Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorDuarte, André de Macedo, 1966-pt_BR
dc.contributor.otherBident, Christophe, 1962pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.creatorDionizio, Mayara Joicept_BR
dc.date.accessioned2024-04-03T12:59:36Z
dc.date.available2024-04-03T12:59:36Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/87281
dc.descriptionOrientadores: Prof. Dr. André de Macedo Duartept_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Christophe Bidentpt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 21/10/2022pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 331-340pt_BR
dc.description.abstractResumo: Ao longo da obra blanchotiana é notável a aparição do personagem Lázaro. Figurando uma outra versão do Lázaro bíblico, esse personagem prefigura a morte mesma, enquanto sujeito e objeto de si, ao ressuscitar para a morte e não para a vida. A partir de sua primeira aparição, em Thomas L'Obscur (1941) até a sua última aparição, em "Le grand refus" (1959), Lázaro concentra em si - além das questões pertinentes à morte em sua relação com o fora do sentido e das mutações próprias à palavra literária - muitas das reflexões centrais da obra blanchotiana: neutro, experiência, noite, enigma, obra, alteridade e comunidade. Desta forma, volto-me para essas obras em que a presença de Lázaro é anunciada sempre quando o que está em jogo é a palavra em sua ambivalência afirmativa/negativa, evocando assim a ressurreição como operação literária. Essas passagens se mostram como um mapa na obra de Blanchot, que funciona como um guia, para mim, e segundo o qual eu costuro a tessitura do presente texto. Delimitadas essas passagens, me dedico em investigar a fortuna tanto crítica quanto literária da obra blanchotiana sob essa ótica lazariana. A partir disso, estabeleço caminhos pelos quais encontro Lázaro em Blanchot e, para além destes rastros, formulo e situo conceitos, por vezes próprios, para pensar esse personagem. Conceitos estes que dialogam e partem do caminhar do personagem - seja a partir da noção de pas, seja pela forma como Lázaro caminha pela obra blanchotiana - e que se liga, por fim, às noções de vagabondage, de estrangeiro, de imigrante, entre outros grupos marginalizados. Grupos que constituem, neste trabalho, o que chamo, a partir da leitura crítica do argumento da comunidade blanchotiana, de comunidade lazariana. Portanto, neste trabalho, analiso todas essas perspectivas inscritas sob esse Lázaro, situando-as em seu caráter político, artístico, aforístico e sempre, sempre sob as dimensões performativas da palavra literária.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Throughout Blanchot's work, the appearance of the character Lazarus is remarkable. Figuring another version of the biblical Lazarus, this character prefigures death itself, as subject and object of itself, by resurrecting to death and not to life. From his first appearance, in Thomas l'Obscur (1941) until his last appearance, in "Le grand refus" (1959), Lazarus concentrates in himself - besides the pertinent questions about death in its relation to the outside of meaning and the mutations proper to the literary word - many of the central reflections of Blanchot's work: neutral, experience, night, enigma, work, alterity and community. The thesis thus turns to works in which the presence of Lazarus is always announced while what is at stake is the discourse in its affirmative/negative ambivalence, thus evoking resurrection as a literary operation. These passages are presented as a map in Blanchot's work, which serves as a guide, for me, and according to which the weaving of the present text is sewn. After delimiting these passages, the text is dedicated to the critical and literary fortune of Blanchot's work from this Lazarian perspective. From there, the paths by which Lazarus finds himself in Blanchot are traced and, in addition to these traits, concepts, sometimes mine, are formulated and located to think about this character. Concepts that dialogue and start from the character's walk - whether from the notion of step, or from the way Lazarus walks in Blanchot's work - and that are related, finally, to the notions of vagrancy, foreigners, immigrants, among other marginalized groups. Groups that constitute, in this work, what is called, from the critical reading of the Blanchotian community's argument, the Lazaréenne community. Thus, in this work, all these perspectives inscribed under this Lazarus are analyzed, placing them in their political, artistic, aphoristic and always, always under the performative dimensions of literary discourse.pt_BR
dc.description.abstractRésumé: Tout au long de l'oeuvre blanchotienne, l'apparition du personnage de Lazare est remarquable. Figurant une autre version du Lazare biblique, ce personnage préfigure la mort elle-même, comme sujet et objet d'elle-même, en ressuscitant à la mort et non à la vie. De sa première apparition, dans Thomas l'Obscur (1941) à sa dernière, dans " Le grand refus " (1959), Lazare concentre en lui - outre les questions pertinentes sur la mort dans son rapport au hors-sens et les mutations propres à la parole littéraire - plusieurs des réflexions centrales de l'oeuvre de Blanchot : le neutre, l'expérience, la nuit, l'énigme, le travail, l'altérité et la communauté. La thèse se tourne ainsi vers les oeuvres dans lesquelles la présence de Lazare est toujours annoncée alors que l'enjeu est la parole dans son ambivalence affirmative/négative, évoquant ainsi la résurrection comme opération littéraire. Ces passages se présentent comme une carte dans l'oeuvre de Blanchot, qui fonctionne comme un guide, pour moi, et selon lequel sont cousus le tissage du présent texte. Après avoir délimité ces passages, le texte est consacré à la fortune critique et littéraire de l'oeuvre de Blanchot dans cette perspective lazaréenne. A partir de là, les chemins par lesquelles Lazare est trouvé chez Blanchot sont tracés et, au-delà de ces traces, sont formulés et situés des concepts, parfois les miens, pour penser ce personnage. Concepts qui dialoguent et partent de la marche du personnage - soit à partir de la notion de pas, soit de la façon dont Lazare marche dans l'oeuvre de Blanchot - et qui se rattachent, enfin, aux notions d'Autrui, d'étranger, d'immigré, entre autres groupes marginalisés. Des groupes qui constituent, dans ce travail, ce que sont appelés, à partir de la lecture critique de l'argument de la communauté blanchotienne, la communauté lazaréenne. Par conséquent, dans ce travail, sont analysées toutes ces perspectives inscrites sous ce Lazare, en les situant dans leur caractère politique, artistique, aphoristique et toujours, toujours sous les dimensions performatives de la parole littéraire.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectBlanchot, Maurice, 1907-2003pt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.titleAs prefigurações da morte como sujeito : o Lázaro de Blanchotpt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples