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dc.contributor.authorStahlhoefer, Taniclaerpt_BR
dc.contributor.otherWolff, Lillian Daisy Gonçalvespt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.date.accessioned2014-07-23T17:56:31Z
dc.date.available2014-07-23T17:56:31Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35453
dc.description.abstractResumo: A queda em ambiente hospitalar é um evento traumático, multifatorial, habitualmente involuntário e inesperado, que pode ser recorrente em um mesmo paciente e, consequentemente, causar-lhe danos e demais consequências. Os fatores de risco para queda podem ser intrínsecos, relacionados ao próprio paciente, ou extrínsecos, relacionados à falta de segurança no ambiente. Portanto, há necessidade de gerenciamento de risco de quedas, que inclua a sua identificação, notificação, investigação, aprendizado com os erros e mudança de processos, com vistas a evitá-las, ou ao menos diminuir a sua ocorrência. A pesquisa teve por objetivos: caracterizar as quedas de pacientes ocorridas no ambiente hospitalar quanto aos danos causados e suas consequências; descrever o perfil demográfico e de morbidade dos pacientes que sofreram quedas no ambiente hospitalar; identificar os fatores de risco intrínsecos e extrínsecos relacionados às quedas; delinear ações para preveni-las no ambiente hospitalar. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva, quantitativa, desenvolveu-se em dois momentos caracterizados por: pesquisa documental em 46 fichas de notificação de eventos de queda ocorrida em 2012 e os respectivos prontuários; e, pesquisa descritiva observacional das condições dos ambientes em que ocorreram as quedas. Realizou-se no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC/UFPR) junto a sua Assessoria de Gestão da Qualidade. Os resultados demonstram que 30,43% dos usuários que sofreram queda sofreram algum tipo de dano, principalmente relacionados a danos físicos, e consequências como acréscimo de exames diagnósticos, prolongamento do tempo de internação e alteração ou acréscimo de terapia medicamentosa. A maioria dos pacientes apresentava idade superior a 60 anos e era do sexo masculino. Os três principais diagnósticos primários identificados se relacionaram aos grupos de doenças do aparelho circulatório (21,74%), doenças do aparelho respiratório (13,06%) e de neoplasias e tumores (10,88%); e os diagnósticos secundários mais frequentes foram doenças do aparelho circulatório (36,96%), doenças do aparelho respiratório (17,39%) e doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (15,22%). A maioria dos usuários (76,09%) utilizava medicação relacionada a fatores de risco para queda, referidos na literatura. As quedas notificadas em 2012 no HC/UFPR ocorreram, principalmente no quarto (54,35%), sendo que 68% delas foram quedas do leito. Destaca-se que em 44,44% dos prontuários analisados não foram encontrados registros do evento adverso por parte da equipe de enfermagem ou médica. O maior número de notificações foi por parte de unidades que atendem pacientes críticos (36,85%). É indispensável o esforço contínuo do hospital a fim de que os profissionais da instituição mantenham o compromisso com a identificação de riscos e o registro de informações sobre quedas nos prontuários, bem como com a notificação adequada de sua ocorrência, de modo a preveni-las e corrigir desvios da assistência e no ambiente que exponham o paciente a esse evento adverso ao cuidado.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.titleQuedas de pacientes no ambiente hospitalarpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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