Mostrar registro simples

dc.contributor.authorTrautwein, Mariana M.pt_BR
dc.contributor.otherGuimarães, Maximiliano, 1972-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2020-06-25T14:11:16Z
dc.date.available2020-06-25T14:11:16Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/36913
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Maximiliano Guimarãespt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa: Curitiba,24/04/2013pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta dissertação de mestrado tem por objetivo avançar na compreensão dos verbos auxiliares do Português Brasileiro, ampliando as descrições e refinando as análises de seu comportamento. O próprio estatuto categorial dos verbos auxiliares será revisto com base em (i) dependências morfossintáticas e possibilidades de combinação em estruturas sequências de múltiplos auxiliares; e (ii) estruturas com dupla realização do sujeito, uma delas aparentando ser um pronome resumptivo. Com base nas propostas de Chomsky (1957), Ross (1969), Lasnik (2000), Hornstein (2001, e trabalhos subsequentes) e Guimarães e Mendes (2013), propomos uma análise para dados como (1-3), paralelamente revendo algumas posições já sedimentadas sobre os verbos auxiliares do Português Brasileiro. (1) a. O Joãoi vai ELEi consertar o carro, já que ninguém se mexe. b. Não sei por que elai/j está procupada, Mariai é ELAi a linda do grupo. c. Mariai está ELAi preparando a festa já que ninguém se manifestou. d. Joãoi está ELEi sendo o mal educado aqui, não o Carlos. (2) a. Maria está ELA indo ficar chorando no ombro do Pedro, e não vice-versa. b. Maria está indo ELA ficar chorando no ombro de Pedro, e não vice-versa. c. Maria está indo ficar ELA chorando no ombro de Pedro, e não vice-versa. d. *Maria está ELA indo ELA ficar chorando no ombro do Pedro, e não viceversa. e. *Maria está indo ELA ficar ELA chorando no ombro de Pedro, e não viceversa. f. *Maria está ELA indo ELA ficar ELA chorando no ombro de Pedro, e não vice-versa. (3) a. O meninos querem ELES lavar o carro depois que ELES arrumarem a casa. b. Os meninos parecem ELES estar conversando enquanto ELES estudam. Os dados acima apontam que existe a possibilidade de "pronunciação" de uma cópia baixa do sujeito que passa por processo de pseudo-pronominalização nos sintagmas com os verbos auxiliares, desde que esse elemento esteja focalizado – por isso a notação em maiúsculas – e obrigatoriamente co-referencial ao sujeito. Essa possibilidade de que verbos auxiliares licenciam estruturas de controle em que essa cópia baixa passa por um fenômeno de pseudo-pronominalização para ser pronunciada como anáfora associada com foco levanta diversas questões que são o cerne deste trabalho: (i) existindo uma posição Spec nos sintagmas nucleados por auxiliares, este seria de passagem obrigatória para os DPs sujeitos?; (ii)tendo que estar obrigatoriamente em foco essa cópia pseudopronominalizada, qual a informação focalizada, já que auxiliares são tradicionalmente considerados verbos não atribuidores de papel temático a um argumento externo?; (iii) os verbos auxiliares atribuiriam, então, algo como um papel temático, ou um papel quasi-temático, que possa servir de informação focalizada?; (iv) se esses verbos possuírem posição de argumento externo e atribuírem um papel temático ou quasi-temático, não seriam eles mais parecidos com os verbos plenos como defendeu Ross (1969)?; (v) nessa perspectiva, poderíamos, então, tratar os auxiliares como verbos de controle, dada a similaridade de seus comportamentos?pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This Master’s Thesis aims at advancing our understanding of the behavior of auxiliary verbs in Brazilian Portuguese, expanding the descriptions and fine tuning the analysis of their behavior. The categorial status of auxiliary verbs itself will be revised based on (i) morphosyntactic dependencies and combination possibilities in sequences of multiple auxiliaries; and (ii) structures with two instances of the subject being pronounced, one of them in the form of an apparent resumptive pronoun. Based on the proposals of Chomsky (1957), Ross (1969), Lasnik (2000), Hornstein (2001 and subsequent work) and Guimarães and Mendes (2013), we propose a new analysis the data suchlike (1-3). In parallel we review some well established positions about the behavior and description of auxiliary verbs in Brazilian Portuguese. (1) a. O Joãoi vai ELEi consertar o carro, já que ninguém se mexe. b. Não sei por que elai/j está procupada, Mariai é ELAi a linda do grupo. c. Mariai está ELAi preparando a festa já que ninguém se manifestou. d. Joãoi está ELEi sendo o mal educado aqui, não o Carlos. (2) a. Maria está ELA indo ficar chorando no ombro do Pedro, e não vice-versa. b. Maria está indo ELA ficar chorando no ombro de Pedro, e não vice-versa. c. Maria está indo ficar ELA chorando no ombro de Pedro, e não vice-versa. d. *Maria está ELA indo ELA ficar chorando no ombro do Pedro, e não viceversa. e. *Maria está indo ELA ficar ELA chorando no ombro de Pedro, e não viceversa. f. *Maria está ELA indo ELA ficar ELA chorando no ombro de Pedro, e não vice-versa. (3) a. O meninos querem ELES lavar o carro depois que ELES arrumarem a casa. b. Os meninos parecem ELES estar conversando enquanto ELES estudam. The data above indicate that there is a possibility of pronunciation of a lower copy of the subject that undergoes the process of what we call "pseudo pronominalization" in sentences with auxiliary verbs, wherein there is the restriction that this element that suffers pseudo-pronominalization must be focalized (that’s why we use the notation with capitals notation), and co-referencial with the subject. The possibility that auxiliary verbs license control structures in which a low copy undergoes pseudo-pronominalization and is pronounced as an anaphora associated with focus raises several questions that are the core of this study: (i) since there is a Spec position in the AuxP, would the subject DP necessarily have to ‘stop by’ this position on its way to its final position?; (ii) given that the lower copy of the subject must be focalized to be pronounced, there ought to be some information being focalized; then what would that semantic information be, since auxiliaries are known for not assigning any thematic information to their argument?; (iii) would auxiliary verbs, then, assign something like a theta-role, or a quasitheta-role, to serve as the focalized information?;(iv) if these verbs have an external argument position and assign a theta-role or a quasi-theta-role, wouldn’t they be more like lexical verbs as defended by Ross (1969)?; (v) in this perspective, could we treat auxiliaries as control verbs, given the similarity of their behavior?pt_BR
dc.format.extent146f. : il., grafs., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.subjectLíngua portuguesa - Gramáticapt_BR
dc.subjectVerbospt_BR
dc.titleDependências morfossintáticas entre núcleos verbais em sequência e a dupla realização do sujeito : auxiliares como verbos de controlept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples