Macrófitas aquáticas na remoção de eritromicina da água
Resumo
Resumo : A contaminação das águas no Brasil e no mundo acontece historicamente devido à diversos fatores e é vista como um problema de saúde pública. Devido à contaminação da água e do solo, microrganismos são cada vez mais expostos a antibióticos, podendo acarretar na seleção de bactérias resistentes. Algumas classes de antibióticos tem grande persistência no ambiente, e dentre elas a dos macrolídeos representa uma das mais comumente utilizadas. A eritromicina é um macrolídeo de grande importância, listado como Medicamento Essencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e também apontada como um antibiótico de alerta por apresentar alto potencial de seleção de bactérias resistentes. Neste contexto, se faz necessário o desenvolvimento de tecnologias para mitigar a ocorrência deste antibiótico no solo e cursos d’água. A fitorremediação é apresentada como uma possível alternativa para descontaminação das águas, sendo que o potencial fitorremediador de macrófitas aquáticas tem sido amplamente estudado. No presente estudo avaliou-se a capacidade fitorremediadora, do antibiótico eritromicina, de quatro espécies de macrófitas aquáticas. As espécies Salvinia auriculata e Lemma minor foram escolhidas como macrófitas flutuantes, ao passo que Myriophyllum aquaticum e Rotala sp foram escolhidas como espécies de macrófitas submersas. Espécies submersas demonstraram maior eficiência na fitorremediação de eritromicina da água, embora todas as espécies possam ser indicadas como boas fitorremediadoras tendo apresentado tolerância e boa capacidade de depuração do antibiótico após exposição a concentrações ambientalmente relevantes
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