of Vaccine Revolt (1904) and Sailors Revolt (1910), both occurring in Rio de Janeiro, capital of the Republic at the time. With this ork entitled Acre, the "homeland of the outcasts": prisons and transportation for the regions of Acre in 1904 and 1910, I intend to expose some obscure aspects related to these two revolts that marked the nascent Brazilian republic at the dawn of the twentieth century. Part of these aspects is related to the transportation of about two thousand people to the Acre, in Amazon, a measure that was adopted by the Brazilian state as punishment after the end of those revolts occurring in Rio de Janeiro. What remains unclear is why those men and women are condemned to exile and what prompted the Brazilian government to send them to the Federal Territory of Acre, or regions of Acre, Amazon. The aim is to locate, within the legal, tolerated norms and frameworks, adopted and prevailed at the time, the significance and meanings of such measures. I discuss also the meanings and perceptions of the punishments imposed to the exiled people from the perspective of the republican order, and the senses - symbolic and practical – of being sent to the "ends" of the Amazon, specifically to the "wilderness" of Acre. Briefly, the partial completion of the research points to the banishment as a measure to "clean up" the capital of the Republic of its unwanted inhabitants. The state of siege was the instrument that made possible such a measure. The choice of Acre as a place to stay banished people was linked to symbolic and geographic factors and also to a political status of that recent Brazilian federal unit. In short, those people were shipped by force to the "wilderness" of the Amazon to disappear - metaphorically and physically - from the civilized city, in the words of one chronicler of the ime named Alberto Pimentel.pt_BR
dc.format.extent366f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.titleAcre, a pátria dos proscritos : prisões e desterros para as regiões do Acre em 1904 e 1910pt_BR
dc.typeTesept_BR


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