dc.contributor.advisor | Costa, Iara Bemquerer, 1948- | pt_BR |
dc.contributor.author | Costa, Sandra Batista da | pt_BR |
dc.contributor.other | Moura, Heronides Maurilio de Melo | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2020-06-16T22:48:22Z | |
dc.date.available | 2020-06-16T22:48:22Z | |
dc.date.issued | 2000 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/24442 | |
dc.description | Orientador: Iara Bemquerer Costa | pt_BR |
dc.description | Co-orientador: Heronides M. de Melo Moura | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Curso de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 15/12/2000 | pt_BR |
dc.description | Área de concentração : Linguística de língua portuguesa | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: Este trabalho foi motivado pelo interesse de analisar a ironia como um procedimento argumentativo. Utilizamos como aparato teórico a Teoria da Argumentação presente no Tratado da argumentação: a nova retórica de PERELMAN e OLBRECHTSTYTECA (1996), a Teoria dos "topoi", vista sob a perspectiva pragmática delineada por MOURA (1999), a noção de ironia inscrita na Teoria Polifónica da Enunciação elaborada por DUCROT (1987) e revista por REYES (1984) ao ampliar a noção polifónica da ironia, e dando a ela um tratamento pragmático. Usamos como suporte básico da Teoria da Argumentação algumas técnicas argumentativas para ilustrar algumas manobras retóricas favorecendo a argumentação irônica e também recorremos à noção de valores assinalando sua presença na argumentação irônica. O tratamento pragmático dado ao topos e o pressuposto de que seu uso se assemelha a uma implicatura consolidou teoricamente a análise do funcionamento argumentativo da ironia. Recorremos ao texto "Petição ao presidente," cujo autor é o jornalista Clóvis Rossi para realizar tal análise. Identificamos nesse texto os personagens da enunciação, os locutores e os enuciadores. Na enunciação irônica o locutor traz para o espaço do discurso os pontos de vistas contrastantes dos enunciadores, mas o locutor não assume tais pontos de vista. Os enunciadores descritos na análise do texto são: o enunciador ingênuo, El, o enunciador moralizante, E2 e o enunciador sarcástico, E3. Ao descrevermos os topos e formas tópicas acessadas por esses enunciadores ratificamos a hipótese desse trabalho: a ironia caracteriza um concerto polifónico instaurado no jogo da interlocução, configura-se como um fenômeno pragmático, e seu significado é uma implicatura. | pt_BR |
dc.format.extent | 125 f. : il., tabs. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.relation | Disponível em formato digital | pt_BR |
dc.subject | Ironia na literatura | pt_BR |
dc.subject | Letras - Teses | pt_BR |
dc.subject | Discussões e debates | pt_BR |
dc.subject | Dissertações - Letras | pt_BR |
dc.title | A ironia em função argumentativa | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |