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dc.contributor.advisorFaraco, Carlos Alberto, 1950-pt_BR
dc.contributor.authorMessagi Júnior, Máriopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-06-17T18:19:05Z
dc.date.available2020-06-17T18:19:05Z
dc.date.issued1998pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/24397
dc.descriptionOrientador: Carlos Alberto Faracopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Curso de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 03/12/1998pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração : Linguística de língua portuguesapt_BR
dc.description.abstractResumo: A posição que o jornalismo ocupa na sociedade está assentada sobre certos pressupostos. Um deles é o de que a imprensa é imparcial, a-ideológica, retrato fiel dos acontecimentos. Para se afirmar desta forma, o jornalismo tem que, ciente ou não, se valer de um conceito de língua como um código neutro. Apenas um código neutro permitiria que o jornalismo transmitisse informações de forma também neutra Tal conceito encontra eco em teorias lingüísticas estruturalistas, como a de Ferdinand de Saussure. Junto com a neutralidade, a objetividade jornalística é outro cânone questionável. O jornalismo, calcado na tese de que trabalha com fatos, produz discussões conceituais e normas sobre a possibilidade e métodos necessários para a construção de um conhecimento objetivo. A presente tese propõe que o material com que trabalha o jornalismo não é composto de fatos, mas, majoritariamente, de signos ou de acontecimentos que ganham valor sígnico. Portanto, discutir e/ou buscar a objetividade não é pertinente. Tanto do ponto de vista da neutralidade do código quanto da matéria prima da qual se serve o jornalismo, é necessário um conceito de língua, signo ou palavra que apresente um maior potencial de análise e crítica. Uma real compreensão do jornalismo, como fazer lingüístico, depende, necessariamente, de uma compreensão de língua que leve em conta sua real inserção na sociedade. A crítica proposta por esta tese, no cadinho fervilhante de questionamentos aos quais o jornalismo está sujeito, busca apontar o papel ideológico desempenhado, na sociedade, pelo fazer jornalístico, tendo em vista um conceito de ideologia distinto do conceito marxista clássico, que tem guiado boa parte das críticas acadêmicas. Por este caminho, os conceitos de utopia e de ideologia de Paul Ricouer e os estudos produzidos pelo russo Mikhail Bakhtin apresentam-se como uma das melhores alternativas para a compreensão do jornalismo. Isto implica uma rejeição do modelo estruturalista e da discussão de objetividade jornalística. Os conceitos vinculados a estas formulações teóricas são poucos explicativos e menos abrangentes que a dialogia bakhtiniana.pt_BR
dc.format.extent177 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTeses - Linguisticapt_BR
dc.subjectJornalismopt_BR
dc.subjectJornalismo - Linguagempt_BR
dc.titleDiálogos em monólogo : jornalismo impresso, linguagem e ideologiapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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