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dc.contributor.advisorGraça, Luiz Roberto, 1948-pt_BR
dc.contributor.authorHildebrand, Elisabethpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestalpt_BR
dc.date.accessioned2013-05-21T19:44:48Z
dc.date.available2013-05-21T19:44:48Z
dc.date.issued2013-05-21
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/25334
dc.description.abstractA presente pesquisa teve como principal objetivo aplicar e avaliar as técnicas de "Valoração Contingente (MVC)" e "Custo de Viagem (MCV)", em 6 áreas verdes urbanas de Curitiba Bosque Alemão, Parque Bangui, Jardim Botânico, Bosque João Paulo 11, Parque São Lourenço e Parque Tanguá. Os outros objetivos alcançados foram: quantificação dos benefícios econômicos indiretos (ambientais) e custos gerados; determinação da razão custo-benefício; perfil do usuário; importância atribuída aos parques; freqüência de visitas; distâncias de deslocamento; e área de influência. A pesquisa foi realizada através de entrevistas (questionários) com os usuários dos parques, durante 4 meses de levantamento, ao longo do ano de 1999 (fevereiro, abril, julho e outubro). Foi realizado um total de 1.831 entrevistas, em média 305 para cada área. A distribuição das amostras considerou 6 dias da semana (terça a domingo) e dois períodos (manhã e tarde). Os resultados mostram uma freqüência média diária de 4.741 pessoas, variando entre 2.885 no São Lourenço até 6.668 pessoas no Bangui. A freqüência diária nas 6 áreas é 188% superior nos finais de semana (sábados e domingos). Primavera e inverno são as estações do ano com maior número de visitas. Os parques com maiores freqüências anuais são Bangui (2,43 milhões), Tanguá (1,73 milhões) e João Paulo II (1,69 milhões). Em todos os parques o percentual de visitantes moradores em Curitiba (75,4%) é superior ao de turistas (24,6%). Quanto à origem do turista, a maior parte vem de cidades do próprio Paraná (52,5%) e São Paulo (20,4%). De modo geral, não existe diferença significativa entre o turista e morador local, quanto às características socioeconômicas e opinião. Quanto às características dos usuários dos parques, estes são compostos, principalmente, por: classe B (52,7%); média mensal de renda familiar de R$ 2.704,6; alto grau de instrução (40% colegial completo/superior incompleto e 32,4% superior completo); prevalecem os estudantes, profissionais liberais, dona de casa e pensionistas; e idade média de 38 anos. Ocorre uma relação inversa entre as distâncias de deslocamento e freqüências dos usuários, portanto, a maior parte dos visitantes se origina de bairros vizinhos. A distância média de deslocamento encontrada foi de 4 km. De modo geral, as áreas verdes públicas existentes no município de Curitiba encontram-se localizadas em regiões com menor cobertura florestal. Entretanto, os resultados da pesquisa mostram que ainda ocorrem problemas quanto à distribuição destas áreas. Os métodos aplicados (MVC e MCV) se mostraram adequados para os objetivos da pesquisa. Os resultados dos benefícios encontrados através dos dois métodos diferiram consideravelmente e, portanto, não são comparáveis entre si. Entretanto, são indicativos econômicos do valor mínimo (R$5.091.155/ano para as 6 áreas através do MVC) e máximo (R$1 5.986.673/ano para as 6 áreas através do MCV) atribuído aos benefícios ambientais. E, encontram-se subestimados, pois não representam o valor total, apenas parte deste (valor de uso). A relação inversa encontrada entre a renda e disposição a pagar (MVC), atesta a importância da implantação de parques em regiões mais pobres do município. Ao contrário do que se poderia supor, estes seriam mais valorizados do que nas regiões mais ricas. Já a relação direta da renda com o custo de viagem mostra a importância de se implantar novos parques em regiões com menor custo de acesso para as classes mais pobres. Os resultados mostram que, independentemente do método considerado, e para todos os parques, a análise custo-benefício é positiva. Este tipo de investimento (parques e bosques) gera, portanto, um alto lucro social para a população envolvida. O valor econômico dos benefícios gerados pelas áreas verdes urbanas (parques e bosques) não possui relação direta com seu tamanho ou área total. Desta forma, sob o ponto de vista econômico, a implantação de áreas menores, com menor custo anual, apresentam melhores resultados através da análise custo-benefício. Além dos resultados positivos obtidos para a análise custo-benefício, outros indicativos atestam a importância de se manter e investir nestas áreas, tais como: o alto percentual de entrevistados favoráveis à continuidade deste tipo de investimento (91,8%), o contato com a vegetação como principal item de atração do parque (66,8%), e o significativo percentual de turistas (24,6%).pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectParques - Aspectos economicos - Curitiba (PR)pt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectBosque Alemão (Curitiba, PR)pt_BR
dc.subjectParque Barigui (Curitiba, PR)pt_BR
dc.subjectJardim Botânico (Curitiba, PR)pt_BR
dc.subjectBosque João Paulo II (Curitiba, PR)pt_BR
dc.subjectParque São Lourenço (Curitiba, PR)pt_BR
dc.subjectParque Tanguá (Curitiba, PR)pt_BR
dc.titleAvaliação econômica dos benefícios gerados pelos parques urbanospt_BR
dc.typeTesept_BR


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