Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorLacerda, Roseli Boerngen de, 1955-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologiapt_BR
dc.creatorVillas Boas, Gustavo Robertopt_BR
dc.date.accessioned2023-06-26T18:06:49Z
dc.date.available2023-06-26T18:06:49Z
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/25106
dc.descriptionOrientadora : Profª Drª Roseli Boerngen de Lacerdapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 24/01/2011pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Na busca de medicamentos para tratar a dependência de drogas, muitos modelos animais foram desenvolvidos. Nós adaptamos e validamos um modelo de dependência para camundongos, que permite a caracterização dos diferentes padrões de consumo de etanol. Este modelo é baseado em um paradigma de três garrafas por livre-escolha, que permite estudar o consumo de álcool, quando as soluções possuem sabor menos palatável por meio da adição de quinino, um estímulo gustativo amargo provavelmente aversivo. O modelo possui validade de face (consumo de álcool a longo prazo, ansiedade aumentada durante a abstinência de álcool e ingestão persistente apesar de adulteração das soluções de etanol com quinino); validade preditiva, quando testado com naltrexona e, também, confiabilidade (o modelo foi replicado em vários estudos). Em um desses estudos observou-se que os camundongos caracterizados como "adictos" exibiam diferentes níveis de transcrição dos genes Gabbr1 e Gabbr2 em diversas áreas do cérebro relacionadas ao comportamento aditivo. Como estes genes estão relacionados ao GABAB receptor, decidimos estudar o efeito de um agonista desse receptor sobre o consumo de etanol neste modelo de adição. Sessenta camundongos Swiss machos foram alojados individualmente e foram oferecidas soluções de etanol (5% e 10%) e água em um paradigma de livre escolha que consiste em quatro fases: aquisição (AC: 10 semanas), abstinência (W: 2 semanas), reapresentação (RE: 2 semanas) e adulteração (com quinino) (AD: 2 semanas). Os camundongos controle (n = 10) tiveram acesso somente à água. Os camundongos foram caracterizadas como: Adictos (A, n = 15: preferência por etanol durante todas as fases e sem haver redução no consumo de etanol quando adulterado), bebedor pesado (H, n = 16: preferência por etanol durante a fase de AC com uma redução no consumo de etanol quando adulterado) e bebedor de leve (L, n = 20: preferência por a água e baixo consumo de etanol durante todas as fases). Após a classificação, o etanol foi retirado durante quatro dias e, em seguida, metade dos animais dos grupos A, H e L receberam baclofeno intra-peritonealmente (i.p) (0, 1,25, 2,5 e 5,0 mg / kg, administrado aleatoriamente com 4 dias de abstinência entre cada dose) e os demais receberam solução salina. Trinta minutos depois, etanol e água foram oferecidos. O grupo controle recebeu as 3 doses de baclofen e 30 minutos depois obteve acesso à água (para verificar o efeito do baclofeno sobre o comportamento consumatório). O baclofeno reduziu o consumo de etanol apenas no grupo H. O grupo "adicto", mesmo após o tratamento com baclofeno, apresentou uma "perda de controle" sobre o consumo de etanol. A ativação do receptor GABAB é necessária para o equilíbrio entre as subunidades GABAB1 e GABAB2 e, portanto, os níveis de transcrição genética desproporcionais observados em camundongos "adictos" poderiam explicar essa falta de resposta ao tratamento com baclofeno.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In the search for medications to treat drug addiction, many animal models have been developed. We adapted and validated an addiction model for mice which allows the characterization of different ethanol intake patterns. This model is based on a three bottle free-choice paradigm that allows studying alcohol-intake when ethanol solutions are made less palatable through the addition of quinine, a bitter, presumably aversive taste stimulus. It has face validity (long-term high ethanol intake, heightened anxiety during ethanol withdrawal and persistent intake despite adulteration of ethanol solutions with quinine); predictive validity when tested with naltrexone and also, reliability (the model has been replicated in several studies). In one of these studies we observed that mice characterized as "addicted" had different level of transcription for the Gabbr1 and Gabbr2 genes in several brain areas related to addictive behavior. As these genes are related to GABAB receptor, we decided to study the effect of an agonist of this receptor on the ethanol consumption in this model. Sixty adult male Swiss mice were individually housed and were offered ethanol (5% and 10%) and water in a free choice paradigm consisting of four phases: acquisition (AC: 10 weeks), withdrawal (W: 2 weeks), re-exposure (RE: 2 weeks) and quinine-adulteration (AD: 2 weeks). Control mice (n=10) had access only to water. Mice were characterized as: addicted (A, n=14: preference for ethanol during all phases and no reduction in ethanol intake when adulterated), heavy drinker (H, n=15: preference for ethanol during AC phase and reduction in ethanol intake when adulterated) and light drinker (L, n=19: preference for water and low ethanol intake during all phases). After the classification, ethanol was withdrawn during 4 days and then, half of the A, H and L groups received i.p. baclofen (0; 1.25; 2.5 and 5.0 mg/kg, randomly administered to each mouse with 4 days of abstinence among each dose) and the others received saline. Thirty minutes later, ethanol and water were offered. The control group received the 3 doses of baclofen and 30 minutes later had access to water (to verify the baclofen effect on consumatory behavior). Baclofen reduced ethanol intake only in group H. The "addicted" mice, even after baclofen treatment, continued to exhibit a "loss of control" over ethanol intake. Activation of the GABAB receptor is necessary for the precise balance between the GABAB1 and GABAB2 subunits, so the disproportionate transcription levels observed in "addicted" mice could account for this lack of response to baclofen treatment.pt_BR
dc.format.extent141f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectAlcoolismo - Prevençãopt_BR
dc.subjectFarmacologiapt_BR
dc.titleAvaliação do efeito do baclofeno sobre o padrão de consumo de álcool em camundongos submetidos a um modelo de adiçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples