Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMoutinho, Luiz Damon Santos, 1964-pt_BR
dc.contributor.authorPrates, Marcelopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.date.accessioned2019-11-08T17:15:27Z
dc.date.available2019-11-08T17:15:27Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/44735
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Luiz Damon S. Moutinhopt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 08/07/2016pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 325-329pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: História da Filosofia Moderna e Comtemporâneapt_BR
dc.description.abstractResumo: O objetivo desta pesquisa é investigar o estatuto da finitude em Sartre. Tal investigação se faz necessária devido à variação das caracterizações e modos de tratamento que ela sofre na obra do filósofo, sempre manifestada nos esforços de resolver uma das antinomias básicas do seu pensamento, a saber, o dualismo entre a liberdade e a alienação. Esse dualismo que tem por fundo o dualismo metafísico do ser e do fundamento impossibilita uma tomada da finitude do finito, dificultando a imagem desta na filosofia de Sartre. Em O Ser e o nada a finitude é compreendida como nada de fundamento; nos Cadernos para uma moral como desejo e reconhecimento do fracasso da paixão que assola o para-si; na Crítica da razão dialética como práxis; e nas ultimas entrevistas (Situações IX e X) e nas biografias Baudelaire, Saint Genet, Mallarmé, sobretudo em O idiota da família, pela noção de vivência. Esses tratamentos diferenciados se devem à ambiguidade tocante à noção própria de liberdade, qual seja, sua relação com a alienação, problema insistente na filosofia de Sartre sempre a corroer a positividade da finitude, uma vez que denotam um estado de perda ou dissimulação da mesma por conta de alguma forma de alienação. Todavia, ela se mostra por um lado, intrínseca ao ato mesmo de liberdade, por outro como insuperável na situação, onde toda transgressão pelo projeto tende a findar sempre numa nova forma de alienação pela irrealização ontológica do mesmo, tornando-a insuperável de modo a comprometer de forma geral a própria finitude. Nossa hipótese é que essas dissonâncias da finitude na filosofia de Sartre deveria nos levar não tanto às modificações que ela sofre, mas à consideração do seu peso positivo e o esforço de Sartre para tanto, de modo que gradualmente em sua filosofia ela se sobreporia a tal ambiguidade. Isso só será possível quando em seu pensamento a historicidade própria do indivíduo ganhar relevância, superando todo abstracionismo quer seja da liberdade, quer seja da alienação, com a consideração da totalidade temporal do existente e das diferenciações que ela sofre não como finitude, mas como processo de finição. Tal processo será consolidado pela condição de constituição e personalização na medida em que passa a se sobrepor em seu pensamento não a consciência mas o indivíduo na totalidade de sua vida. Esses processos possibilitarão a tomada do indivíduo na constituição de uma identidade estilística como a forma própria de assumir a alienação, um modo singular de ultrapassa-la, para além do fato da existência, isto é, com o sobrepeso histórico da liberdade sobre o ontológico, cuja singularidade do indivíduo expressa o modo próprio da finitude como diferença. Diferença denotada por uma qualidade singular, veremos uma sobreposição da estética com relação a moral e a assunção da dramaticidade pela filosofia como forma de elucidação da finitude do finito. Por fim, expressando uma inversão na filosofia de Sartre, veremos que na totalidade de sua obra figura a liberdade como sua qualidade própria, melodia frequente sob ritmos variantes, diferença e tempo de sua finitude. Palavras-chave: Metafísica, Ontologia, Dialética, Psicanálise Existencial, Finitude.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This research aims to investigate the state of finitude in Sartre. Such research is necessary because it undergoes variation of the characterizations and different modes of treatment in the philosopher's oeuvre; it is always revealed in the efforts to solve one of the basic antinomies of his thought, namely, the dualism between freedom and alienation. This dualism that is based on the metaphysical dualism of the being and the foundation makes impossible to consider the finitude of the finite, hindering its image in Sartre's philosophy. In Being and Nothingness the finitude is understood as nothing of substance; in Notebooks for an Ethics as desire and recognition of the failure of passion that devastates the for-itself; in the Critique of Dialectical Reason as praxis; and in his last interviews (Situations IX and X) and in the biographies Baudelaire, Saint Genet, Mallarme, especially in The Family Idiot, by the concept of experience. These different treatments are due to the ambiguity regarding the very notion of freedom which is its relation to the alienation, a persistent problem in Sartre's philosophy that always destroys the positivity of finitude, since they reflect a state of loss or dissimulation of finitude itself because of some kind of alienation. However, it shows itself on the one hand, intrinsic to the act of freedom, on the other as insuperable in the situation where every transgression by the project tends to always end in a new form of alienation by the ontological irrealization of it, making it unsurpassed in such a way it can generally compromise the finitude itself. Our hypothesis is that these dissonances of finitude in the philosophy of Sartre should take us not so much to the changes it undergoes, but to the consideration of its positive weight and Sartre's effort to do so, so that gradually in his philosophy it would overlap to such ambiguity. This will be only possible when in his thought the individual's own historicity gains relevance, surpassing all abstractionism whether of freedom or of the alienation, with consideration of temporal totality of the existing and of differentiations that it goes through not as finitude, but as a finition process. This process will be consolidated by the condition of constitution and personalization as it starts overlapping in his thinking not the consciousness but the individual in his/her life totality. These processes will enable to consider the individual in the constitution of a stylistic identity as the own way to assume the alienation, a singular way of exceeding it and surpasses it, beyond the fact of existence, that is, with the historical overweight of freedom on the ontologic, which the individual's singularity expresses the finitude mode as difference. Difference denoted by a singular quality, we will see an aesthetic overlap in relation to the moral and assumption of dramatization by philosophy as a way of clarifying the finitude of the finite. Finally, expressing a reversal in Sartre's philosophy, we will see that in his oeuvre it is portrayed freedom as his own quality, frequent melody in variable rhythms, difference and time of his finitude. Keywords: Metaphysics, Ontology, Dialectics, Existential Psychoanalysis, Finitude.pt_BR
dc.format.extent330 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectMetafisicapt_BR
dc.subjectOntologiapt_BR
dc.subjectPsicanálise - Teoria do conhecimentopt_BR
dc.subjectFinitudept_BR
dc.titleTempo e diferença : sobre o estatuto da Finitude em Sartrept_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples