Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCésar, Maria Rita de Assis
dc.contributor.authorNogueira, Juslaine de Fátima Abreu
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação
dc.date.accessioned2015-11-30T15:46:52Z
dc.date.available2015-11-30T15:46:52Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/40278
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Maria Rita de Assis César
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 26/03/2015
dc.descriptionInclui referências : f. 197-205
dc.description.abstractResumo: A incorporação do vocabulário nosológico nas vozes da Educação contemporânea vem possibilitando uma ampla discursivização de crianças e jovens como subjetividades portadoras de transtornos mentais. Esta pesquisa, então, nasce da indagação sobre quais são as condições que têm possibilitado ao discurso psiquiatrizante tornar-se uma de nossas grandes verdades pedagógicas, a ponto de encaminharmos os alunos para serem laudados e medicados pelos saberes e práticas neuropsiquiátricos, bem como promovermos a judicialização da infância. Para tanto, apropriando-se do conceito foucaultiano de governamentalidade e biopolítica, o primeiro ato desta pesquisa consiste, fundamentalmente, em uma análise de prontuários de crianças encaminhadas pela escola a centros de atendimento especializado/avaliação psicopedagógica, nos quais há a fabricação de uma refinada narrativa sobre os corpos infantis, fazendo-nos apostar na arquitetura do que chamaremos de dispositivo pedagógico psiquiatrizante. Entendemos que tal dispositivo engendra um tipo de regulação das condutas infantis que possibilita melhor abarcar a população das crianças numa política identitária de sujeito de direito, reinserindo os corpos e condutas desviantes em novos gradientes de normalidade e garantindo que mesmo as subjetividades que ocupam as franjas da inclusão - as que têm escapado do já estabilizado, decifrável e bem montado script das classificações - sejam abocanhadas. Num segundo ato, este trabalho localiza a importância que o termo conduta traz às pesquisas foucaultianas tardias e, também num chamamento deleuziano, faz uma inflexão para pensar os comportamentos transbordantes das salas de aula como condutas-em-resistência, através das quais podemos realizar um "diagnóstico de devires". Assim, a partir das noções de estética da existência e de cuidado de si, esta pesquisa reproblematiza o olhar sobre as condutas insurgentes na Educação, trazendo a personagem Estamira, do documentário brasileiro dirigido por Marcos Prado (2004), bem como a pedagogia queer para ensaiar relações educativas mais além da normalização, da identidade, da tolerância e da inclusão, desafiando-nos à construção de uma relação-outra com a verdade na Educação, numa perspectiva menos jurídico-econômica e mais ético-estética. Palavras-chave: Dispositivo Psiquiatrizante. Inclusão Neoliberal. Estética da Existência. Estamira. Pedagogia Queer.
dc.description.abstractAbstract: The incorporation of nosological vocabulary on voices of contemporary education has enabled a wide discursivization regarding to children and youth as subjectivities with mental disorders. This research comes from the question concerning to the conditions that have allowed this speech become one of our great teaching truths therefore this has gone up to the point that we set the students to be diagnosed and treated by the knowledge and neuropsychiatric practice as well promoting the submission of children 's lives to numerous legal proceedings. Therefore, appropriating of Foucault's concept of govermentality and biopolitics, the first act of this research is primarily on an analysis of children's medical records sent by the school to specialized care centers in order to get a psychopedagogic evaluation, where there is the making of an accurate narrative about children's cases, leading us to bet on the architecture of which we will call psychiatry pedagogical device. We understand that this device generates a type of regulation of children behavior that enables better encompass the population of children in a political identity of a right holder, reinserting the cases and deviant behavior in new normal gradients and ensuring that even the subjectivities that occupy the fringes of inclusion - those that have escaped the already stabilized, decipherable and well mounted script of ratings - can be embraced. In the second act, this work locates the importance that the term "conduct" brings to the research in late Foucault's, Deleuze is also a call, in which the researcher makes a shift to consider the overflowing behavior in classrooms as-conduct in-resistance, through which we can realize a "diagnosis of becomings". Thus, from the aesthetic notions of existence and self-care, this research quarrels the look on insurgents conduct in Education, bringing Estamira, character in the Brazilian documentary directed by Marcos Prado (2004), as well as the Queer pedagogy witch rehearses educational relations further standardization, identity, tolerance and inclusion, challenging us to build a relationship-one with the truth in Education is a less legal and economic perspective and more ethical and aesthetic. Keywords: Psychiatry Device. Neoliberal Inclusion. Aesthetics of Existence. Estamira. Queer Pedagogy.
dc.format.extent205 f. : il. algumas color., retrs.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.languagePortuguês
dc.relationDisponível em formato digital
dc.subjectEducação
dc.titleDiscursos de psiquiatrização na educação e o governo dos infames da escola : entre cifras de resiliência e acordes de resistência
dc.typeTese


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples