Mostrar registro simples

dc.contributor.authorBach Júnior, Jonaspt_BR
dc.contributor.otherStoltz, Tania, 1963-pt_BR
dc.contributor.otherVeiga, Marcelo dapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-08-04T17:46:12Z
dc.date.available2020-08-04T17:46:12Z
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/32322
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Tania Stoutzpt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Marcelo da Veigapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 27/02/2012pt_BR
dc.descriptionBibliografia: fls. 371-382pt_BR
dc.description.abstractResumo: O estudo teve como objetivo desenvolver uma discussão sobre as propostas educativas de Paulo Freire e Rudolf Steiner com foco no conceito de liberdade. Primeiramente, os fundamentos de ambos os autores foram revisitados. Em Steiner, as fontes foram Schiller, Schelling e Goethe. A epistemologia fenomenológica de Goethe foi apresentada como a base para a ideia de liberdade. O pensamento intuitivo e o individualismo ético são os princípios de uma evolução da consciência humana que traduzem a liberdade. No campo educacional, liberdade corresponde à ideia de autoeducação. De um ponto de vista epistemológico, autoeducação significa a capacidade de recriar a ação, através do pensamento intuitivo, de acordo com a percepção contextual. Em Freire as fontes foram o existencialismo de Mounier e Jaspers, o idealismo de Hegel, a fenomenologia de Husserl e o materialismo histórico-dialético de Marx. Na perspectiva de Freire, uma educação para a liberdade implica no desenvolvimento de uma consciência crítica relacionada com a ação para transformação da realidade. A luta pela libertação social de Freire inclui a consciência da internalização do opressor pelo oprimido, da necessidade da unidade dialética entre reflexão e ação e da cointencionalidade da mente numa abordagem dialógica com os outros. O estudo apresenta também uma pesquisa empírica de cunho qualitativo voltada a investigar o que significa educação para a liberdade para os professores da Pedagogia Waldorf. Foram entrevistados seis professores de escolas Waldorf do Brasil. Os dados dos entrevistados foram gravados, transcritos e interpretados pelo pesquisador. A partir da identificação de categorias de análise no material coletado, os resultados evidenciaram que os professores entendem educação para a liberdade como: desenvolvimento integral do pensar, sentir e querer; elaboração de autoconhecimento; e superação de determinismos. No depoimento dos professores não houve menção à epistemologia fenomenológica de Goethe. O dogmatismo em relação à adoção de prescrições foi apontado como principal desafio a ser superado para a compreensão da Pedagogia Waldorf. O diálogo entre as teorias de Freire e Steiner mostrou-se produtivo em relação à questão da liberdade. Argumenta-se em favor de uma complementaridade entre a ideia de individualidade (Steiner) e a luta pela libertação social (Freire). As convergências e divergências entre os dois autores foram criticamente discutidas. A discussão orienta-se a partir de uma visão ampliada sobre a teoria dos dois autores. A educação como processo maiêutico é o ponto de maior afinidade entre ambos os autores. A pesquisa sugere que a problematização do oprimido seria importante nas discussões em torno de uma educação para a liberdade na Pedagogia Waldorf. Propõe-se uma Pedagogia Waldorf Crítica conectada à sua própria base epistemológica e enriquecida com a potencialidade do debate de Freire sobre a educação.pt_BR
dc.description.abstractAbstract:The study was aimed at developing a discussion about the educational proposals of Paulo Freire and Rudolf Steiner focused on the concept of freedom. Firstly, the foundations of both authors were revisited. In Steiner the sources were Schiller, Schelling and Goethe. The phenomenological epistemology of Goethe was presented as a base for the idea of freedom. The intuitive thinking and the ethical individualism are the principles of an evolution of human awareness that represent the freedom. At the educational field the freedom corresponds to the idea of self education. From an epistemological point of view, self education means the capacity of recreating the action through the intuitive thinking in accord to the contextual perception. In Freire the sources were the existentialism of Mounier and Jaspers, the Hegel's idealism, the Husserl's phenomenology and Marx's dialectical materialism. In Freire's perspective, an education toward freedom implies the development of a critical awareness related with an action to the transformation of the reality. The struggle for social liberation includes the consciousness about the internalization of the oppressor by the oppressed, about the dialectical unity between reflection and action and about the co-intentionality of mind in a dialogical approach with the others. The study also presents a qualitative empirical research to investigate what means - for the Brazilian Waldorf teachers - education toward freedom. Six teachers in Waldorf schools in Brazil were interviewed. The data gathered from the respondents were recorded, transcribed and interpreted by the researcher. Through the identification of categories of analysis, the results showed that teachers understand education toward freedom as: integral development of thinking, feeling and willing, elaboration of self-knowledge, and overcoming of determinism. In the interviews there was no mention about the phenomenological epistemology of Goethe. The admission of prescriptions was appointed as dogmatism and as the main challenge to be overcome for an understanding of Waldorf education. The dialogue between the theories of Freire and Steiner proved to be productive on the issue of freedom. It is argued in favor of a complementarity between the idea of individuality (Steiner) and the struggle for social liberation (Freire). The convergences and divergences between the two authors were critically discussed. The discussion is guided from a broader view on the theory of the two authors. Education as maieutic process is the point of greatest affinity between both. The research suggests that the problematization of the oppressed would be important in the discussion about an education toward freedom in the Waldorf Pedagogy. It is proposed a Critical Waldorf Pedagogy connected to its own epistemological base and enriched with the potentiality of the debate on the education of Freire.pt_BR
dc.format.extent413 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectFreire, Paulo, 1921-1997pt_BR
dc.subjectSteiner, Rudolf, 1861-1925pt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectEducaçao - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectWaldorf, Metodo de educaçãopt_BR
dc.subjectPedagogia criticapt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleA pedagogia Waldorf como educação para a liberdade : reflexões a partir de um possível diálogo entre Paulo Freire e Rudolf Steinerpt_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples