Mostrar registro simples

dc.contributor.authorKünzle, Maria Rosa Chavespt_BR
dc.contributor.otherRanzi, Serlei Maria Fischer, 1955-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-07-31T18:23:09Z
dc.date.available2020-07-31T18:23:09Z
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/34920
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Serlei Maria Fischer Ranzipt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 23/02/2011pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: O objetivo deste trabalho é estudar quatro escolas que funcionaram em Curitiba entre 1965 a 1986, anos que correspondem a fundação da primeira e ao fechamento da última delas. São elas: o Jardim de Infância Pequeno Príncipe; a Escola Raphaël Hardy, a Escola Oficina e a Escola Oca. Estas escolas são definidas, pela literatura educacional, como "Escolas Alternativas", conjunto de escolas que fizeram diferentes críticas às escolas convencionais, não só no Brasil como em várias partes do mundo. Muitos dos idealizadores e fundadores das escolas que estudamos enfrentaram o Regime Militar, sendo que alguns foram perseguidos e presos e algumas escolas sofreram investigações e intervenções da Polícia. As escolas foram, fundamentalmente, espaços de cuidado e educação para os filhos destes militantes, de seus amigos e de outros simpatizantes que desejavam uma educação menos doutrinadora e autoritária, mas também serviram como espécies de trincheiras, lugar de proteção e de encontro para estas pessoas, que participavam de movimentos clandestinos e estavam impossibilitados de manter suas atividades políticas. Inspiradas nas Pedagogias Progressistas da época e fazendo críticas à pedagogia "tradicional", estas escolas trabalharam, basicamente, com elementos das Pedagogias Ativas, da Pedagogia Socialista e da Pedagogia Libertária. Estas ideias estiveram presentes nas práticas escolares, algumas vezes de maneira explícita e sistematizada, outras vezes, de maneira difusa, intuitiva. Com base nas reflexões de Michel Foucault e de Michel de Certeau, em especial nas definições de Instituição Disciplinar e de Resistência, nosso trabalho consistiu em detectar alguns movimentos de contestação à educação oficial feitos pelos idealizadores das escolas principalmente em três aspectos: na organização dos espaços e tempos escolares, nas discussões de gênero, família e moral e nos debates sobre "liberdade e limites". Além das fontes escritas (documentos escolares e jornais da época), realizamos entrevistas com diversos idealizadores e participantes das escolas. Estamos considerando este conjunto de recordações como uma "memória militante", principalmente quando os entrevistados apontam o que fizeram como um lugar de realização histórica, estabelecendo vínculos entre os seus desejos, sua militância e a história: eles, de alguma forma, em seus depoimentos, reconstroem as suas ações, marcadas por uma condição sociopolítica comum e buscam ligar o passado ao futuro que sonhavam. Nosso objetivo foi o de entender como estas pessoas colocaram em prática, por meio destas escolas, muitos de seus sonhos por uma sociedade mais livre e igualitária e como as escolas representaram mais uma manifestação do desejo de mudança, naqueles anos rebeldes da contracultura.pt_BR
dc.description.abstractResumé: Le but de cette étude est de connaître quatre écoles ont existé à Curitiba entre les années 1965 à 1986 (années de la fondation de la première et la fermeture de la dernier d'entre elles.) Sont-elles : l'école Pequeno Príncipe, l'école Raphaël Hardy, l'école Oficina et l'école Oca. Ces écoles sont définies par la littérature pédagogique dans l'ensemble des "écoles alternatives" parce qu'elles étaient contre les écoles classiques, non seulement au Brésil mais dans de nombreuses régions au monde. Au Brésil, beaucoup de créateurs et fondateurs de ces écoles ont fait face au régime militaire et certains ont été poursuivis et emprisonnés. Certaines écoles ont subi interventions et enquêtes policières. Les écoles ont servi comme lieu de soins et d'éducation pour les enfants de ces militants, des leurs amis et d'autres supporters, qui voulaient une éducation moins doctrinaire et autoritaire. Mais elles ont également servi comme une espèce de "tranchée", lieu de sécurité et de rencontre pour ces personnes, qui ont participé à des mouvements de resistance et ont été interdus de maintenir leurs activités politiques. Inspirées par les "pédagogies progressistes", critiques de la pédagogie traditionnelle, ces écoles alternatives ont travaillé principalement avec des éléments des Pédagogies Actives, de la Pédagogie Socialiste et de la Pédagogie Libertaire. Ces idées ont été incluses dans les pratiques des écoles, parfois explicitement et systématiquement, parfois de façon diffuse, intuitive. Sur la base des définitions de Michel Foucault et de Michel de Certeau, surtout leurs définitions d'Institution Disciplinaire et de Resistance, notre travail a consisté de détecter certains mouvements en réponse à un système d'éducation formelle, dans trois aspects principaux: l'organisation des espaces et des temps scolaires; dans les discussions sur le genre, la famille et la morale et sur les débats à propos de "la liberté et les limites". En dehors des sources écrites (dossiers scolaires et des journaux de l'époque), nous avons mené des entrevues avec différents créateurs et participants des écoles. Nous envisageons qu'il s'agit d'une "mémoire militante" surtout lorsque les répondants indiquent leurs souvenirs comme lieu de réalisation historique et qu'ils essaient d'établir des liens entre leurs désirs, leurs activités politiques et l'histoire: ils ont, en quelque sorte, reconstruit leurs actions marquées par une condition sociopolitique commune et ils ont essayé, par la mémoire, d'expliquer et de communiquer l'avenir dont ils rêvaient. Notre objectif est de comprendre comment ces gens ont mit en pratique, par moyen de ces écoles, beaucoup de ses rêves pour une société plus libre et plus égalitaire et la façon dont les écoles ont été des lieux de réalisations de ces années rebelles de la contre-culture.pt_BR
dc.format.extent215 f. : il. algumas color.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectTesespt_BR
dc.subjectEducação e Estado - Paranápt_BR
dc.subjectResistencia ao governopt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleEscolas alternativas em Curitiba : trincheiras, utopias e resistências pedagógicas (1965-1986)pt_BR
dc.typeTesept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples