Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorNegrelle, Raquel Rejane Bonato, 1956-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetalpt_BR
dc.creatorD'Angelis, Amanda Silva Rochapt_BR
dc.date.accessioned2023-12-15T15:41:07Z
dc.date.available2023-12-15T15:41:07Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/83593
dc.descriptionOrientadora: Profa Dra. Raquel Rejane Bonato Negrellept_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Defesa : Curitiba, 21/12/2021pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 105-106pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Produção Vegetalpt_BR
dc.description.abstractResumo: O Brasil é o país com a maior diversidade genética vegetal do mundo, abrigando alguns dos ecossistemas mais biodiversos do planeta, a Amazônia, Mata Atlântica e o Cerrado. O aproveitamento racional de produtos florestais não madeireiros (PFNM) permite o desenvolvimento local associado à conservação, por meio do estabelecimento de cultivos ou enriquecimento da floresta. Nesse sentido, as espécies vegetais aromáticas destacam-se pela atividade biológica de seus princípios ativos, em especial, os óleos essenciais (OEs). Estes compostos aliam o potencial aromático à frequente ação antimicrobiana e antioxidante, sendo empregados nas indústrias alimentícia, cosmética, química, domissanitária, farmacêutica e em culturas agrícolas e veterinária. O setor de OEs é bastante expressivo internacionalmente, tendo movimentado aproximadamente US$ 5,49 bilhões em 2019, a uma taxa de crescimento médio anual de 7,4%, entre 2010 e 2019. A demanda por OE tradicionais é crescente, porém há grande interesse por novos princípios ativos, principalmente destinados à indústria cosmética, farmacêutica e de aromaterapia. A despeito da vasta biodiversidade vegetal brasileira, parcas iniciativas de cultivo e manejo de novas fontes vegetais de OEs tem sido registradas no país. O conhecimento científico sobre as espécies, em geral, encontra-se fragmentado e disperso, assim como o entendimento acerca de suas dinâmicas comerciais. Visando subsidiar o maior aproveitamento desses recursos e o desenvolvimento integrado das cadeias produtivas, apresentam-se resultados de pesquisa que: 1 - analisou a evolução do mercado nacional e internacional de OEs no período recente e o potencial de expansão competitiva da indústria brasileira no cenário mundial; 2 - realizou o diagnóstico das dinâmicas gerais de produção e beneficiamento de espécies aromáticas nativas, e, em particular, estabeleceu um panorama detalhado para a região Sul do país; 3 - avaliou o cenário atual de consumo de OEs da flora nativa e potencial de inserção destes nos segmentos de aromaterapia e cosmética natural; e 4 - traçou um panorama das publicações científicas acerca dos OEs de espécies da flora brasileira, permitindo o reconhecimento das principais lacunas de conhecimento. Pôde-se constatar que o Brasil apresenta destaque no mercado internacional de OEs de pau-rosa, OE de eucalipto, hidrolatos e subprodutos terpênicos, para além dos OEs cítricos. Para demais produtos provenientes da ampla diversidade nacional de plantas aromáticas, não existe registro e detalhamento de comercialização. Visando a inserção de novos produtos da biodiversidade local nesse mercado, destaca-se a necessidade de que a indústria nacional garanta a qualidade, pureza e fornecimento dentro de padrões demandados e homogêneos. Verificou-se que, à exceção de poucas culturas já bem estabelecidas comercialmente, os núcleos produtivos identificados representavam iniciativas heterogêneas de aproveitamento comercial de espécies de ocorrência local, algumas delas baseadas em atividade extrativista. A região Sul do Brasil apresentou destaque na análise, com destilarias de escala comercial importante, e atendendo à demanda das indústrias cosmética, farmacêutica e de aromaterapia. A investigação acerca do consumo dos OEs em questão indicou uma inserção ínfima desses produtos pela indústria nacional de cosméticos naturais, sendo discutidos os fatores que limitam a comercialização de produtos com base em espécies da flora brasileira. Para o setor de aromaterapia, constatou-se relevância incipiente de OEs da flora nativa, com destaque para as espécies copaíba (Copaifera sp.), sangue-de-dragão (Croton lechleri) e erva-baleeira (Varronia curassavica). Verificou-se o papel fundamental das instituições de ensino, editoras e centros de pesquisa no incremento da demanda por esses produtos. Em relação ao cenário de pesquisa, as área de química microbiologia, farmacologia e ciências agrárias apresentaram destaque, verificando-se uma carência de estudos relacionados ao manejo de espécies florestais e a aspectos econômicos da produção. O total de 693 publicações identificadas representam estudos pontuais e muitas vezes descontínuos, mas que, adequadamente sistematizados, configuram uma base significativa para a definição de espécies prioritárias e orientação dos rumos de pesquisa.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Brazil is the country with the highest vegetal genetic biodiversity in the world, with some of the most biodiverse ecosystems in the planet: the "Mata Atlântica" and the "Cerrado". The rational exploitation of non-wood forest products (NWFPs) allows the local development associated to conservation, through the establishment of planting or forest enrichment. Thus, the vegetal aromatic species must be highlighted by their active ingredients' biological activity, specifically the essential oils (EO). These compounds integrate the aromatic potential to the frequent antimicrobial action and antioxidant, and they are used in the food, cosmetic, chemical, sanitary, pharmacy and aromatherapy industries, besides being exploited to protect the agricultural and veterinarian chains. The EO's sector is quite expressive internationally, raising US$ 5,49 billion in 2019, at a rate of 7,4% of annual growth. The traditional EO's demand is growing, however, there is a great interest for new active ingredients, especially the ones related to the cosmetic, pharmaceutic and aromatherapy industries. Regarding the large vegetal Brazilian biodiversity, few planting and management initiatives for new EO sources are registered in Brazil. The scientific knowledge about the species, in general, is fragmented and spread, as well as the understanding about their commercial dynamics. Aiming to subsidize a larger exploitation of these resources and the integrated development of their production chains, we present the results of the research that: 1 - evaluated the national and international EO's Brazilian market in the recent years and the potential to expand and compete with others in a worldwide outlook; 2 - we performed the diagnosis of general dynamics of native aromatic species planting and distillation of EO in Brazil, and, we specifically stablished a detailed outlook to the south Brazil; 3 - evaluated the current background consumption of the EO from the native flora and their potential of insertion in aromatherapy and natural cosmetics chains; and 4 - performed a survey of the scientific publications related to the EO species from the Brazilian flora, allowing the recognition of the main knowledge gaps. It could be seen that Brazil stands out in the international EO market for the production of hydrates, rosewood EO and eucalyptus EOs, in addition to citrus EOs. For other products from the national diversity of aromatic plants, there is no record and detailing of the production. Aiming at the insertion of new products from local biodiversity, it is necessary for the national industry to guarantee the quality, purity and supply within demanded and homogeneous standards. It was found that, with exception of a few cultures that were already commercially well established, the identified production centers represented heterogeneous initiatives for the commercial use of local species, some of them based on extractivism. The Southern region of Brazil was highlighted in the analysis, with EOs distilleries of important commercial scale. The investigation about the consumption of the EOs indicated a negligible insertion of these products by the national natural cosmetics industry, and the factors that limit the commercialization of products bases on species of the Brazilian flora are discussed. For the aromatherapy sector, it was found incipient relevance of EOs from the native flora, with empashis on the species copaíba (Copaifera sp.), sangue-de-dragão (Croton lechleri) and erva-baleeira (Varronia curassavica). The fundamental role of education institutions, publishers and research centers in EOs of Brazilian flora demand was verified. Regarding the research scenario, chemistry, microbiology, pharmacology and agrarian sciences were highlighted, with a lack of studies related to the management of forest species and economic aspects of production. The total of 693 publications identified represent specific and often discontinuous studies, but, if properly systematized, constitute a significant basis for defining priority species and guiding research directions.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEssências e óleos essenciaispt_BR
dc.subjectPlantas aromaticaspt_BR
dc.subjectProduçao vegetalpt_BR
dc.subjectAgronomiapt_BR
dc.titleBiodiversidade aromática brasileira : conhecimento, produção e consumo de óleos essenciais nativospt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples