A pesca de polvos no Brasil : métodos, agentes, gestão do recurso
Resumo
Resumo : Este trabalho reúne informações sobre a pesca e o estudo de polvos no Brasil, disponibilizando instrumento auxiliar para a gestão do recurso. Utilizaram-se como fonte principal dos dados os relatórios brasileiros da pesca, a produção bibliográfica sobre capturas de polvo no Brasil, registros de Grupos de Pesquisa na Plataforma Lattes/CNPq, e uma coletânea de depoimentos de pescadores de Matinhos-PR. Foi usado o teste estatístico qui-quadrado (? 2 ) de Pearson para determinar o valor estatístico dos resultados. Constatou-se aumento da pesca de polvos no Brasil desde os anos 1950 a 2011, com pico em 2002. O estado que mais contribuiu para a pesca de polvos entre 1990 e 2007 foi o Rio de Janeiro, porém de 2003 a 2007, São Paulo apresentou o maior valor. A técnica mais eficiente para a pesca do polvo é a de espinhéis com potes, porém também o bicheiro é muito empregado. O valor do quilograma de polvo mostrou valorização ao longo dos anos. O polvo-comum Octopus vulgaris, foi a espécie mais pescada no Brasil e também no mundo, mostrando pouca variedade genética entre as populações do Rio de Janeiro e portuguesas. Apenas dois Grupos de Pesquisa sobre polvos são registrados como tal na Plataforma Lattes. Das oito espécies pescadas no Brasil nenhuma tem medidas para direcionadas a conservação
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- Bacharelado [1169]